Discurso durante a 175ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Comentários sobre a produção agrícola no estado do Mato Grosso (MT).

Apreensão com o sequestro da empresária Milene Ewbank, e elogio à atuação das Polícias Civil e Militar para solucionar o crime.

Comemoração do dia nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.

Autor
Cidinho Santos (PR - Partido Liberal/MT)
Nome completo: José Aparecido dos Santos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO:
  • Comentários sobre a produção agrícola no estado do Mato Grosso (MT).
SEGURANÇA PUBLICA:
  • Apreensão com o sequestro da empresária Milene Ewbank, e elogio à atuação das Polícias Civil e Militar para solucionar o crime.
HOMENAGEM:
  • Comemoração do dia nacional da Consciência Negra, celebrado em 20 de novembro.
Aparteantes
Cristovam Buarque.
Publicação
Publicação no DSF de 21/11/2017 - Página 45
Assuntos
Outros > AGRICULTURA PECUARIA E ABASTECIMENTO
Outros > SEGURANÇA PUBLICA
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • COMENTARIO, IMPORTANCIA, PRODUÇÃO AGROPECUARIA, ESTADO DE MATO GROSSO (MT).
  • APREENSÃO, SEQUESTRO, EMPRESARIO, MULHER, ESTADO DE MATO GROSSO (MT), ELOGIO, ATUAÇÃO, POLICIA CIVIL, POLICIA MILITAR.
  • COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, CONSCIENTIZAÇÃO, IMPORTANCIA, POPULAÇÃO, NEGRO.

    O SR. CIDINHO SANTOS (Bloco Moderador/PR - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Obrigado, Presidente, Senador Dário Berger. É um prazer usar a palavra sendo a sessão presidida por V. Exª, do nosso querido Estado de Santa Catarina, o qual quero parabenizar, pois, vendo ontem uma matéria, o Estado com menor índice de desemprego no Brasil é o Estado de Santa Catarina. Parabéns.

    Nós estamos aqui para falar um pouco sobre o nosso Estado de Mato Grosso. O Mato Grosso este ano produziu 60 milhões de toneladas de grãos. Diante de uma produção de 240 milhões de toneladas do Brasil, Mato Grosso contribui muito para essa produção agrícola.

    Nesta semana, teremos dois eventos importantes de Mato Grosso. Apesar de toda essa produção, ainda temos problemas difíceis na área de logística. E eu queria aqui falar sobre dois eventos que acontecerão esta semana no nosso Estado e que considero de fundamental importância, porque se trata da rodovia de maior importância para o Estado na questão do escoamento da sua produção, que é a BR-163.

    Teremos amanhã, em Sinop, a presença do Ministro dos Transportes, Maurício Quintella, que estará discutindo, com a população de Sinop e região, sobre a BR-163, no trecho que vai de Sinop até Miritituba, e também a concessão dessa rodovia, da divisa do Mato Grosso do Sul até Cuiabá – no Posto Gil –, Nova Mutum, e, depois, chegando a Sinop.

    Aqui, no Senado Federal, eu presido a Comissão da Medida Provisória nº 800, que trata justamente da renovação dessas concessões e da possibilidade de ampliar o período para que as empresas possam fazer os investimentos. Iremos trabalhar, nos próximos meses, para que aprovemos essa medida provisória, dando condições para que a concessionária que lá está hoje, que é a Rota do Oeste, uma empresa do grupo Odebrecht, possa trazer investimentos, possa trazer parceiros para, no tempo adequado, no tempo mais rápido possível, conseguir fazer a duplicação do trecho de Posto Gil até Sinop, bem como também do trecho de Cuiabá até Rosário Oeste.

    O trecho de Rondonópolis até a divisa de Mato Grosso do Sul já está concluído e o trecho de Cuiabá até Rondonópolis, apesar de haver uma concessão, este trecho ficou sob a responsabilidade do Ministério dos Transportes. Essa obra está sendo executada e acreditamos que, até o final de 2018, todo o trecho estará duplicado e será muito importante para o Mato Grosso. Esse tráfico que hoje existe ainda é muito intenso – de Cuiabá até a cidade de Rondonópolis.

    Então, com a presença do Ministro dos Transportes Maurício Quintella, amanhã, em Sinop, será discutido, debatido e apresentado aos presentes o que o Ministério tem feito em relação à BR-163, ao escoamento da produção da Região Norte, médio-Norte para o porto de Miritituba.

    Este ano nós temos uma inovação: o Exército brasileiro assumiu o pior trecho dessa rodovia e está fazendo primeiramente um trabalho de manutenção para que não tenhamos, em 2018, na safra, os mesmos problemas que tivemos na safra de 2017, em que houve filas enormes de caminhões que ficaram atolados lá durante dias, comprometendo o escoamento da produção até chegar ao porto de Miritituba.

    Então, a presença do Exército dá essa garantia, essa segurança de que, nesse ano de 2018, não teremos primeiramente os atoleiros e toda aquela confusão que houve no ano de 2017 e da obra de pavimentação que o Exército brasileiro se comprometeu, até o final de 2019 e início de 2020, em entregar, no trecho que ficou sob a responsabilidade do Exército brasileiro. Com certeza, será uma boa notícia esta que o Ministro dos Transportes levará para a população do médio-norte, do norte de Mato Grosso e também do Pará.

    E, na quinta-feira, Presidente, nós teremos em Nova Mutum, com o Presidente do BNDES, Paulo Rabello de Castro, com o Presidente da ANTT, Jorge Bastos, representantes do Ministério dos Transportes, representantes de outros bancos, empresários do Brasil e também do mundo, discutindo o modelo ferroviário do Mato Grosso e discutindo a Ferrovia Senador Vicente Vuolo, que hoje está parada em Rondonópolis. A nossa intenção é que essa ferrovia chegue até o Município de Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, para que tenhamos a possibilidade de os produtos produzidos no médio-norte de Mato Grosso tenham uma alternativa de saída. Já saem hoje pelo porto de Santos, mas ainda está longe, porque essa ferrovia está parada já há alguns anos na cidade de Rondonópolis.

    Então, nós teremos esse debate, na quinta-feira, em Nova Mutum, como também debateremos a Ferrogrão, cujo edital está na praça. Estão sendo feitas as audiências públicas e essa ferrovia vai ligar a cidade de Sinop até o porto de Miritituba no Pará.

    Com essas duas obras acontecendo no modal ferroviário – a ferrovia Senador Vicente Vuolo, de Rondonópolis até Nova Mutum ou Lucas do Rio Verde; a ferrovia Ferrogrão, de Sinop também até o porto de Miritituba; a BR-242, que é uma rodovia transversal que cruza o Estado; a BR-174, que é outra BR importante –, com certeza teremos no Mato Grosso uma condição logística muito interessante, muito melhor do que nós tínhamos nos últimos anos, onde tínhamos todas as dificuldades de exportação dos nossos produtos e dependíamos apenas dos portos do Sul e também do Sudeste. E, devido ao gargalo das rodovias e às péssimas condições de estradas que havia, essa produção muitas vezes se perdia no caminho e o custo do frete inviabilizava a produção.

    Com essa possibilidade desse investimento de infraestrutura que o Governo está fazendo, através de recursos próprios, através de concessões, Mato Grosso avança para que, nos próximos dez anos, possamos sair de 60 milhões de toneladas de grãos e chegar a 150 milhões de toneladas de grãos.

    Toda essa produção que nós temos hoje, 60 milhões de toneladas de grãos, Senador Cristovam Buarque, é produzida em apenas 8% da área territorial do Estado mato-grossense, e temos mais 17% em áreas de pastagens. Então, o Estado tem hoje, em áreas abertas, um total de 25% para produzir 60 milhões de toneladas de grãos e ainda ser o maior produtor de bovinos, o terceiro maior produtor de aves, o segundo maior produtor de suínos do Brasil, um Estado gigante e que, tenho certeza, só com a tecnologia que hoje está sendo aplicada na pecuária brasileira, como foi aplicada também na agriculturas tempos atrás, essas áreas de pastagens vão ser condensadas para produzir mais carne e abrir espaço para a produção agrícola.

    E existe a integração lavoura-pecuária. Tive o prazer de, na última sexta-feira, no Município de Diamantino, visitar um grande confinamento da LFPEC onde eles engordam 60 mil cabeças de gado anualmente, tudo no modelo de semiconfinamento da integração lavoura-pecuária, em que eles plantam a soja, plantam o milho para fazer o confinamento, colhem o milho, plantam o capim, ou seja, conseguem fazer três culturas durante o ano trazendo produtividade e eficiência.

    A pecuária brasileira está de parabéns, o Dr. Francisco Camacho e toda a sua equipe, pela organização da LFPEC, mostrando que a pecuária brasileira realmente está avançando, como avançou a agricultura em função do grande apoio que teve da Embrapa e dos outros institutos de pesquisa, usando tecnologia de ponta, recursos na hora certa. A agricultura brasileira é referência para o mundo hoje, e a pecuária também segue esse mesmo caminho.

    O nosso Estado, Mato Grosso, então, tem essa oportunidade de, resolvendo essas questões de logística – da BR-158, da BR-242, da BR-174 e também as questões da 163, a conclusão do asfalto até Miritituba, da ferrovia da Ferrogrão, de Sinop até o Porto de Miritituba, e também da ferrovia Senador Vicente Vuolo, de Lucas do Rio Verde, Nova Mutum, ligando até Rondonópolis – ser um Estado com todas as condições de ser realmente o eldorado brasileiro, ajudando o Brasil a se desenvolver e produzir alimentos para o mundo.

    Então, quero aqui cumprimentar o Governador do Estado, Pedro Taques, por esse evento na quinta-feira, na cidade de Nova Mutum, cumprimentar o Prefeito de Nova Mutum, Adriano Pivetta. Na quinta-feira de manhã, estaremos nos deslocando daqui, juntamente com Presidente do BNDES, para estarmos lá nesse grande evento discutindo as questões de logística e integração do modal ferroviário de Mato Grosso.

    E, para encerrar, eu queria aqui registrar e cumprimentar a Polícia Civil do Estado do Mato Grosso pela grande ação que aconteceu na última sexta-feira.

    Um aparte ao Senador Cristovam, por favor.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PPS - DF) – Quando quiser.

    O SR. CIDINHO SANTOS (Bloco Moderador/PR - MT) – Está concedido o aparte.

    O Sr. Cristovam Buarque (Bloco Parlamentar Democracia e Cidadania/PPS - DF) – Senador Cidinho, eu tenho, sempre que posso, quando converso com nossos amigos do Mato Grosso e até do Centro-Oeste em geral, da parte produtora especialmente de grãos, insistido em dizer que têm que pensar, como o senhor aí falou bem sobre essa tragédia da infraestrutura, da logística, mas eu cobro que pensem o futuro. E eu sempre lembro – talvez seja um cacoete de quem foi professor de economia brasileira e de história da economia brasileira –, sempre sugiro que olhem o passado. Nos anos 20, Belém e Manaus tinham uma riqueza que equivalia hoje à riqueza de cidades do Mato Grosso que eu já visitei, graças à soja e ao gado. Essas cidades caíram na pobreza em poucos anos, quando a borracha foi levada para a Malásia. Não vai demorar para a soja ser levada para mais próximo da China, que é a grande compradora. Quando isso acontecer, nossa produção vai perder mercado, como a produção lá do Norte perdeu mercado para a borracha. Felizmente, dificilmente vai haver soja sintética. O caso da borracha foi mais grave porque também se descobriu como se fazer borracha sintética. Por isso, o que eu sempre sugiro é que parte da riqueza que hoje tem a região, especialmente Mato Grosso – e já conversei sobre isso com o Governador e amigo Pedro Taques –, deveria ser investida na transformação do Mato Grosso no grande centro de produção de alta tecnologia no Brasil, o que a gente pode chamar de Silicon Valley do Brasil. Silicon Valley é aquela região da Califórnia de onde vem tudo isso que a gente usa hoje de alta tecnologia. Aquilo era um deserto. Com certo investimento, obviamente facilitado pelas boas universidades norte-americanas, conseguiu-se transformar aquela região de um deserto em terra em um celeiro de inteligência. Hoje o Mato Grosso é um celeiro de soja e de gado, mas precisa se transformar, se quiser pensar no futuro, em um celeiro de inteligência, porque isso é que vai ser o grande produto do futuro. Então, eu pego carona na sua fala para parabenizá-lo pela sua fala e para dizer que o senhor tem toda a razão em relação à preocupação com o presente, que está ameaçado quando a gente vê soja sendo produzida sem que haja como escoá-la ou sendo escoada a um preço altíssimo, o que leva a ser mais caro levar a soja de onde ela é produzida até o porto do que a sua produção. É preciso reservar uma parte para pensar o futuro, e o futuro do mundo vai estar naquelas regiões, naqueles países que foram incapazes de fazer centros de produção de alta tecnologia, o que exige... Mato Grosso ter a melhor educação de base do Brasil não é difícil, além de grandes universidades e centros de pesquisa, num casamento entre empresas e Estado. Não imaginem que o Estado é capaz de transformar a região em um grande centro de produção de inteligência. Isso não existe. Não é um produto estatal, é um produto cooperativo entre o estatal e o público. Então, eu aproveito, mais uma vez, para lhe dar este recado e pedir que transmita isso ao Governador Pedro Taques e às lideranças empresariais do Mato Grosso. É uma preocupação, uma sugestão e uma lembrança de quem estudou a história econômica do Brasil.

    O SR. CIDINHO SANTOS (Bloco Moderador/PR - MT) – Eu é que agradeço. É uma honra ter um aparte de V. Exª ao meu discurso, com palavras muito bem colocadas. É uma preocupação, realmente, que nós devemos ter. Levarei ao Governador Pedro Taques e também ao Ministro da Agricultura, Blairo Maggi, suas considerações, assim como a outras lideranças do setor.

    Hoje já existe uma preocupação... V. Exª falou sobre a questão da China. E há também a questão da venda de terras para estrangeiros. Há toda uma preocupação de qual o sentido, porque nós somos grandes exportadores de soja, grandes exportadores de milho, mas ainda não somos... Somos exportadores, mas poderíamos ser muito mais exportadores de produtos acabados, de aves, de suínos, de bovinos...

    Hoje a gente vê, cada vez mais, países como a China, que, no ano passado, tive a oportunidade de visitar. Eles nos informaram que têm estoque de milho para três anos, para quatro anos, algodão para três, quatro anos. Então, hoje conseguem dominar o mundo. Se numa safra tiverem interesse de inviabilizar a agricultura de um País como o Brasil, eles inviabilizam. É só dizerem: "Neste ano, não vou comprar." O que é que se vai fazer com a produção?

    Existe uma discussão que tem de ser colocada de que os países que produzem principalmente a soja, que é uma commodity – e não são muitos os países que a produzem, só o Brasil, os Estados Unidos, o Canadá, a Argentina e alguns outros poucos países –, unam-se e exportem o grão de soja para a China, mas uma parte terá de também exportar o produto agregado. Se ficarem dependendo só da exportação da soja e eles vierem ao Brasil – como S. Exª, o Senador Cristovam, falou –, começarem a comprar terras aqui, conseguindo ter acesso à tecnologia que o Brasil tem, daqui a pouco, irão fazer essa cultura na África do Sul, por exemplo, e nós não vamos conseguir competir. Aí vai acontecer o que V. Exª disse em relação à questão da borracha, que acompanhei muito bem.

    Fui Secretário de Desenvolvimento Regional de Mato Grosso. Os seringais de Mato Grosso, as indústrias de transformação que havia lá praticamente todas fecharam. Hoje, ao invés de sermos os exportadores que éramos antes, somos importadores de látex de outros países, principalmente da Malásia, que foi quem levou a nossa variedade principal para lá e desenvolveu grandes seringais. Então, realmente é uma preocupação pertinente de V. Exª.

    Para encerrar, eu queria registrar um fato acontecido em Cuiabá, na última sexta-feira. Foi até um fato incomum, porque hoje não se ouve mais falar sobre a questão de sequestros. Tivemos, na sexta-feira, uma empresária que foi sequestrada em Cuiabá por nove meliantes. Houve uma ação muito rápida e eficiente da Polícia Civil, da Polícia Militar e de todos os órgãos envolvidos. Assim, vimos a solidariedade do povo de Cuiabá, do povo de Mato Grosso, a preocupação de desvendar o crime, de ajudar a família, de dar todo o apoio. Isso mostrou que o nosso povo é um povo solidário. Esse sequestro da empresária Milene Ewbank, que aconteceu na sexta-feira no final da tarde, já estava resolvido na sexta-feira de madrugada. Infelizmente o policial Sidney, que invadiu o cativeiro, foi alvejado por um tiro e está internado em Cuiabá, no Hospital São Benedito. A ele as nossas orações para que se recupere. Nosso reconhecimento a ele e a toda a valorosa Polícia Civil, à Polícia Militar e a todas as forças de segurança do Estado do Mato Grosso.

    Este é um tema que tem de ser discutido aqui em Brasília, no Congresso Nacional, pelo Governo Federal: a questão da segurança. Antigamente era restrita às grandes capitais. Hoje está nas pequenas cidades, com arrombamento de caixas eletrônicos, assaltos à mão armada. Nesses dias, assisti a uma reportagem dizendo que, na cidade de Uberaba, uma cidade média, os bandidos cercaram os policiais dentro do quartel, à noite, e passaram a noite toda praticando crimes na cidade. Então, realmente, é um tema que tem de ser discutido, que tem de ser levado em consideração.

    Não se pode pensar que a questão da segurança pública é um tema só dos governos estaduais, pois tem de envolver todas as três esferas do poder. O Governo Federal, o governo estadual, o governo municipal e a sociedade como um todo devem ter essa preocupação de dar uma solução ou de, pelo menos, minimizar essa questão da segurança pública. Solução acho que só vamos ter quando tivermos mais investimentos em segurança, quando tivermos mais apoio das famílias junto a seus filhos ensinando princípios morais. Talvez possamos aí, mais à frente, ter uma condição melhor de segurança. Mas, num primeiro momento, agora, exige-se uma ação rápida e efetiva do Congresso Nacional, com as legislações mais rígidas, recursos e investimentos na questão da segurança.

    Para encerrar, Presidente, hoje é Dia da Consciência Negra, e eu vi uma frase interessante do ator Morgan Freeman que eu gostaria de citar aqui. Ele diz simplesmente o seguinte: "O dia em que pararmos de nos preocupar com a consciência negra, amarela ou branca e nos preocuparmos com a consciência humana, o racismo desaparece".

    Eram só essas as minhas considerações. Muito obrigado, Senador Dário, pela oportunidade.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/11/2017 - Página 45