Nogueira da Gama (Fora de Exercício)

Nogueira da Gama

Dados Pessoais

Nome civil:
Manuel Jacinto Nogueira da Gama
Data de Nascimento:
08/09/1765
Data de Falecimento:
15/02/1847
Naturalidade:
São João del Rei (MG)

Histórico Acadêmico


Curso Grau Estabelecimento Local
Oficial de Exército Militar Academia Real de Marinha de Lisboa Lisboa
Humanidades Superior Faculdade de Filosofia e Letras Lisboa

Profissões

  • Militar  
  • Professor(a)  
  • Servidor Público  

Mandatos

Mandato Início Fim
Deputado - RJ 1823 1823
Senador - MG 1826 1829
Senador - MG 1830 1833
Senador - MG 1834 1837
Senador - MG 1838 1841
Senador - MG 1843 1844
Senador - MG 1845 1847

Homenagens

- Fidalgo Cavaleiro da Casa Real de Portugal;
- Grã-Cruz da Ordem da Rosa;
- Grã-Cruz da Ordem do do Cruzeiro.
- Grau de Cavaleiro da Ordem de São Bento de Aviz.

Trabalhos publicados

- Censura sobre a memória de Antônio de Araújo Travassos relativa à economia das matérias combustíveis. [S.l.: s.n.], 1804.
- Continuação das meditações do cidadão constitucional à bem de sua pátria, servindo de additamento às reflexões já publicadas sobre a necessidade, e meios de se pagar a divida publica. Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1822. 22 p. (não assinou esta obra).
- Cultura da grandeza ou ruiva dos tinteiros, por ordem de Sua Alteza Real, o Principe Regente, Nosso Senhor, extrahída dos melhores escriptos que se tem publicado. Lisboa: [s.n.], 1803. 44 p.
- Exposição sobre o estado da Fazenda Pública. Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1823. 82 p.
- Memória sobre a absoluta necessidade que há de nitreiras nacionais para a independência e defesa dos estados, com a descripção da origem, estado e vantagem da real nitreira artificial de Braço de Prata. Lisboa: [s.n.], 1803. 73 p.
- Memória sobre o loureiro cinamomo, vulgo canelleiro de Ceylão. Lisboa: Offic. Patriarchal, 1797. 38 p. (não assinou a obra, ficando como anônima).
- Reflexões sobre a necessidade e meios de se pagar a dívida pública, por hum cidadão constitucional. Rio de Janeiro: Typ. Nacional, 1822. 28 p. (Identificado como sendo do Marquês de Baependi, que usou o pseudônimo "Hum Cidadão Constitucional").
- Relatório dos trabalhos do Conselho da Sociedade Defensora da Independência Nacional da villa de Valença, desde sua installação pública no dia 17 de novembro de 1831, até o dia 15 de agosto corrente de 1832. Rio de Janeiro: Typ. Nac., 1832. 22 p.
- Projeto de Constituição para o Império do Brasil; organizado no Conselho de Estado sobre as bases apresentadas por Sua Majestade Imperial o Senhor D. Pedro 1º Imperador Constitucional, e Defensor Perpétuo do Brasil. Rio de Janeiro: [s.n.], 1823. 46 p.
- Escreveu diversos trabalhos sobre as finanças do Brasil.
- Traduziu do francês obras sobre a Metafísica do cálculo de Carnot, a obra de Fabre sobre torrentes e rios, e a Mecânica de Lagrange.

Outras Informações

- Foi contra a dissolução da Constituinte de 1823;
- Votou a favor da Vitaliciedade de José Bonifácio como tutor de D. Pedro (1939);
- Votou contra a existência de jurados para causas cíveis - 1823;
- Um dos lançadores da Proposta de Montepio Geral para os servidores;
- Professor de Matemática na Real Academia de Marinha de Lisboa - 1791/1801;
- Primeiro-Tenente da Marinha (1793);
- Capitão-de-Fragata (1798);
- Ao falecer, atingira a patente de Marechal-de-Campo;
- Inspetor das nitreiras e fábricas de pólvora de Minas Gerais - 1801;
- Integrou o Conselho de Estado que redigiu o projeto definitivo da Constituição Política do Império do Brasil, 1824;
- Membro da Sociedade Defensora da Liberdade e Independência Nacional.
- 1º Visconde, Conde e depois Marquês de Baependi.
- Inspetor da Real Academia Militar - 1808.
- Fez Parte da Comissão encarregada de estudar os artigos da Constituião Portuguesa de 1821, aplicáveis no Brasil.
- Escrivão da Junta de Fazenda - 1806.
- Deputado da Junta Diretora da Academia Militar.

Fonte: Secretaria-Geral da Mesa, Coordenação de Arquivo e Coordenação de Biblioteca.