A SRª JÚNIA MARISE (PDT-MG. Para uma comunicação. Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero fazer o registro nesta Casa do falecimento de uma figura mineira que na sua vida, na sua carreira, dedicou grande amor à causa pública.

É lamentável que estejamos aqui hoje para registrar nos Anais desta Casa o falecimento do poeta, do professor, do advogado Roberto Medeiros, que era o nosso suplente de Senador, escolhido pelas principais forças políticas do nosso Estado, a começar pelo ex-Presidente Itamar Franco.

A vida pública de Roberto Medeiros, particularmente na época do autoritarismo, foi marcada pela luta, pela resistência democrática e pela defesa da volta da democracia no nosso País.

Antes disso foi assessor parlamentar do ex-Senador Itamar Franco, que, quando chegou à Presidência da República, o indicou para Diretor da TELEMIG.

Roberto Medeiros era um homem muito conhecido em nosso Estado pela sua competência e pela sua inteligência. Dos seus livros, destacamos o que ele lançou no último dia 9: Contos e Cantos de Minas, que retrata, pela versatilidade dos poemas, a história e a tradição do povo mineiro e as suas peculiaridades.

Deixa viúva uma mulher de fibra, de coragem, que foi sua companheira, sua amiga em todos os momentos: D. Eimar Alves de Medeiros. A ela e a toda família, manifestamos o nosso pesar, lamentando profundamente o falecimento desse grande homem público que durante todos os anos de sua vida se destacou na dedicação ao trabalho, na seriedade e no cumprimento do seu dever.

Registro aqui o pesar de todos os mineiros, de todos os seus amigos. Roberto Medeiros soube fazer amigos e recolher, durante todos os anos de sua vida, a amizade e, principalmente, o respeito e a admiração daqueles que conviveram com ele.

Era o registro que gostaria de fazer, lamentando profundamente que hoje tenhamos perdido Roberto Medeiros, nosso primeiro Suplente de Senador, que, com a sua dignidade, com o seu nome, com a sua determinação e a sua coragem, teve grande desempenho em nossa caminhada em Minas Gerais, em 1990, para chegar ao Senado da República.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.