O SR. SEBASTIÃO ROCHA (Bloco/PDT - AP. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, em primeiro lugar, da mesma forma que já o fez o Senador Roberto Saturnino, manifesto, em meu nome e em nome do PDT, Partido que tenho a honra de liderar nesta Casa, os sentimentos de pesar e de consternação com relação ao falecimento do Coronel Carlos Magno Cerqueira, do Rio de Janeiro, que, por duas vezes, foi Secretário Comandante da Polícia Militar daquele Estado.  

À família do Coronel falecido, à família pedetista, ao Governo do Rio de Janeiro e ao povo do Estado do Rio de Janeiro, ficam aqui a minha solidariedade, a minha consternação e o meu pesar.  

O Rio de Janeiro vem sendo governado por um homem que tem dado prioridade à questão da Segurança Pública. Em todo o País, percebem-se o compromisso e a determinação do Governador Garotinho em combater a violência, que é antiga naquela Unidade da Federação. O Coronel Cerqueira, quando em vida, quando exerceu suas funções públicas, principalmente na condição de Secretário da Polícia Militar, atuou com veemência nesse sentido. O Coronel Cerqueira foi um bastião, um defensor árduo dos direitos humanos e um homem que procurou enfrentar, com determinação, os criminosos, sobretudo a máfia, o jogo do bicho e o crime organizado como um todo no Estado do Rio de Janeiro.  

É lamentável o episódio de sua morte. A Polícia, certamente, irá identificar o autor do disparo e dará conhecimento à sociedade dos motivos que fizeram com que esse crime acontecesse no Rio de Janeiro. Os indícios de que foi um atentado são muito fortes. Espera-se que, o mais breve possível, esse crime seja esclarecido. Ele aconteceu exatamente no momento em que o Governador Anthony Garotinho, que se econtra nos Estados Unidos, assumiu a decisão de unificar a Polícia Militar e a Polícia Civil do seu Estado, visando exatamente o combate ao crime, o combate à violência de forma mais efetiva, mais eficaz no Estado do Rio de Janeiro.  

Por outro lado, Sr. Presidente, quero também, nesta oportunidade, louvar a iniciativa do Conselho de Segurança da ONU, a Organização das Nações Unidas, que decidiu enviar ao Timor Leste uma força de paz, visando estabelecer a paz naquela região e, sobretudo, fazer valer os direitos que os seus habitantes fizeram acontecer nas urnas, quando decidiram, por mais de 86%, que queriam a independência do Timor Leste. Então, creio que essa ação deve ser entendida por todos nós como um esforço de paz, como uma necessidade premente, como um objetivo patriótico e humanitário de fazer prevalecer a paz e libertar Timor da agonia que vive. Houve inúmeras mortes, mortes violentas e cruéis, tendo sido abatidos centenas e até milhares de moradores do Timor Leste.  

Faço aqui esta consideração, no sentido de que ações como essa devam ser estimuladas. Os países que integram as Nações Unidas devem estar atentos a esse tipo de ação que visa a banir de alguns países determinados segmentos étnicos. Não se justifica a ação da Indonésia sobre os habitantes de Timor e, por isso, considero louvável a iniciativa da ONU.  

Era o que tinha a dizer.  

Muito obrigado, Sr. Presidente.  

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