Discurso durante a 37ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

ELOGIOS A ATUAÇÃO DO ATUAL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL.

Autor
Mauro Miranda (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/GO)
Nome completo: Mauro Miranda Soares
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF). ESTADO DE GOIAS (GO), GOVERNO ESTADUAL.:
  • ELOGIOS A ATUAÇÃO DO ATUAL GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL.
Publicação
Publicação no DSF de 20/04/2001 - Página 6678
Assunto
Outros > GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF). ESTADO DE GOIAS (GO), GOVERNO ESTADUAL.
Indexação
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL (GDF), ADMINISTRAÇÃO, JOAQUIM RORIZ, GOVERNADOR, SUPERIORIDADE, OBRA PUBLICA, ATRAÇÃO, EMPRESA, OFERTA, EMPREGO, REGISTRO, MELHORIA, TRANSITO, ABASTECIMENTO DE AGUA, SANEAMENTO BASICO, ATENDIMENTO, POPULAÇÃO CARENTE.
  • CRITICA, ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL, ESTADO DE GOIAS (GO), AUSENCIA, CRESCIMENTO, COMPARAÇÃO, GOVERNO ESTADUAL, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB).

O SR. MAURO MIRANDA (PMDB - GO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, é natural, para todos os políticos de fora, o convívio no dia-a-dia com essa Brasília, a Capital de todos os brasileiros. Vivemos os problemas que a cidade vive. Sentimos na pele o que sentem os brasilienses. Também moramos aqui e vemos a forma como o Governo local trabalha para resolvê-los.

O que vou dizer tenho certeza de que é compartilhado por todos os que trabalham ou moram em Brasília. A cidade está tomada de obras. Por onde passo, vejo a ação do Governo do Distrito Federal de agora. Vejo a atual administração agindo, atuando em várias áreas, resolvendo questões antigas.

Procurei saber com detalhes o que está sendo feito atualmente na Capital do País - até mesmo como referência para atuação dos governantes vizinhos - e vejam, Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o que está acontecendo hoje na Capital da República. O Distrito Federal está atraindo empresas e criando empregos, uma necessidade imperiosa, porque a capacidade do poder público de absorver a mão-de-obra trabalhadora local já se esgotou há tempos.

Com uma população de desempregados da ordem de 210 mil pessoas - herança que recebeu -, o atual Governo de Brasília conseguiu gerar 56 mil novos postos de trabalho em 2000. E caminha para criar mais de 60 mil em 2001.

Neste momento, Srªs e Srs. Senadores, cabe aqui uma ressalva: ao contrário do que ocorre em Goiás, meu Estado, onde o Governo prometeu criar 400 mil empregos em quatro anos e, obviamente, não está conseguindo cumprir o compromisso assumido em palanque, no Distrito Federal as coisas são feitas com os pés no chão. Incentivos fiscais, industrialização, novos postos de trabalho e, somente depois, a divulgação de números reais e consistentes.

Brasília está tomada de obras por toda a parte. Elas são importantes? Claro que sim. Quem vive aqui sabe disso. São obras necessárias para acompanhar o crescimento demográfico da Capital. Esta cidade foi planejada para ter 500 mil habitantes no ano 2000. Virou o século com 2 milhões.

Agora, Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, vejam a quantidade de obras. A construção de viadutos em vários pontos do Distrito Federal é uma realidade inquestionável, principalmente na chegada à Capital das principais rodovias. Além disso, esse Governo está fazendo a tão esperada terceira ponte, que é uma grande aspiração da Zona Sul da cidade.

O trânsito - que já é um problema sério em Brasília - vem sendo melhorado, com a abertura de novas vias e a construção da terceira faixa nas pistas das entradas das cidades-satélites. E com o metrô, que entrou em operação e deverá servir a 80 mil pessoas por dia - cada composição substituindo mais de trinta ônibus nas ruas - o trânsito deve melhorar ainda mais.

Os avanços não param por aí: os maiores beneficiados com essas modificações no trânsito são exatamente os trabalhadores, os assalariados que não dispõem de veículo próprio e sempre sonharam com o metrô ou com qualquer outra alternativa, rápida e segura, que facilite o deslocamento até o seu local de trabalho. Isso tem uma definição, Srªs e Srs. Senadores: qualidade de vida. E a construção do metrô iniciou-se no primeiro mandato de Roriz como Governador.

A possibilidade de racionamento de água, que ameaçava o futuro do Distrito Federal, foi superada. Em conjunto com o Estado de Goiás e o Governo Federal, este Governo já começou obras da represa de Corumbá IV, oito vezes maior do que o Lago Paranoá. Essa nova represa vai garantir energia para as indústrias que estão chegando ao Distrito Federal e ainda assegurar água para os próximos cem anos.

Os antigos assentamentos - que se tornaram cidades - estão recebendo saneamento básico e asfalto, com financiamento do BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento.

A Capital da Esperança está-se tornando, também, a Capital da Solidariedade, a exemplo do que ocorreu em Goiás durante o Governo de Maguito Vilela. Noventa e seis mil famílias do Distrito Federal recebem todo mês uma cesta com 28 quilos de alimentos. E 85 mil crianças ganham um litro de leite e dois pães vitaminados todos os dias, incluindo domingos e feriados. Esses programas sociais foram aplaudidos pelos goianos entre 1995 e 1998 e hoje em dia recebem o mesmo reconhecimento por parte do povo de Brasília, principalmente dos mais humildes e necessitados.

O Unicef - órgão da ONU para a infância e a adolescência - considerou o Distrito Federal como a melhor unidade da Federação para uma criança nascer e crescer. Isso, pela prestação de serviços públicos na educação e na saúde.

Por tudo isso, Srª Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, não posso deixar de registrar essa verdadeira maratona administrativa que vem gerando mais progresso para a Capital do meu País, justamente porque a proximidade entre o Distrito Federal e o Estado de Goiás estabelece uma inevitável comparação entre as ações e os benefícios proporcionados.

Infelizmente, sou obrigado a conviver toda semana com duas situações distintas: um canteiro de obras em Brasília e um vazio administrativo em Goiás. Independentemente de questões partidárias, devo confessar que tamanha disparidade causa-me tristeza, exatamente porque gostaria de ver o meu Estado mantendo o mesmo patamar de desenvolvimento obtido ao longo dos dezesseis anos de administrações do PMDB, muito superior à média nacional.

Diante de tudo o que foi exposto, não posso prescindir - claro - de prestar minha homenagem a esse goiano de fibra e de têmpera, a esse homem que governa o Distrito Federal pela terceira vez, mas que parece, pelo seu entusiasmo, ter começado ontem a sua trajetória política.

Srª Senadora, que também pertence ao meu Partido, o PMDB, nós nos orgulhamos de ter um Governador que mostra para todo o País a eficiência administrativa de um dos nossos partidários, um dos homens públicos mais reconhecidos pela população do Distrito Federal.

Dessa forma, Srª Presidente, Srªs e Srs. Senadores, presto todo o meu respeito e minha admiração ao atual Governador do Distrito Federal, o querido Sr. Joaquim Roriz.

Era o que eu tinha a dizer, Srª Presidente.

Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 20/04/2001 - Página 6678