O SR. MAGUITO VILELA (PMDB - GO. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, associo-me aos Senadores Antonio Carlos Magalhães, Lúcio Alcântara e Bello Parga nessa homenagem póstuma ao grande político baiano.

Mas, Sr. Presidente, apresentei um requerimento de voto de pesar pelo falecimento do atleta Waldir Pereira, o glorioso Didi, que tantas alegrias deu ao povo brasileiro e tantas conquistas trouxe para o Brasil.

Didi tem seu nome registrado no rol dos grandes ídolos do esporte nacional e um dos maiores ídolos da história do futebol mundial.

Bicampeão mundial nos anos de 1958 e 1962 pela Seleção Brasileira, Didi honrou o nome do Brasil com um futebol envolvente, um temperamento amistoso e um caráter que somente os grandes homens podem ostentar.

Como bem definiu Carlos Heitor Cony, em artigo de hoje na Folha de S.Paulo: “Em 1958, na Suécia, Pelé foi o herói. Em 1962, no Chile, foi Garrincha. Mas nas duas ocasiões, o maestro da Seleção Brasileira, o eixo sobre o qual o time girava, era realmente Didi”.

Didi foi o autor do primeiro gol no lendário Maracanã, em 1950. Começou a jogar profissionalmente pelo Madureira, do Rio de Janeiro, e jogou em clubes importantes como o Fluminense, o Botafogo e o Real Madrid, da Espanha. Atuou como treinador pelo River Plate, da Argentina e pela Seleção Peruana.

Didi faleceu no último dia 12 de maio no Hospital Universitário Pedro Ernesto, no Rio de Janeiro, aos 72 anos, vítima de falência múltipla de órgãos, resultado de complicações provocadas por câncer.

A aprovação do voto de pesar que apresento no Senado Federal é justa e oportuna, porque homenageia o desportista competente e o homem exemplar que sempre foi Waldir Pereira, o nosso querido e saudoso Didi.