Discurso durante a 156ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Defesa de entendimento entre PMDB e PFL em torno do nome da Governadora Roseana Sarney para candidata à sucessão presidencial.

Autor
Gilvam Borges (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/AP)
Nome completo: Gilvam Pinheiro Borges
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA PARTIDARIA. SENADO.:
  • Defesa de entendimento entre PMDB e PFL em torno do nome da Governadora Roseana Sarney para candidata à sucessão presidencial.
Aparteantes
Edison Lobão, Pedro Simon.
Publicação
Publicação no DSF de 17/11/2001 - Página 28689
Assunto
Outros > POLITICA PARTIDARIA. SENADO.
Indexação
  • SOLICITAÇÃO, MICHEL TEMER, PRESIDENTE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), DEBATE, ITAMAR FRANCO, CANDIDATO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, ALTERAÇÃO, VIABILIDADE, CANDIDATURA, MOTIVO, CRESCIMENTO, OPINIÃO PUBLICA, APOIO, ROSEANA SARNEY, SUCESSÃO.
  • DEFESA, REALIZAÇÃO, ACORDO, PARTIDO POLITICO, APOIO, GOVERNO, BENEFICIO, DEFINIÇÃO, CANDIDATO, PRESIDENCIA DA REPUBLICA, REFORÇO, CANDIDATURA.
  • ESCLARECIMENTOS, DIFICULDADE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DO MOVIMENTO DEMOCRATICO BRASILEIRO (PMDB), APOIO, CANDIDATO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), PRESIDENTE DA REPUBLICA, ESPECIFICAÇÃO, POSSIBILIDADE, CANDIDATURA, JOSE SERRA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA SAUDE (MS).
  • SOLICITAÇÃO, PRESIDENTE, SENADO, PAGAMENTO, PERCENTAGEM, SALARIO, DIREITO ADQUIRIDO, FUNCIONARIO PUBLICO, CONGRESSO NACIONAL.

  SENADO FEDERAL SF -

SECRETARIA-GERAL DA MESA

SUBSECRETARIA DE TAQUIGRAFIA 


            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nobres Colegas, a complexa arrumação partidária em busca de alianças visando à sucessão presidencial tem o seu curso acelerado com o fenômeno provocado estrategicamente pelo PFL, que se destaca quando busca uma liderança e a apresenta à mídia por intermédio dos programas gratuitos. Roseana Sarney é o fenômeno que ascende em uma velocidade impressionante nos corações de milhares de brasileiros. Nós, do PMDB, com o nosso candidato a candidato Itamar Franco, enfrentamos as dificuldades internas pela posição do Partido, que tem o compromisso de sustentação do Governo Fernando Henrique Cardoso.

            Sr. Presidente, com Roseana Sarney, que ascende nas pesquisas e na preferência popular, o PMDB tem uma nova e considerável variável. Há grandes lideranças no Partido, como o nosso querido Presidente José Sarney, que detém considerável fatia de liderança dentro da amizade estabelecida com vários Líderes do PMDB.

            O PMDB tem que abrir urgentemente o diálogo não só com o Presidente Nacional do Partido, Deputado Michel Temer, como também com o pretenso candidato à Presidência da República Itamar Franco.

            Os fatos demonstram que o PMDB terá enorme dificuldade em apoiar um possível candidato do PSDB - isso é visível e plausível - principalmente, se o candidato for o antipático Ministro da Saúde, José Serra. Isso certamente inviabiliza qualquer oportunidade. E, com certeza absoluta, Itamar Franco terá que abrir, com urgência, um diálogo com Roseana Sarney.

            A verdade é que há um vácuo muito grande desde a perda de Ulysses Guimarães. O PMDB procura de todas as formas encontrar um rumo para contribuir com o processo sucessório.

            Roseana Sarney tem o perfil da mulher aguerrida, da administradora competente, que tem visibilidade da complexa realidade nacional.

            Portanto, venho à tribuna para fazer um apelo ao nosso Presidente Michel Temer e ao nosso candidato a candidato Itamar Franco. É hora de o PMDB aglutinar suas forças e refazer suas estratégias diante desse novo fenômeno.

            Há aqui, em Brasília, um exemplo. Não foi preciso articulação política para que hoje o programa de maior audiência da Capital, comandando pelo Deputado Wigberto Tartuce, que irá fazer uma homenagem às mulheres, já espraia seu apoio sem nenhum contato e entendimento.

            Roseana Sarney é uma esperança de acalantar a expectativa de termos uma mulher à frente da Presidência da República. E agora, Sr. Presidente?, Estaremos no segundo turno, PMDB, PFL e outros partidos?

            Na semana passada, esteve aqui o ex-Presidente desta Casa, Senador Antonio Carlos Magalhães, manifestando o seu desejo, a sua intenção, enfim, acenando politicamente para uma aliança com o PMDB. Com certeza, isso alterará o quadro da sucessão presidencial: Roseana desponta com 20% das intenções de votos. Isso surpreendeu o Brasil e todos os partidos políticos que se articulam para configurar a boa chapa de aliança.

            Antes que V. Exª peça, Senador Edison Lobão - sinto pela sua expressão e pelo seu olhar o desejo de fazer um aparte - eu o concedo a V. Exª.

            O Sr. Edison Lobão (PFL - MA) - Senador Gilvam Borges, o Presidente Fernando Henrique Cardoso governa, sustentado por uma aliança política formada por grandes partidos e até por alguns partidos menores. Graças a isso, o Governo de Sua Excelência tem tido tranqüilidade política. No Brasil, não tem havido crises institucionais. É natural que a sucessão de Sua Excelência se dê, portanto, sob a liderança dele, Presidente, tanto quanto possível, dentro da aliança. O que é um bom candidato? É aquele que, desde logo, revele condições intrínsecas de uma boa administração e que possa ganhar a eleição do adversário. Não basta o líder ser um administrador competente. Isso é essencial, mas, por si só, não basta, porque ele será eleito pelo povo e não nomeado. Há de ser um que consiga aglutinar estas duas condições: competência administrativa e entendimento com o povo. O PMDB é um partido de grande tradições; é um partido que, desde 1964, vem temperando e retemperando as suas forças na luta e no bom combate político. Os outros partidos também. Todos têm, portanto, seus candidatos, seus filiados e aqueles em condições de dirigir o Brasil. Houve um tempo em que o Brasil era pobre em valores para alcançar a Presidência a República, seja porque não se preparavam para isso, ou seja porque a mídia não os descobria a tempo. Hoje, temos uma mídia sofisticada, uma das mais avançadas do mundo, e esse exame é feito com certa facilidade. A Governadora Roseana Sarney é do meu Estado. E V. Exª é do PMDB - um dos líderes do PMDB nesta Casa, inclusive, é vice-líder do PMDB -, portanto, fala com a autoridade que decorre da liderança e de seu valor pessoal em seu Estado e no Senado. Todos respeitamos a atuação de V. Exª, uma atuação elevada e sempre voltada para os melhores e mais legítimos interesses de seu povo do Amapá. A Governadora Rosana, que conheço de perto e há muitos anos, reúne essas duas qualidades essenciais. Ela é uma governadora extraordinária, governa muito bem o seu Estado - muito bem, tanto que é possuidora da melhor avaliação entre todos os Governadores brasileiros. Por outro lado, ela tem a estima, pelo seu carisma e até em decorrência de sua administração, e a preferência de uma parcela considerável do povo brasileiro. V. Exª não disse, mas vou revelar que, na última pesquisa, realizada após seu programa de vinte minutos - foi vista por cerca de 38% dos brasileiros -, ela ficou, entre esses 38% que a viram - apenas dois pontos atrás do candidato que está em primeiro lugar. Apenas dois pontos percentuais. E isso quer dizer que, se ela tivesse sido vista pelo Brasil inteiro, de igual modo, estaria apenas dois pontos atrás do primeiro colocado. Ora, como nós, da base política do Governo, podemos desprezar um candidato dessa natureza? A menos que queiramos perder a eleição para o adversário. E não estou falando mal do adversário, estou apenas querendo dizer que cumpre a nós, políticos, lutar e diligenciar para ganharmos a eleição, a menos que não tenhamos valores, nomes para exercer a suprema magistratura do País. E temos em abundância, tanto no PFL, como no PMDB, como no PSDB, temos muitos, mas temos um nome que a um só tempo alia as duas qualidades: a de grande administradora que ela é, a Roseana, e de política que encanta e motiva o povo e que restabelece, restaura a confiança do povo em seu líder, em seu dirigente. Ao governante não basta ser capaz, ele precisa demonstrar ao povo que é capaz também de conduzir os interesses desse povo que ele representa ao bom destino, sem o que a sua tarefa estará dificultada. Ou o povo acredita em seu líder, em seu dirigente ou então aquilo que o dirigente vai fazer será feito pela metade. Louvo V. Exª pela iniciativa que toma nesta manhã, de, sendo um homem do PMDB, um líder do PMDB, ter o bom senso de admitir como extremamente válida a candidatura da Governadora Roseana Sarney. Digo a V. Exª que eu faria o mesmo - sou do PFL e faria o mesmo em relação ao PMDB, ao PSDB e a qualquer dos partidos que fazem parte da aliança -, desde que candidatos houvesse nesses partidos em condições de ganhar a eleição e em condições de governar o País. Também não basta um candidato ter condições de ganhar a eleição, mas que não tenha a capacidade de governar o País. Se fizéssemos isso, não estaríamos servindo ao povo. Mas, se há candidatos - e eu ponho no plural - com as duas condições, com os dois vetores, então é com esse que temos que ir, sob pena de trabalharmos contra os interesses nacionais. Se defendo um candidato que não está em condições de ganhar a eleição, estou querendo perder a eleição para o adversário. Mas, se defendo um candidato que tem condições de ganhar a eleição, mas não está em condições de governar, estarei laborando contra os melhores interesses da sociedade brasileira. Nesse contexto, o candidato que V. Exª defende - que é também o meu e haverá de ser o da Nação - é exatamente aquele que compõe este quadro ideal: o de governar bem e o de encantar o povo brasileiro. Um candidato assim, elevado à curul presidencial, terá a solidariedade das ruas para governar na clausura do Palácio do Planalto. Louvo V. Exª pela iniciativa.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Agradeço a V. Exª pelo aparte, Senador Edison Lobão. V. Exª é um dos Senadores que orgulham esta Casa, pelo seu perfil de intelectual, jornalista e administrador - vez que foi Governador do Maranhão -, e que sempre faz a leitura muito precisa e crítica dos fatos, como a do estrategista que acaba de se manifestar, fazendo uma avaliação perfeita.

            Com relação ao perfil do candidato, ele precisa apresentar as seguintes características: ser um bom administrador, despertar a empatia do povo que pretende representar, interagir com os interesses nacionais, absorver as aspirações populares e saber conduzir os complexos interesses da sociedade, expressos por seus representantes que aqui chegam.

            Portanto, Senador Lobão, preocupo-me porque ninguém chega a lugar algum se não for por uma aliança construída. E acredito que o PMDB, o PFL, o PSDB, esses Partidos que, em sua maioria, construíram uma aliança e deram lastro ao Presidente Fernando Henrique, não têm por que não se sentarem à mesa para avaliar, com seriedade, a pesquisa que deve nortear a condução da batalha eleitoral.

            O bom candidato, além de apresentar, comprovadamente, o perfil de bom administrador, deve despertar a empatia do povo. Não se pode, dentro de uma aliança, impor um candidato fadado a conduzir muito mal essas alianças ou que não tenha a simpatia do povo. O mais importante, o objetivo final de qualquer disputa eleitoral é o voto, pois, pela democracia estabelecida, é com esse voto que se podem construir as mudanças.

            Assim, chamo a atenção do meu partido, o PMDB; do Sr. Michel Temer, nosso Presidente; do nosso pretenso candidato à Presidência da República, o Sr. Itamar Franco; chamo também a atenção do PFL e de todos os Partidos que estiveram, mesmo em disputas internas, aliados na causa maior: a sustentação do Governo e de suas propostas, para o bem do País. Faço um apelo para que tenhamos responsabilidade, a fim de construirmos uma candidatura que possa, realmente, propiciar-nos condições para uma boa disputa.

            Não podemos aceitar, de maneira nenhuma, candidatura empurrada “goela abaixo”. Não, o PMDB não aceitará isso. O PMDB estará aberto à discussão. Por isso, apelo aos nossos Líderes que deixem as querelas de lado. Pensemos forte no Brasil. Este País não pode cair em atraso, nas mãos da demagogia e do estatismo - preocupo-me muito com isso. E a responsabilidade na condução deste País, para que se dê prosseguimento ao seu plano de desenvolvimento e à busca pela felicidade do povo, seja por meio de um emprego ou por seu crescimento intelectual, é fundamental para todos nós.

            Portanto, Sr. Presidente, faço esse apelo aos nossos Líderes e a todos os Partidos.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Senador Gilvam Borges, desculpe-me V. Exª, mas cheguei agora neste plenário e gostaria de saber qual é o apelo.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Concedo um aparte ao eminente Senador Pedro Simon.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Senador Gilvam Borges, gostaria de apartear V. Exª, mas gostaria de saber, em síntese, qual é o apelo de V. Exª aos nossos Líderes.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Senador Pedro Simon, o apelo é no sentido do exercício democrático dos nossos Líderes para construírem uma candidatura, seja do Itamar, da Roseana ou de qualquer outro candidato.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Que seja a minha candidatura...

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Sim, que seja também a de V. Exª.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Muito obrigado.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Ou também que seja a candidatura de outros companheiros que possam surgir.

            Agora, o apelo que faço é para que os nossos Líderes - e V. Exª é um deles, com história, com um passado de lutas gloriosas, não só pelo seu Estado, mas pelo País todo -, para que nós todos tenhamos maturidade, deixando a vaidade de lado. A minha preocupação, Senador Pedro Simon, ao fazer este apelo aos nossos Líderes, sejam de que Partido for, dentro da aliança estabelecida, é justamente evitar que, por questões pessoais, vaidade ou narcisismo, imponha-se ou tente-se impor, dentro de uma aliança, uma candidatura que possa desagregar os Partidos e inviabilizar determinada candidatura. Essa é a minha preocupação. Quando o PSDB ou o PMDB - que é um aliado do PSDB e do PFL, dentro da sustentação política - tentam impor uma candidatura do Ministro José Serra, isso é um crime.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Um crime?

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - E grande!

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - E grande?!

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - É um crime colocar um candidato ao Governo - eu falo de estratégia, Senador Pedro Simon - conhecido por sua antipatia e que já inviabiliza qualquer diálogo com os outros Líderes. Deveríamos, sim, sair para a campanha eleitoral como o fizemos com o nosso querido Líder Ulysses Guimarães, que foi um candidato construído para a campanha à Presidência da República. V. Exª sempre foi um aliado de primeira hora, um ideólogo do PMDB. E o nosso Partido, sim, se houver possibilidade de avançar com candidatura própria, se houver possibilidade de entendimento entre V. Exª, o Governador Itamar Franco, Roseana Sarney...

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Muito obrigado. V. Exª está me incluindo.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Quem mais? Maluf?

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Maluf, por enquanto, está difícil.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - E os outros candidatos. Nós temos condições, Senador Pedro Simon, de fazer uma chapa boa, de oferecer ao povo brasileiro uma boa composição. O meu apelo, agora, sintetizando, é para que os nossos Líderes deixem as mágoas de lado, a vaidade pessoal e façam o que a política sempre exige: exerçam a arte do bom-senso de conversar, de juntar, de aglutinar. Com certeza, do jeito que tudo vai, teremos segundo turno. Roseana Sarney, V. Exª ou Itamar Franco são candidatos que têm moral suficiente para submeter o nome à apreciação do povo brasileiro.

            Ouço, agora, o aparte do Senador Pedro Simon.

            O Sr. Pedro Simon (PMDB - RS) - Serei sincero com V. Exª: é tão importante o seu pronunciamento que agradeço a concessão do aparte e peço à Presidência que me inscreva para falar após V. Exª ter concluído.

            O SR. GILVAM BORGES (PMDB - AP) - Agradeço a V. Exª, Senador Pedro Simon.

            Portanto, Exmº Sr. Presidente Edison Lobão, que conduz os trabalhos do Senado, fica o apelo deste brasileiro, membro do PMDB, para que as nossas Lideranças comecem a conversar, a fim de escolher um candidato que possa, realmente, viabilizar uma boa disputa. O PMDB tem essas condições, assim como o próprio PFL. Com certeza, faremos uma boa aliança.

            Agradeço a V. Exª e parabenizo o eminente Senador Pedro Simon por sua disposição, por sua franqueza, pela forma como tem defendido este País, de norte a sul. S. Exª orgulha todo o PMDB.

            Lamentavelmente, o titular da Mesa desta Casa não se encontra presente. Antes de concluir, Sr. Presidente, quero fazer um apelo a V. Exª.

            Tenho andado pelos corredores e sentido os funcionários apáticos e tristes; percebi que o motivo são as dívidas. Véspera de festas, há dinheiro em caixa, Sr. Presidente: vamos trabalhar para pagar os 11%, algo que é um direito. Por que essa protelação? Faço um apelo em nome das taquígrafas, dos seguranças, de todos os que compõem esta Casa, para que eles possam ter um Natal mais feliz. Gostaria que V. Exª se sensibilizasse e conversasse também com o Senador Ramez Tebet, para que viabilize o pagamento. O próprio Carreiro, que fica me fitando daí detrás da cadeira, sabe que não é fácil estar em uma situação como essa, ou seja, devendo. Então, em nome da Casa, faço este apelo a V. Exª.

            Obrigado, Sr. Presidente.


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Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/11/2001 - Página 28689