Discurso durante a 11ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Explicação pessoal por ter sido citada no discurso do Senador Heráclito Fortes.

Autor
Ideli Salvatti (PT - Partido dos Trabalhadores/SC)
Nome completo: Ideli Salvatti
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
EXPLICAÇÃO PESSOAL.:
  • Explicação pessoal por ter sido citada no discurso do Senador Heráclito Fortes.
Publicação
Publicação no DSF de 09/03/2004 - Página 6165
Assunto
Outros > EXPLICAÇÃO PESSOAL.
Indexação
  • ESCLARECIMENTOS, TRAMITAÇÃO, SENADO, REQUERIMENTO, CRIAÇÃO, COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUERITO (CPI), INVESTIGAÇÃO, CORRUPÇÃO, EX SERVIDOR, PRESIDENCIA DA REPUBLICA, REITERAÇÃO, DENUNCIA, TENTATIVA, PARALISAÇÃO, GOVERNO FEDERAL.

A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu não pretendo usar os cinco minutos até porque o Senador Heráclito Fortes, que é um assíduo freqüentador aqui deste plenário, acabou de chegar, não sei se V. Exª teve oportunidade de ouvir os demais... Se V. Exª estava assistindo, então me perdoe. A minha afirmação foi muito clara com relação aos episódios da semana passada e em nenhum momento eu disse que o ir e vir era com relação às pessoas que assinaram ou deixaram de assinar até porque tivemos algumas manifestações que, acredito, dão a real situação que vivenciamos. Por exemplo, foi veiculado, por diversos órgãos de imprensa, que uma das assinaturas foi retirada porque o Senador estava se sentindo mal com o procedimento; S. Exª estava tendo ânsias; estava enojado com o que estava ocorrendo. Isso foi veiculado pela imprensa. Afirmei que passamos dois dias no ir e vir do protocolo da CPI; deixei aqui muito claro: protocola, não protocola; por que protocola; por que deixar de protocolar, e por que, ao não protocolar, buscarem-se outras assinaturas. Dessa forma fui muito explícita. Não cabe aqui nenhuma modificação no que falei. Volto a afirmar: só foi possível construir a posição de unidade entre os cinco partidos com assinatura dos cinco Líderes do PT, do PSB, do PPS, do PTB e do PMDB porque os fatos que se deram ao longo da semana passada, neste plenário, nos mostraram a gravidade da cena política, principalmente a disputa real que existia e que ainda continua existindo neste plenário. O que está em jogo não é a instalação ou não da CPI; o que está em jogo é a possibilidade ou não de imobilizar, de impedir o andamento do Governo, a retomada do crescimento e o desenvolvimento dos trabalhos legislativos. E é por isso que a posição foi muito clara com relação aos dois assuntos, e ainda com as ressalvas devidas e muito bem ponderadas na nota com relação à continuidade das investigações e a punição dos culpados. Caso isso não aconteça - as investigações estão sendo feitas, acompanhadas pelo Ministério Público -, ou a medida provisória não seja aprovada, o jogo volta a funcionar em nosso País.

Essas são as duas ressalvas que ficaram muito claras na nota, explicitadas de forma transparente a partir da posição unitária dos cinco Líderes dos Partidos. Por isso, Sr. Presidente, agradeço a oportunidade e peço mil desculpas ao Senador se eu não o interpretei corretamente.

A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC) - Sr. Presidente, fui citada e, regimentalmente, tenho direito a fazer o meu pronunciamento.

A SRª IDELI SALVATTI (Bloco/PT - SC. Para uma explicação pessoal. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, eu não pretendo usar os cinco minutos até porque o Senador Heráclito Fortes, que é um assíduo freqüentador aqui deste plenário, acabou de chegar, não sei se V. Exª teve oportunidade de ouvir os demais... Se V. Exª estava assistindo, então me perdoe. A minha afirmação foi muito clara com relação aos episódios da semana passada e em nenhum momento eu disse que o ir e vir era com relação às pessoas que assinaram ou deixaram de assinar até porque tivemos algumas manifestações que, acredito, dão a real situação que vivenciamos. Por exemplo, foi veiculado, por diversos órgãos de imprensa, que uma das assinaturas foi retirada porque o Senador estava se sentindo mal com o procedimento; S. Exª estava tendo ânsias; estava enojado com o que estava ocorrendo. Isso foi veiculado pela imprensa. Afirmei que passamos dois dias no ir e vir do protocolo da CPI; deixei aqui muito claro: protocola, não protocola; por que protocola; por que deixar de protocolar, e por que, ao não protocolar, buscarem-se outras assinaturas. Dessa forma fui muito explícita. Não cabe aqui nenhuma modificação no que falei. Volto a afirmar: só foi possível construir a posição de unidade entre os cinco partidos com assinatura dos cinco Líderes do PT, do PSB, do PPS, do PTB e do PMDB porque os fatos que se deram ao longo da semana passada, neste plenário, nos mostraram a gravidade da cena política, principalmente a disputa real que existia e que ainda continua existindo neste plenário. O que está em jogo não é a instalação ou não da CPI; o que está em jogo é a possibilidade ou não de imobilizar, de impedir o andamento do Governo, a retomada do crescimento e o desenvolvimento dos trabalhos legislativos. E é por isso que a posição foi muito clara com relação aos dois assuntos, e ainda com as ressalvas devidas e muito bem ponderadas na nota com relação à continuidade das investigações e a punição dos culpados. Caso isso não aconteça - as investigações estão sendo feitas, acompanhadas pelo Ministério Público -, ou a medida provisória não seja aprovada, o jogo volta a funcionar em nosso País.

Essas são as duas ressalvas que ficaram muito claras na nota, explicitadas de forma transparente a partir da posição unitária dos cinco Líderes dos Partidos. Por isso, Sr. Presidente, agradeço a oportunidade e peço mil desculpas ao Senador se eu não o interpretei corretamente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 09/03/2004 - Página 6165