Discurso durante a 60ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Considerações sobre acordo firmado pelo MEC com servidores do Colégio Pedro II, que não foi cumprido.

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Considerações sobre acordo firmado pelo MEC com servidores do Colégio Pedro II, que não foi cumprido.
Publicação
Publicação no DSF de 17/05/2006 - Página 16798
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • CRITICA, CONDUTA, GOVERNO FEDERAL, DESCUMPRIMENTO, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), ACORDO, SINDICATO, SERVIDOR PUBLICO CIVIL, EDUCAÇÃO, OBJETIVO, ATENDIMENTO, REIVINDICAÇÃO, REAJUSTE, SALARIO, CRIAÇÃO, PLANO DE CARREIRA, MAGISTERIO, VIABILIDADE, SUSPENSÃO, GREVE, SERVIDOR, COLEGIO PEDRO II, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ).

O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores: Acordo com o Governo Lula e nada são a mesma coisa. Não existem. Mesmo com documento assinado e com testemunhas.

            A todo instante, vem uma reclamação de compromisso não honrado pelo Governo, como o acordo que o MEC firmou com o Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica e Profissional, o Sinasefe.

O termo de acordo foi firmado em 1º de dezembro do ano passado pelo Ministro da Educação e o Sinasefe e, confiantes no seu cumprimento, teve fim a paralisação de servidores do Colégio Pedro II, do Rio.

Os servidores queixam-se e com razão. Nem mesmo chegou a se constituir o grupo de trabalho destinado a criar um plano de carreira para o magistério público federal.

Os 180 dias de prazo, fixando no acordo, já findaram e não há sinal de solução para as pendências que haviam resultado no acordo.

Nenhum dos seus 12 itens foi atendido pelo MEC, como se não tivesse firmado o documento com os servidores.

Em diferentes oportunidades, vim a esta tribuna para solicitar ao Governo a abertura de diálogo com servidores que paralisam atividades e fazem reivindicações.

            Em nenhuma dessas ocasiões, entrei no mérito das reivindicações, solicitando tão somente o restabelecimento dos entendimentos para a busca de soluções.

Desta vez, a colocação será diferente: é preciso que o MEC cumpra o que prometeu. Do contrário, como continuar acreditando na seriedade do Governo?

Era o que eu tinha a dizer.

 

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO DE BARROS EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Termo de Acordo.”


Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/05/2006 - Página 16798