Discurso durante a 136ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Relato sobre audiência hoje com o Ministro da Educação juntamente com o Prefeito de Macaé, quando foi passado a S.Exa. o plano de expansão das Escolas Técnicas da Educação Profissional no País. (como Líder)

Autor
Marcelo Crivella (PRB - REPUBLICANOS/RJ)
Nome completo: Marcelo Bezerra Crivella
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
ENSINO PROFISSIONALIZANTE.:
  • Relato sobre audiência hoje com o Ministro da Educação juntamente com o Prefeito de Macaé, quando foi passado a S.Exa. o plano de expansão das Escolas Técnicas da Educação Profissional no País. (como Líder)
Publicação
Publicação no DSF de 29/08/2007 - Página 28957
Assunto
Outros > ENSINO PROFISSIONALIZANTE.
Indexação
  • PARTICIPAÇÃO, AUDIENCIA, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), PREFEITO, MUNICIPIO, MACAE (RJ), ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), GRAVIDADE, SITUAÇÃO, VIOLENCIA, NECESSIDADE, COMBATE, DESIGUALDADE SOCIAL.
  • DETALHAMENTO, PLANO, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), EXPANSÃO, ESCOLA TECNICA, ENSINO PROFISSIONALIZANTE, REGISTRO, DADOS, REDE ESCOLAR, PROXIMIDADE, CENTENARIO, CRIAÇÃO, ANUNCIO, CONSTRUÇÃO, ESCOLA TECNICA FEDERAL, ESTADO DO ACRE (AC), ESTADO DO AMAPA (AP), ESTADO DO MATO GROSSO DO SUL (MS), DISTRITO FEDERAL (DF), SAUDAÇÃO, MELHORIA, ATENDIMENTO, ESTADO DO RIO DE JANEIRO (RJ), EDUCAÇÃO TECNICA.

            O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB - RJ. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, Srªs e Srs. telespectadores da TV Senado, demais presentes nesta Casa, venho relatar uma audiência que tive hoje com o Sr. Ministro da Educação juntamente com o Prefeito da linda cidade de Macaé, capital do petróleo, que, devido a essa imensa desigualdade social que existe em nosso País, acaba não só tendo muita riqueza, mas também muita violência. Em pesquisa recente, Macaé foi considerada a quinta mais violenta entre as cidades brasileiras.

            Sr. Presidente, trago boas notícias. Em audiência com nosso Ministro, foi-me passado o Plano de Expansão das Escolas Técnicas da Educação Profissional no nosso País.

            A história da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica no Brasil iniciou quando o Presidente Nilo Peçanha assinou, em 1909, o decreto que criava 19 escolas de aprendizes artífices, destinadas “aos pobres e humildes” e voltadas para o ensino industrial e qualificação da mão-de-obra. Foi nesse cenário que surgiram as escolas, até atingir o atual perfil de instituições federais de educação tecnológica notadamente reconhecidas pela qualidade do ensino ofertado.

            Em 2002, a Rede era formada por 140 instituições - uma universidade tecnológica federal, com seis campi; 33 Centros Federais de Educação Tecnológica (Cefets); 33 Unidades de Ensino Descentralizadas (Uneds); 36 Escolas Agrotécnicas Federais (EAFs); 30 escolas técnicas vinculadas a universidades federais e uma Escola Técnica Federal (ETF).

            Hoje, prestes a completar 100 anos de existência, a Rede Federal está em processo de expansão. Um centenário que será marcado por novas instituições, pela crescente qualidade do aprendizado e grande transformação social que o ensino profissionalizante vem promovendo.

            Reconhecidas em todo o Brasil e até mesmo no exterior, seus cursos e projetos focam a realidade da população e das empresas locais, sempre explorando o potencial que cada região tem de melhor em termos de trabalho, cultura e lazer.

            Em 2005, o Presidente Lula lançou o Plano de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica - Fase I, que prevê a construção de 64 novas unidades de ensino.

            Com a Fase I da expansão, a Rede, que em 2002 possuía 140 unidades, passará a contar com 204 escolas até o final de 2007, representando um crescimento de 45%.

            No início de 2007, como parte das ações do Plano de Desenvolvimento da Educação, lançamos a segunda fase desse plano de expansão, propondo a construção de mais 150 novas unidades.

            Essa expansão busca atender prioritariamente às localidades do interior do País e periferias dos grandes centros urbanos, além dos Estados que ainda não contam com instituições ligadas à rede de ensino tecnológico. Por conta disso, Acre, Amapá, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal receberão suas primeiras escolas técnicas federais.

            Assim, a Rede terá, ao término desse segundo plano de expansão, em 2010, 354 unidades; um marco do atual Governo, com crescimento de 150% no número das instituições federais.

            E eu queria lembrar ao povo do meu Estado do Rio de Janeiro que, hoje, temos o CA Nilo Peçanha; temos o Cefet Rio de Janeiro; temos o Uned Rio de Janeiro, em Nilópolis; o Uned Macaé; o Cefet Campos; temos o CTA Ildefonso Bastos Borges. E estamos agora, em 2007, com os Uneds Nova Iguaçu, Paracambi, Realengo, Maria da Graça, São Gonçalo e Guarus; e até 2010 vamos alcançar Volta Redonda, Duque de Caxias, Petrópolis, Nova Friburgo, Angra dos Reis, Cabo Frio e Itaperuna.

            Sr. Presidente, essa é uma grande conquista do Estado do Rio de Janeiro. Eu, como oriundo de escola técnica - estudei na Escola Nacional de Ciências Estatísticas, do IBGE -, sei o valor que tem para uma família humilde, para um jovem de classe média ou pobre, a oportunidade de estudar numa escola técnica federal, onde o ensino, Sr. Presidente, é reconhecido nacional e internacionalmente como um dos melhores do nosso País.

            Trago, então, essa grande notícia, alvissareira notícia de que, depois de muitos anos banida do cenário educacional do Brasil, a escola técnica volta, com o Presidente Lula, nesse grande empreendimento, nessas duas expansões, quando atingiremos o número de mais de 300 escolas técnicas e tecnológicas no Brasil em 2010.

            Eram essas as minhas palavras, Sr. Presidente.

            Muito agradecido.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/08/2007 - Página 28957