Discurso durante a 73ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Críticas ao PAC.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Críticas ao PAC.
Aparteantes
Mário Couto.
Publicação
Publicação no DSF de 13/05/2008 - Página 13755
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • CRITICA, INEFICACIA, ATUAÇÃO, GOVERNO, FRAUDE, PROGRAMA, ACELERAÇÃO, CRESCIMENTO ECONOMICO, REDUÇÃO, NUMERO, UNIVERSIDADE FEDERAL, ENSINO PUBLICO, AMPLIAÇÃO, MANIFESTAÇÃO COLETIVA, GREVE, REIVINDICAÇÃO, AUMENTO, SALARIO, PROFESSOR, AGRAVAÇÃO, SITUAÇÃO, SAUDE, SEGURANÇA PUBLICA.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Garibaldi Alves, que preside esta reunião de segunda-feira, 12 de maio; Parlamentares presentes; brasileiras e brasileiros aqui e que nos assistem pelo sistema de comunicação do Senado Federal; Senador Papaléo Paes; Senador Garibaldi Alves, V. Exª não foi Prefeito, foi extraordinário Prefeito; não foi Governador, foi extraordinário Governador; não foi Presidente desta Casa, é extraordinário Presidente.

            Senador Arthur Virgílio, dizem que a civilização começou com Sócrates. Mário Couto, ele tinha um pensamento. Ele dizia que só tem um grande mal: a ignorância; só tem um grande bem: o saber. E a ignorância que enfrentamos aí do Governo é audaciosa. Então, é esse negócio aí só de mentira, mentira, mentira, como se a mocidade de hoje não entendesse as coisas. Atentai bem! Olhe, as coisas não são assim, não.

            Eu entendo, Mário Couto, que a sabedoria popular, aliás, os provérbios - existem até na Bíblia - não erram, não. E, lá no meu Piauí, com o povo do meio da rua, eu aprendi, Arthur Virgílio, que a mentira tem pernas curtas. Esse negócio de PAC é uma propaganda de aloprados cacarejadores. Eles pensam que a gente é ignorante. Os ignorantes estão lá. Vamos separar o joio do trigo.

            Ô Luiz Inácio! Quem não se lembra de Juscelino Kubitschek? Quem, Garibaldi? Juscelino, metas: 30. Num comício: “Você vai transferir a capital?” “Vou”. Trinta e um. Metas, metas, metas. Resumiu mais. Aí ele dizia: “Cinqüenta anos de desenvolvimento em cinco anos de governo”. O binômio energia e transporte. Isso sempre houve na nossa infância, Juscelino. Quem não se lembra do período revolucionário?

           Ô Luiz Inácio, lá do Piauí - não são esses aloprados, não -, João Paulo Reis Velloso, I PND, II PND, os Planos Nacionais do Desenvolvimento. Aí eles saíram aí se revezando, mas tinham um planejamento e cantavam isso: I PND e II PND. 

            Depois, nós viemos. Quem não se lembra do Ação Brasil, de Fernando Henrique Cardoso, em seu primeiro governo? Segundo, Mãos às Obras.

            Agora, o povo não é burro, não. Íamos falar em PPP. Parece até que é partido, mas não é partido, não, porque tem partido aí que a gente não sabe nem o nome. Mário Couto, V. Exª não estava aqui. Eu vi muito essa confusão: PPP, as Parcerias público-privadas. Era do Luiz Inácio. Onde tem alguma PPP? Foi só cacarejar. Passamos quatro anos aqui: PPP, PPP, PPP, Parceria público-privada. Tem lá no seu Marajó? Está ali o nosso ilustre, saudoso, bravo, lá de Pernambuco, o Senador Lira. Lira, tem lá esse negócio de PPP? Tem nada.

            Agora surgiu o PAC, PAC, PAC - Propaganda de Aloprados Cacarejadores. Tudo mentira!

            Garibaldi, eu sei que você deu muito leite para as crianças lá, foi o melhor programa de bacia leiteira, mas a sua educação também era boa. Cadê o Cristovam Buarque? Saiu, envergonhado, porque eu ia falar aqui. Ele aqui: ô, conseguimos, aqui, votamos o piso dos professores: novecentos e tanto. Eu ia até perguntar: cadê? Olhe a vergonha do PT.

            É, lá no Piauí, não tem esse negócio de ciclone, de terremoto, de maremoto, mas tem o PT. “Reitora diz que motivos políticos desvirtuam greve.” A Uespi.

            Eu sei que V. Exª fez uma bacia leiteira lá, deu leite para os meninos, mas quem mais fez crescer universidade no Brasil fui eu. A Uespi era pequenininha. Eu dei logo o palácio do Governador para eles, para tirar o complexo. Cedi o palácio e fui para a casa antiga governar. É o Palácio do Pirajá. Bota lá o reitor! Mas ele merecia, ele era um cabra bom. A maior expansão universitária não foi do Brasil, não, foi do mundo; foi no nosso Governo.

            Garibaldi, nós sabemos as coisas para ensinar a esses meninos, que não querem aprender. Eles não vêm nem aqui. Estão aloprando por aí; cacarejando por aí. Em 1990, o MEC botou as dez melhores universidades. Atentai bem para a minha preocupação, Luiz Inácio! Atentai bem! Das dez melhores universidades, Mário Couto, sete eram públicas e três eram privadas. Em 2000, eu era Governador do Piauí e inverteu-se: das dez melhores, três eram públicas e sete eram privadas. E das três públicas, a do Piauí estava no meio, a UESPI, que tinha 66 mil alunos, trinta e seis campos avançados, no vestibular entravam mais de doze mil e reduziu para um quarto.

            Isso é para pobre. Aumentaram para rico e estou preocupado. Sou médico, doutor e fui bom mesmo. Mas, Senador Lira, atentai bem! Eu estudei em uma universidade pública. Papaléo, que vai adentrando, também estudou em uma universidade pública. Agora tem umas particulares de Medicina, no Nordeste, a quatro mil reais ao mês. 

            Eu não vou dizer o nome, porque o dono é até meu amigo e fica chato, mas custa quatro mil mensais, por mês. Ó, Luiz Inácio, pense, raciocine. Vossa Excelência estudou, este País era responsável, havia o Senai. Quatro mil ao mês?! Ô, Papaléo, o seu pai podia pagar quatro mil ao mês para você ser doutor? Olhem o Papaléo, o grande Senador deste País, o que está dizendo.

            Eu fiz em universidade pública, fui pós-graduado em hospital público, o hospital do servidor do Estado, em cirurgia. Quatro mil por mês! Ô, Lira, ele só faz pagar mensalidade? Não, ele tem de comer, tem de morar, tem de ter roupa, tem de ter um lazerzinho com a namorada, tem de comprar livro, que é muito caro.

            Então, neste País, o que está havendo? Hecatombe. Só vão se tornar doutores médicos os ricos. As escolas públicas estão se sucateando, Luiz Inácio.

            “Reitora diz que motivos políticos desvirtuam greve.” A Universidade do Piauí, a Uespi, de que me vanglorio, está de greve. Primeiro, havia 36 campi universitários; baixaram para 18. Entravam de 13 a 14 mil no vestibular; baixaram para 3 mil, um quarto. Desde o dia 9 de março, está em greve. É o PT do Governo e o PT do Luiz Inácio. Desde 9 de março está em greve. Olha o estudante pobre: março, abril, maio... Já vai entrar no terceiro mês. Essa é a educação do Luiz Inácio. Está em greve. Olhem o jornal. E esse jornal gosta muito do Governo.

            Atentai bem. O que os professores pedem? Cadê o Cristovam? Sabem o que eles pedem Papaléo? E o Cristovam cantava aqui: conseguimos e tal. O piso é o mais baixo, Garibaldi: R$905,00. O Cristovam disse. Sabe quanto é que eles querem no Piauí, Garibaldi? Os professores da universidade, Mário Couto, estão pedindo R$1.703,00. E o Governo do PT não arruma esse dinheiro. Arruma para mensalão, para cacarejar, para botar aloprado. Um aloprado, dos 25 mil nomeados por Luiz Inácio, com DAS-6, sabe quanto ganha, Senador Gilberto Goellner: R$10.448,00. Foi uma pena que saiu o pessoal que fez o curso do Exército e estava aí. Se eles tivessem ouvido isso aqui - porque ganham mais do que eles -, já tinham feito uma revolução. O Estado Maior estava aqui agorinha assistindo a esta sessão.

            Olha, o DAS-6, que o Luiz Inácio assina e nomeia, é R$10.448,00, pela porta larga, sem concurso, da malandragem, da traquinagem. É R$10.448,00! O professor da Uespi, do Piauí, está pedindo... Está aqui: “Qual a proposta salarial? Eles nos apresentaram uma proposta de salário inicial do professor 20 horas de R$1.703,00”. Atentai bem! Este é o País! Essa é a maneira como se tratam os professores. Esse é o governo do Partido dos Trabalhadores. Então, nós nos envergonhamos.

            A reitora diz aqui: “Ponderamos com o Governo a possibilidade de a gente estar buscando essa melhoria salarial”. Vai para três meses, Senador Papaléo Paes. Eu governei o Estado do Piauí e não houve um dia de greve. E a Universidade era o dobro.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP. Fazendo soar a campainha.) - Permita-me, Senador Mão Santa, para informar que temos apenas mais oito minutos de sessão. O Senador Mão Santa tem sete minutos. Mas peço desde já a aquiescência do Senador Gilberto Goellner para que faça uso do seu tempo, se for possível, em dez minutos. Eu agradeço.

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - Senador Mão Santa, V. Exª me permite um aparte?

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Já vou conceder o aparte.

            O meu reitor da época foi Deputado Federal, foi cassado, foi para Londres, e eu o designei reitor porque ele tinha passado quase seis anos em Londres. Ele foi major do Exército. Aí eu raciocinei, Papaléo: uma vez eu fui lá, passei seis dias e já estava quase falando inglês, sabido como o quê; esse homem passou seis anos, deve ser um gênio. Aí eu o nomeei. Esse foi o meu raciocínio. Então, ele era tão bom, o professor Jônatas Nunes. Atentai bem! Aqui está o jornal, esse jornal é livre, é de um empresário poderoso, rico, e aí ele diz a verdade. E tem esse jornalista aqui, Nelito Marques, a quem eu chamo de Ibrahim Sued do Piauí - focalize aqui a cara do Nelito.

            Olhe como são as coisas. Ele é sempre lembrado. Olhe aqui: ele mete o pau na Uespi hoje - uma mulher lá que não paga R$1,7 mil para um professor. Isso é desrespeito àquela classe, a única classe a que se chama mestre, igual a Cristo.

            O que diz Nelito Marques no jornal, o Ibrahim Sued nosso, sempre lembrado:

            “O ex-reitor da Uespi Jônatas Nunes foi citado várias vezes pelo Dr. Cláudio Marinho, do Sebrae Nacional, em palestra esta semana no auditório do Sebrae do Piauí.”

            E outra: foi lá Luiz Inácio inaugurar um hospital. Está certo, muito bom. Esse hospital começou em 1991. Papaléo, bota ano nisso. Inauguraram, todo mundo trabalhou; eu mesmo pedi ao Ministro do PMDB, o nosso Temporão, para dar dinheiro a esse povo e tal. Inauguraram. Mas é aquele negócio de trocar seis por meia dúzia. Imaginem, hoje, abrirmos um pronto-socorro no Rio de Janeiro e fecharmos o Miguel Couto? É o que estão fazendo lá. Abriram, é novo, tem duzentos e tantos leitos. O Estado tem um que eu construí, anexo ao Getúlio Vargas, que tem uns 130 leitos. É menor, mas é muito bom, tem know-how, experiência, equipe médica, é anexo ao maior hospital geral. E vão fechar um para abrir o outro! Então, não fizeram nada. Trocaram seis por meia dúzia. Entendeu? Esse é o Governo.

            Nunca antes vi um Governo tão fraco. Esse negócio de distribuir dinheiro... Senador Papaléo, quero saber qual é a nota que os brasileiros e as brasileiras dão à segurança deste País. Isso aqui é uma barbárie. Não é um país, não tem civilização.

            Ando bem ali, em Buenos Aires, às 4 da manhã, com a minha Adalgisa, de braços dados, não tem assalto, não tem nada. Senador Papaléo, o meu filho mais velho, Francisco Júnior, vai ao Chile e me perguntou como era. Eu disse: “Lá é civilizado. Lá todo mundo fala duas línguas, Espanhol e Inglês.” Os chilenos tinham de freqüentar a escola por oito anos obrigatoriamente. O pai de quem tinha sete ia para a cadeia, com Pinochet. Agora, são doze. Esse Ricardo Lago estabeleceu doze anos como obrigatórios.

            Quando a gente chega lá, sabe o que eles dizem? “Olha, a polícia aqui não é corrupta.” Eu vi o Juca Chaves, em um programa de teatro, dizer - Mário Couto, já está dado o aparte - que a maior civilização das Américas é o Chile; a segunda, o Canadá; e, depois, os Estados Unidos. Não tem assalto, essas coisas, não. Isso é coisa daqui. Isso não existe, não. O povo é educado. Bem aí, bem aí, em Buenos Aires - a gente vai até a pé, se sair do Rio Grande do Sul.

            Então, quanto à segurança, quanto é que se dá para a segurança neste País? Noberto Bobbio disse que o mínimo que o povo tem de exigir do governo é a segurança, a vida, a liberdade e a propriedade. Quanto à educação, está aqui: os professores universitários estão em greve há quase três meses no Piauí - e o Governador é do PT e tudo, que cacareja - e, segundo o jornal deles, está pedindo R$1.703,00.

            A saúde está aí. A saúde está muito boa para mim, que tenho um plano do Senado. Aqui é tão bom que todo dia ia um cara no meu gabinete: “Não quer ir para São Paulo, não?” “Rapaz eu estou bom.” “Não, mas vamos.” Aqui está bom para quem tem plano de saúde, está bom para quem tem dinheiro. Mas, para quem está nas filas dos hospitais para fazer exames - e que não vão fazer nunca, porque vão morrer antes de terminar a fila -, está muito ruim.

            E este é o País. Agora, uma coisa eles sabem fazer: propaganda, cacarejo. Aí está. O Duda de hoje ganha do Goebbels de Hitler. Essa é a verdade. Quem trabalha... Homem e mulher que trabalham - não existe isso no mundo! -, de seis meses de trabalho, cinco meses são para o Governo. São 76 impostos, e um mês é para o banco.

            Se o nosso Luiz Inácio acha que é pai...

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - Senador Mão Santa, eu vou prorrogar a sessão até as 18 horas e 40 minutos.

            Para que não haja prejuízo da palavra do Senador Gilberto Goellner, eu peço que V. Exª atenda à Presidência.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - E eu peço ao Luiz Inácio que socorra o Piauí. Do jeito que você está me pedindo, eu peço a ele.

            Mas, olhem, um professor não pode ganhar isso. Eu vou terminar e encerrar o meu raciocínio.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - AP) - Muito obrigado.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Estamos aqui para ensinar mesmo, e eu, preparado. Eu era prefeitinho, aí me chamaram, me convidaram para ir à Alemanha, Gilberto Goellner. Lá na minha cidade, há uma filial da Merck Darmstadt; a pilocarpina é derivada do jaborandi. Aí eu fui. Alemão é complicado, viu, Mário Couto! Vou conceder-lhe o aparte agora. Alemão é complicado, viu, Mário Couto!

            Aí botaram um intérprete, Professor Basedow. Aí, interessante, Gilberto Goellner, em todo lugar a que eu chegava - ele era diretor da Merck, poderosa; rico, diretor, químico -, ele dizia: “Professor Basedow”. Rapaz, o trânsito abria. Chegava a um restaurante: “Professor Basedow”, e recebia a melhor cadeira, a melhor mesa e a melhor comida.

            No teatro: “Professor Basedow”. Eu, então, perguntei: você não é diretor da Merck Darmestadt, poderosa e rica? “Sou, mas fui professor. O título mais honroso na Alemanha é o de professor. Hoje, sou diretor químico da Merck Darmestadt, tenho muito dinheiro, mas, para eu usá-lo, tenho de dar uma aula em Heidelberg toda semana”. Isso, para manter o título lá. Aqui o professor de universidade está chorando, em greve, para ganhar R$1,7 mil.

            Ouço o Senador Mário Couto, Líder da Minoria.

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - Quero apenas parabenizar V. Exª pelo belo pronunciamento. Antes de ir para minha casa, hoje, eu não poderia deixar de agradecer a V. Exª, primeiro, as palavras elogiosas que escreveu sobre a minha pessoa na minha revista. Muito obrigado.

            O SR. PRESIDENTE (Papaléo Paes. PSDB - PA) - Peço a compreensão porque restam apenas 7 minutos.

(O Presidente faz soar a campainha.)

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - Já vou encerrar, Sr. Presidente. Depois, por ter concedido o aparte a V. Exª, as palavras que me atribuiu. E quero dizer a V. Exª, rapidamente, que os paraenses de todo o Estado são governados, é óbvio, por uma mulher que foi Senadora e que pertence ao Partido dos Trabalhadores. Sei que o Governador do Piauí também pertence ao Partido dos Trabalhadores. Lá também estão em greve os professores, que, na semana passada, sofreram represália na rua a peso de balas de borracha, ferimentos, desordem, enfim. Isso é muito preocupante, além de ser, obviamente, uma violência como nunca aconteceu no Estado do Pará. E o pior, o que mais choca é ver a Santa Casa de Misericórdia do Estado do Pará na situação em que está. Pasme, Senador Mão Santa! Os médicos da Santa Casa de Misericórdia também vão entrar em greve. O Pará está cheio de greves, assim como o seu Piauí. Isso é lamentável, mas são governos do PT. Meus parabéns pela tarde de hoje, pelo pronunciamento que V. Exª fez.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Para terminar, Papaléo, só quero fazer como em Navio Negreiro, de Castro Alves: Meu Deus! Meu Deus! Ó Luiz Inácio, ajude lá o seu Governador do PT a abrir a universidade dos pobres. Lembre-se de que só há um grande bem: o saber. Vossa Excelência está fechando a Universidade do Estado do Piauí.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 13/05/2008 - Página 13755