Discurso durante a 99ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Homenagem de pesar pelo falecimento do radialista e ex-Senador Meira Filho.

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Homenagem de pesar pelo falecimento do radialista e ex-Senador Meira Filho.
Publicação
Publicação no DSF de 11/06/2008 - Página 19029
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, MEIRA FILHO, EX SENADOR, DISTRITO FEDERAL (DF), RADIALISTA, ELOGIO, VIDA PUBLICA, PIONEIRO, NOVA CAPITAL, CONTRIBUIÇÃO, PROGRAMAÇÃO, EMISSORA, RADIO, INTEGRAÇÃO, POPULAÇÃO.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, com minha assinatura, com a do Senador José Agripino, que se dirige à Mesa a partir de agora, Líder do DEM, e com a do Líder da Minoria, Senador Mário Couto, estou requerendo ao Senado da República voto de pesar pelo falecimento do radialista e ex-Senador Meira Filho, ocorrido no dia 8 deste mês de junho de 2008, em Brasília - DF. Requeiro esse voto nos termos do art. 218 do Regimento Interno, lembrando que o ex-Senador foi radialista dos mais conhecidos e respeitados nesta cidade, neste Distrito Federal.

            João Assis Meira Filho, ou simplesmente Meira Filho, como era conhecido, faleceu no domingo, dia 8 deste mês de junho de 2008, no Hospital Brasília, Lago Sul de Brasília, vítima de aneurisma. Estava com 85 anos de idade. Mas, até três semanas antes, ainda concedeu entrevista à Rádio Nacional, a propósito dos 50 anos da emissora, com cuja história se confundia.

            Jornalista e radialista, ele foi um dos iniciadores da Rádio Nacional, em Brasília. Por muitos anos, naquela época de pioneirismo, ele manteve programa que, como disse, fazia a intercomunicação entre os que construíam a nova Capital e as famílias que haviam deixado pelo País. Ao mesmo tempo, exerceu também a função de locutor oficial nos atos da Presidência da República. Foi seu programa popular, no entanto, que o tornou conhecido e querido e que acabou trazendo-o a esta Casa com expressiva votação como integrante da primeira bancada de Senadores do Distrito Federal.

            Foi Senador e Constituinte (1987 - 1995), deixando depois a atividade pública. Pelo que fez na política e no radialismo, Meira Filho torna-se merecedor da homenagem póstuma que ora proponho a esta Casa, que o acolheu.

            Sr. Presidente, eu mantinha relação pessoal privilegiada com o Senador Meira Filho e com seus filhos: Haroldo, que é publicitário; Xuxa, que é funcionária desta Casa; e Marcelo, que é diretor da Rede Bandeirantes de Televisão. É, portanto, com muito sentimento que endereço à família Meira todo o meu carinho: o carinho da minha família, o carinho da minha bancada, o carinho de todos aqueles - funcionários, Senadores - que se lembram da passagem cordial, da passagem justa, da passagem decente por esta Casa de um homem simples, de um homem humilde, que se fez querido do povo que o fez Senador.

            Portanto, faço questão de anunciar este requerimento de voto de pesar, na certeza de que ele será, à unanimidade dos nossos Pares, acolhido, pelo merecimento que tinha e que tem a figura política, a figura pública e, para mim, a figura particular e amiga do Senador Meira Filho, Sr. Presidente.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/06/2008 - Página 19029