Pronunciamento de Mão Santa em 12/03/2009
Fala da Presidência durante a 25ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal
Apresenta, em nome da Mesa Diretora, homenagem ao Dia do Bibliotecário.
- Autor
- Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
- Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Fala da Presidência
- Resumo por assunto
-
HOMENAGEM.:
- Apresenta, em nome da Mesa Diretora, homenagem ao Dia do Bibliotecário.
- Publicação
- Publicação no DSF de 13/03/2009 - Página 4922
- Assunto
- Outros > HOMENAGEM.
- Indexação
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- HOMENAGEM, DIA, BIBLIOTECARIO, IMPORTANCIA, LIVRO, EDUCAÇÃO, POPULAÇÃO.
O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Meus cumprimentos.
Antes de encerrar, em nome da Mesa Diretora, queria apresentar nossa homenagem ao Dia do Bibliotecário, principalmente aos que fazem a Biblioteca do Senado da República Senador Luiz Viana Filho.
Quero ainda lembrar ao Brasil o que o Senador de Roma Cícero disse: “Uma casa sem livros é como um corpo sem alma”. Não resta dúvida de que a tecnologia mudou, mas traria para o meu País o pensamento de Bill Gates, que inovou. Eu entendo que um computador é uma enciclopédia eletrônica moderna, mas Bill Gates afirmou: “É claro que meus filhos terão computadores, mas antes terão livros”.
Monteiro Lobato, o escritor que educou a nossa geração, Flexa Ribeiro, dizia: “Um país se faz com homens e livros”.
Então, são esses pensamentos que queremos. Queremos que, em todo o nosso País, as famílias tenham em suas casas uma biblioteca; que não existam só as bibliotecas gigantes das instituições, como o Senado da República, mas que cada casa possa ter uma biblioteca. E não é apenas ter a biblioteca, mas fazer os filhos, os netos amarem os livros, buscarem os livros.
E iria mais adiante: como Senador da República, diria que bastaria cada casa, cada lar, ter uns cinco livros: O Pequeno Príncipe, do filósofo Antoine de Saint-Exupéry; A Arte de Viver, de André Malraux, que ensina a arte de pensar, a arte de trabalhar, a arte de comandar, a arte de amar e a arte de envelhecer; a Bíblia; Como fazer Amigos e Influenciar Pessoas, de Dale Carnegie, e um livro que reputo necessário a todos os jovens do Brasil, principalmente à juventude, porque a minha geração teve possibilidade de prestar serviço militar. Eu cursei o CPOR - Centro de Preparação de Oficiais da Reserva. O Governo, atualmente, diminuiu as chances da educação militar aos jovens. Lá se aprende disciplina, civismo, amor à pátria. Então, eu indicaria A Lei do Triunfo, de Napoleon Hill.
Entendo que, por meio dos livros, encaminharíamos nossa mocidade a construir o País dos nossos sonhos.