O SR. EDUARDO SUPLICY (Bloco/PT - SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, primeiro, gostaria de fazer uma recomendação ao Senador Almeida Lima: que acate a sugestão que V. Exª, na Presidência dos trabalhos, deu a ele, no sentido de permitir que sejam retiradas as palavras ofensivas, no pronunciamento que fez, inclusive anteriormente, no aparte ao Senador Pedro Simon, referentes ao jornalista Fábio Zanini. Sou também testemunha, assim como o Senador Aloizio Mercadante, da seriedade de trabalho do jornalista, e é muito melhor que haja o esclarecimento devido, como ele o fez, como também os demais Senadores, Papaléo e outros que foram citados na matéria. É o registro que gostaria de fazer.

            Sou testemunha também de como, na nossa reunião da Bancada do PT, conforme o Senador Aloizio Mercadante mencionou, avaliamos que era próprio que houvesse o diálogo e o entendimento com todos os partidos da Base do Governo para que houvesse o entendimento sobre a CPI da Petrobras.

            Respeitosamente, quero dizer ao Senador Tasso Jereissati que o estado de espírito com que ele mencionou os diretores da Petrobras, seja o Sr. Wilson Santarosa, seja o Sr. Paulo Roberto, não é o mais apropriado, porque tenha a certeza de que, quando esses diretores aqui estiverem, vão esclarecer inteiramente e no melhor sentido, toda a natureza das operações pelas quais, porventura, foram responsáveis.

            Em breve, teremos a oportunidade de ouvi-los, mas gostaria também que o PSDB se empenhasse, seja no Rio Grande do Sul, seja em Curitiba, seja em São Paulo, para que, quando a Oposição desejar realizar uma apuração de profundidade, haja abertura para que isso aconteça com o mesmo empenho com que aqui estão pedindo para que a Petrobras seja averiguada e que não haja a intenção de prejudicar essa empresa tão importante para a História do Brasil.