O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Obrigado e repito, Sr. Presidente Osvaldo Sobrinho, a alegria que tenho, hoje dupla, de tê-lo aqui como colega e de vê-lo presidindo a sessão. É uma honra muito grande.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Brasil vive em democracia. É incontestável. Mas, não obstante, convive com a triste e retrógrada censura imposta ao jornal O Estado de S. Paulo por um juiz de Brasília, o desembargador Dácio Vieira.

            O Tribunal de Justiça do Distrito Federal, a que pertence o desembargador, concluiu pela suspeição desse magistrado, mas a censura, ao menos por ora, foi mantida.

            Não é possível, em um Estado de direito democrático, a convivência com medidas restritivas à livre manifestação de opiniões, pensamentos e ideias.

            Por isso, para que o historiador do futuro possa dispor de subsídios para avaliar esta fase obscura que fere a Constituição, estou anexando a este pronunciamento o editorial de hoje do jornal O Estado de S .Paulo, há 48 dias sujeito à censura.

            Era o que tinha a dizer.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.

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SEGUE DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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            Matéria referida:

            “A censura mantida”

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