Fala da Presidência durante a 155ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Voto de pesar pelo falecimento do ex-Senador Geraldo Gurgel de Mesquita.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Fala da Presidência
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Voto de pesar pelo falecimento do ex-Senador Geraldo Gurgel de Mesquita.
Publicação
Publicação no DSF de 15/09/2009 - Página 43281
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM POSTUMA, GERALDO GURGEL DE MESQUITA, EX SENADOR, EX GOVERNADOR, EX-DEPUTADO, PAIS, GERALDO MESQUITA JUNIOR, SENADOR, ESTADO DO ACRE (AC), ELOGIO, VIDA PUBLICA, CONTRIBUIÇÃO, DEFESA, EXTRATIVISMO.

            O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - V. Exª será atendido.

            Peço a sua paciência, Senador Papaléo, porque é importante.

            Lamento ter de apresentar este requerimento, que passo a ler:

Exmº Sr. Presidente,

Requeiro, nos termos regimentais, seja apresentado voto de pesar pelo falecimento do ex-Senador Geraldo Gurgel de Mesquita, ocorrido em 11 de setembro de 2009, em Brasília, apresentando condolências à família enlutada de seu ilustre filho, que muito honra este Senado, o Senador Geraldo Mesquita Júnior.

            Então, faleceu sexta-feira o pai do nosso Senador Geraldo Mesquita.

            Peço aos Srs. Senadores presentes que assinem o requerimento.

Justificação

Geraldo Gurgel de Mesquita, também conhecido como Barão Mesquita, acreano nascido em Feijó, foi um homem público de honradez intocável, ocupou destacados cargos públicos, foi professor de História do Colégio Acreano, jornalista combativo, Secretário-geral e líder político no Acre, então território federal. No começo dos anos 60, lutou pela autonomia do território, que levou à criação do novo Estado brasileiro em 1962. Exerceu os cargos políticos de Deputado Federal (1963-1967), Senador da República (1971-1975) e posteriormente Governador do Acre, no período de 1975 a 1979.

Na função de Governador, em pleno regime militar, foi intransigente na defesa do extrativismo, enfrentando duras pressões de grupos financeiros e do próprio Governo Federal, que planejaram ocupar o Acre com grandes fazendas de gado. Graças à sua visão política, coragem e compromisso social, ao lado dos seringueiros, ribeirinhos, posseiros e povos indígenas organizados, conseguiu manter o equilíbrio ambiental e social do Estado do Acre no coração da Amazônia.

Idealista, lutador amante das causas sociais, Mesquita deixa esse enorme legado às gerações atuais e futuras do Acre. Foi um homem assumidamente amazônico, honesto, ético, que assumiu apaixonadamente a defesa de sua terra e sua gente, e que se antecipou na defesa de um Acre extrativista, desenvolvido e sustentável.

Diante de tão expressiva trajetória política, profissional e humanista dedicada, em sua maioria, ao povo simples do seu Estado, ao meio ambiente e ao Brasil, requeiro o encaminhamento de votos de profundo pesar e tristeza aos familiares.

Sala das sessões, 14 de setembro de 2009

Senador Francisco de Assis de Moraes Souza

Mão Santa

Voto de pesar aos familiares:

Maria Olívia Sá de Mesquita, viúva, e aos filhos Geraldo Gurgel Mesquita Júnior, Senador da República do PMDB do Acre; José Henrique Sá de Mesquita Filho; Maria Adizia Sá de Mesquita; Maria Ivone Sá de Mesquita e Maria do Socorro Sá de Mesquita.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/09/2009 - Página 43281