Discurso durante a 171ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comemoração aos 33 anos da fundação da Comunidade Canção Nova.

Autor
Jayme Campos (DEM - Democratas/MT)
Nome completo: Jayme Veríssimo de Campos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Comemoração aos 33 anos da fundação da Comunidade Canção Nova.
Publicação
Publicação no DSF de 28/09/2011 - Página 39106
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, COMUNIDADE, IGREJA CATOLICA, EMPRESA DE RADIO E TELEVISÃO, ELOGIO, UTILIZAÇÃO, MEIOS DE COMUNICAÇÃO, DIFUSÃO, DOUTRINA, RELIGIÃO.

            O SR. JAYME CAMPOS (Bloco/DEM - MT. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente José Sarney; meu caro e ilustre amigo Senador Antonio Carlos Valadares, autor do requerimento; Senador Gim Argello; prezado Deputado Chalita; autoridades da Canção Nova; demais Senadores e Senadoras; convidados, serei breve. Quero apenas dar meu testemunho do trabalho de evangelização e do trabalho social que a Canção Nova presta em nosso País.

            Ao fazer uma reflexão neste evento que está sendo realizado nas comemorações dos 33 anos da Canção Nova, cheguei à conclusão que essa é uma obra divina, feita pelas mãos de Deus, porque só os colaboradores não seriam suficientes.

            Eu, particularmente, tenho uma admiração toda especial por essa comunidade. Sou católico praticante. Recordo-me muito bem, Wellington, Luzia, de que, lá atrás, há vinte anos, um velho e saudoso amigo meu, que o Senador Sarney conhece e que muitos aqui conhecem, o Senador Jonas Pinheiro, junto com D. Celcita Pinheiro, que os senhores conhecem muito bem, insistiu, certa feita, que tínhamos de ir a Cachoeira Paulista, para conhecer aquela obra social. E ali fui com minha esposa. Conheci e visitei o local. E eu dizia ao Senador Jonas Pinheiro que ele não precisava de melhor cabra eleitoral do que o Monsenhor Jonas Abib, porque eles tinham uma ligação muito forte. Nas eleições, o Padre Jonas fazia cartinha, dizendo que o Senador Jonas Pinheiro, até então Deputado Federal - ele foi Deputado Federal por três mandatos -, era um homem do bem, o que é verdade. Feito isso, comecei a frequentar o Rincão, na minha querida cidade de Várzea Grande, no Mato Grosso, que é um dos rincões mais antigos da Canção Nova, aonde vou para participar dos eventos.

            Diante de tudo isso, eu não poderia deixar de trazer aqui meu testemunho desse trabalho magnífico e extraordinário que faz a Canção Nova. Se não houvesse a Canção Nova e outras na mesma linha, no mesmo segmento, o que seria do Brasil, o que seria deste nosso País, Wellington? Falo isso diante da degradação do tecido social, da família brasileira. Pelo que tenho visto, só poderemos mudar esse cenário, esse quadro, com ações concretas e firmes, como as que a Canção Nova pratica em nosso País. São 33 anos de história, que estão marcados, registrados, indelevelmente, na cabeça, no coração, na alma do povo brasileiro.

            Por isso, meu caro Presidente Sarney, ilustre e valoroso Senador Antonio Carlos Valadares, mesmo não tendo me inscrito para falar aqui, até por que essa inscrição teria de ser feita com antecedência, fui à Mesa, dirigi-me ao Senador Gim Argello e lhe pedi que me inscrevesse, porque eu gostaria de proferir aqui rápidas palavras.

            Ressalto esse trabalho não só no rádio, na televisão, na Internet. Eu dizia a Luzia que sempre assisto ao programa do Chalita e a outros tantos. Sobretudo à noite, quando chego a casa, digo à minha mulher, que é telespectadora de carteirinha: “Muda um pouquinho de canal, Lucimar”. Ela é realmente uma telespectadora assídua.

            Nos momentos mais difíceis da minha vida, contei com a presença do Monsenhor Padre Jonas Abib. Perdi um filho com 27 anos de idade, Senador Sarney. Isso mexeu comigo e com minha família. E, em um dos momentos mais desconfortáveis da minha vida, que precisei superar, estive com o Monsenhor Jonas Abib, que disse palavras de conforto a mim e à minha esposa. Foi uma tragédia que nos abalou, eu, minha esposa e meus outros filhos. Deus deu-me a primazia de ter mais três filhos. As palavras de conforto do então Padre Jonas Abib, eu as recebi em uma noite no Rincão da Várzea Grande. Eu estava presente ali. Pareceu-me que a minha vida, naquele instante, naquele momento, passava a ser quase uma vida normal, como antes.

            Diante de tudo isso, confesso, de público, que sou católico e que sou admirador e seguidor da Canção Nova. Espero que esse trabalho operoso, sério e competente possa contribuir com as políticas sociais e que, acima de tudo, a população brasileira, a família brasileira tenha mais fé, mais esperança, com perspectivas de um Brasil melhor.

            Muito obrigado, Sr. Presidente. Desculpem-me. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/09/2011 - Página 39106