Comunicação inadiável durante a 22ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Expectativa de que o lema da Campanha da Fraternidade de 2015, “Eu vim para servir”, seja incorporado pelos detentores de mandatos eletivos no País.

Autor
Telmário Mota (PDT - Partido Democrático Trabalhista/RR)
Nome completo: Telmário Mota de Oliveira
Casa
Senado Federal
Tipo
Comunicação inadiável
Resumo por assunto
RELIGIÃO:
  • Expectativa de que o lema da Campanha da Fraternidade de 2015, “Eu vim para servir”, seja incorporado pelos detentores de mandatos eletivos no País.
Publicação
Publicação no DSF de 05/03/2015 - Página 149
Assunto
Outros > RELIGIÃO
Indexação
  • COMENTARIO, CAMPANHA DA FRATERNIDADE, DEFESA, NECESSIDADE, POLITICO, ASSISTENCIA, SOCIEDADE.

            O SR. TELMÁRIO MOTA (Bloco Apoio Governo/PDT - RR. Para uma comunicação inadiável. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, ouvintes da Rádio Senado e telespectadores da TV Senado, venho, nesta tarde de hoje, me confraternizar com a Campanha da Fraternidade 2015, cujo lema é “Eu vim para Servir”.

            Sr. Presidente, quero dedicar nossa fala aos políticos do nosso País, do Presidente da República até o prefeito ou vereador do Rio Grande do Sul ao meu querido Estado de Roraima, lá no extremo Norte.

            Hoje, queremos ressaltar a importância do político dentro da sociedade, para fazermos uma ponte com o lema da Campanha da Fraternidade “Eu vim para Servir”. Queremos, Sr. Presidente, chamar os governantes brasileiros para refletirmos sobre a Campanha da Fraternidade deste ano. Os nossos eleitores votaram em nós acreditando que serviremos à sociedade. As nossas promessas de campanhas traziam escancaradamente o compromisso de que, se eleitos, serviríamos à sociedade e à Nação. Excelentíssimos senhores colegas, não podemos decepcionar nossos eleitores.

            Se perguntarem como podemos servir, temos a ousadia de sugerir que não nos deixemos cair em tentação e enveredar pelo caminho da corrupção, como muitos políticos hoje fazem na sangria da Lava-Jato. Trabalhemos com afinco para melhorar a nossa imagem perante a sociedade. Peçamos iluminação para aprovar leis que melhorem as relações humanas, hoje tão disputadas com a tecnologia, com a falta de emprego, crescimento da violência, tema sobre o qual acabou de discursar o Senador Amorim, ao fazer um relato do seu Estado.

            Srs. Senadores, Srªs Senadoras, nossos eleitores têm em nós a esperança de urna escola melhor, a conservação de direitos humanos, de melhorias dos hospitais, para que o doente possa ser atendido sem ver aumentado seu sofrimento, assim como a melhoria do transporte público. Gostaríamos de ficar apenas com esses exemplos, embora a lista seja grande. Cada voto que manifestamos nas leis em favor da sociedade abre sorrisos pelo Brasil afora. Cada voto melhora a vida de milhões de eleitores.

            Em nossas campanhas eleitorais, deveríamos ter adotado o lema "Se eleito, eu vou a Brasília para servir". Cada vez que cruzarmos as portas deste Parlamento, deveríamos dizer; "Eu vim para servir, servir com honestidade, com dignidade a um povo que está ansioso por políticos sérios e responsáveis neste País".

            Por outro lado, prestamos um desserviço à sociedade quando não nos envolvemos com afinco nas questões nacionais que afligem nosso povo, quando nos permitimos aceitar favores nem sempre republicanos, como hoje se vê na Operação Lava-Jato, uma vergonha para a Nação, uma vergonha para o povo brasileiro.

            Finalizando, Sr. Presidente, Srs. Senadores, Srªs Senadoras, queremos ressaltar que os vocábulos “político” e “servir” não são sinônimos, mas são intrínsecos, existe uma ligação entre eles. Político que não serve não serve para ser político.

            Portanto, Sr. Presidente, eu queria aproveitar essa campanha da Fraternidade e trazer para esta Casa uma reflexão do nosso comportamento e dos nossos serviços à sociedade. Espera-se, sem nenhuma dúvida, um político servindo à Nação e ao nosso povo, e não envolvido em corrupção.

            Muito obrigado, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/03/2015 - Página 149