Discurso durante a 193ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Críticas aos atos de violência praticados por dirigentes do PSDB.

Autor
Lindbergh Farias (PT - Partido dos Trabalhadores/RJ)
Nome completo: Luiz Lindbergh Farias Filho
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
MOVIMENTO SOCIAL:
  • Críticas aos atos de violência praticados por dirigentes do PSDB.
Publicação
Publicação no DSF de 29/10/2015 - Página 127
Assunto
Outros > MOVIMENTO SOCIAL
Indexação
  • COMENTARIO, NECESSIDADE, OPOSIÇÃO, GOVERNO FEDERAL, CONTENÇÃO, ATO, VIOLENCIA, GRUPO, PROXIMIDADE, CRITICA, DIRIGENTE, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DA SOCIAL DEMOCRACIA BRASILEIRA (PSDB), PROPOSITURA, REALIZAÇÃO, AGRESSÃO, MEMBROS, RELACIONAMENTO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), DEFESA, JUIZO, TOTAL, REPRESENTANTE, POLITICA.

    O SR. LINDBERGH FARIAS (Bloco Apoio Governo/PT - RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, eu já tinha falado aqui várias vezes sobre a preocupação com esse clima de radicalização política.

    A disputa política acontece aqui e não pode acabar em pancadaria nas ruas. Nós temos que ter uma posição muito firme quanto a isso - nós do PT e a oposição. Infelizmente, Sr. Presidente, eu acho que a oposição tem que ser mais dura ao reagir contra os seus também quando praticam alguns atos.

    Veja bem, atos espontâneos estão valendo. Isso aí é do povo. O povo levantar e gritar com um Senador, com uma liderança, tudo bem. Só que há alguns atos que não são espontâneos.

    No Estado do Ceará, foi organizada, por dirigentes do PSDB, uma recepção a João Pedro Stédile, uma recepção violenta. Houve um enterro de um companheiro petista, o ex-Senador José Eduardo Dutra, em que fizeram um ato na frente, jogando panfletos, dizendo que petista bom é petista morto.

    E, sinceramente, tinha que haver uma reação forte da oposição. Só se pronunciou aqui o Senador Cássio Cunha Lima, depois de muito falarmos.

    Acho que é preciso - sinceramente, não é nenhuma provocação - de um pacto para baixar um pouco esse clima de radicalização e acho que, quando houver coisa promovida pela oposição, os Senadores e as Lideranças da oposição têm que ser firmes e condenar. E, da mesma forma, quando houver algum tipo de ato de violência do nosso lado, nós temos que ser firmes para condenar. Está faltando isso, Senador Aloysio, com todo o respeito, porque é ilusão pensar que... Se organizam contra um lado, o outro lado também vai se organizar. Onde é que nós vamos acabar com essa caminhada de insensatez? Então, eu falo aqui para os dois lados. Nós temos que ter a nossa responsabilidade com os nossos, mas eu acho que os Líderes da oposição têm que se responsabilizar por atos fascistas, agressivos dos seus também.

    Esse é o meu posicionamento. Nesse caso concreto aqui, todos nós temos que entrarmos em campo para tentarmos acalmar e serenar os ânimos.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 29/10/2015 - Página 127