Discurso durante a 98ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Celebração pelo aniversário de 45 anos da Eletronorte.

Autor
Hélio José (PROS - Partido Republicano da Ordem Social/DF)
Nome completo: Hélio José da Silva Lima
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM:
  • Celebração pelo aniversário de 45 anos da Eletronorte.
Aparteantes
Wellington Fagundes.
Publicação
Publicação no DSF de 22/06/2018 - Página 39
Assunto
Outros > HOMENAGEM
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, CENTRAIS ELETRICAS DO NORTE DO BRASIL S/A (ELETRONORTE).

    O SR. HÉLIO JOSÉ  (Bloco Maioria/PROS - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) – Muito obrigado, Senador.

    Nobre Senador Wellington Fagundes, que satisfação tê-lo aqui conosco.

    Senador Paulo Paim, V. Exª seria o nome mais preparado no momento para poder presidir o Brasil, mas as suas bases e V. Exª acertaram a pré-candidatura a Senador pelo Rio Grande do Sul. Com certeza, serão mais oito anos de sucesso aqui, nesta Casa.

    Quero desejar ao povo do Rio Grande do Sul muito sucesso e que consiga realmente confirmar uma pessoa que está acima de direita, de esquerda, de centro, de dogmas. Uma pessoa que está aqui para defender o povo brasileiro – o povo brasileiro: o idoso, o aposentado, a criança, o adolescente, a pessoa com deficiência –, defender os menos favorecidos da sociedade.

    Então, eu quero desejar ao povo do Rio Grande do Sul e a V. Exª também muito sucesso na sua pré-candidatura a Senador da República. É claro que eu gostaria de votar em V. Exª para Presidente do Brasil, mas foi decisão tomada e nós temos hoje aqui que torcer para que as coisas deem muito certo.

    E essa decisão do meu Partido aqui em Brasília, o PROS, de sugerir meu nome para pré-candidato a Deputado Federal foi exatamente no intuito... Porque todo mundo sabe: no Senado, nós representamos aqui o Estado; a Câmara representa o povo, a proposição do povo. Então, foi nesse intuito de trazer essa autêntica representação do povo que meu Partido fez essa opção de pré-candidato a Deputado Federal e eu aceitei. Muito obrigado, Senador Paulo Paim. Obrigado.

    Eu quero cumprimentar nossos ouvintes da Rádio e da TV Senado, quero cumprimentar todos que nos ouvem, os Senadores e Senadoras desta Casa e os nossos amigos trabalhadores da Eletronorte, as Centrais Elétricas do Norte do Brasil, Senador Paulo Paim, que ontem fez 45 anos de fundação.

    Esta empresa, que é uma empresa fundamental, as Centrais Elétricas do Norte do Brasil, que é uma subsidiária da Eletrobras, foi o meu primeiro emprego, Senador Paulo Paim.

    Eu entrei na UnB em 1978, formei-me para engenheiro eletricista em 1982, prestei um concurso para trabalhar na Eletronorte e fui aprovado. Tive a felicidade de iniciar ainda em 1982, em abril mais precisamente – formei-me em fevereiro de 1982 –, como empregado público nas Centrais Elétricas do Norte do Brasil, onde eu trabalhei três anos e meio, responsável por todas as linhas de transmissão, pelas subestações da Eletronorte, onde eu fiz o comissionamento, onde eu fiz todas as questões, as vistorias e as manutenções por três anos.

    Eu tive, inclusive, Senador Paulo Paim, a oportunidade, meu nobre Senador Wellington Fagundes – e a Eletronorte é a empresa que supre seu Estado, que é o Estado de Mato Grosso, cujo suprimento maior é pela Eletronorte: Couto Magalhães, Coxipó e outras usinas importantes –, a oportunidade de sentar ao potencial, que é aquela forma em que o trabalhador vai lá a 500 mil volts e, com um erro, vira um carvãozinho – se errar ali, a pessoa se queima todinha –, e sentir o tanto que esses trabalhadores essenciais vivem de dificuldade. Por isso que eu, V. Exª, o Senador Wellington Fagundes e demais aqui sempre defendemos que os setores essenciais do trabalho na sociedade, como o setor elétrico e diversos outros setores, não podem ser terceirizados. É uma atividade fim, não pode ser terceirizada. Uma empresa como a Eletronorte tem como atividade fim o setor de manutenção, o setor elétrico, o setor, realmente, de acompanhamento do risco de vida das pessoas. Então, eu pude ter essa experiência, o que confirma o acerto das nossas posições.

    Meu nobre Wellington Fagundes, a Eletronorte, que tem vários servidores no seu Estado, fez 45 anos ontem. Sr. Presidente, Srªs Senadoras, Srs. Senadores, é com imensa satisfação que me associo às celebrações pelo 45º aniversário da Eletronorte, as Centrais Elétricas do Norte do Brasil. Símbolo maior da integração amazônica, da internalização e do desenvolvimento sustentável de nosso País, a Eletronorte chega a mais um ano de vida ostentando muitas realizações que comprovam que o trabalho árduo e o esforço coletivo levam sempre a grandes feitos.

    A Eletronorte gera e fornece energia elétrica para nove Estados da Amazônia Legal: o Estado do Acre, Amapá, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso – Estado do nobre Senador Wellington Fagundes –, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins.

    No seu Estado, Senador Paulo Paim, há a Eletrosul, que é uma irmã da Eletronorte. A Eletrosul é a Eletronorte do Sul do Brasil – para que os nossos ouvintes do Sul possam entender o que eu estou falando. A importância da Eletrosul para o Rio Grande do Sul, para Santa Catarina, para o Paraná é fundamental, porque as grandes usinas, as grandes subestações estão sob o controle da Eletrosul.

    A mesma coisa é a Eletronorte para o Norte do Brasil, onde tem a Eletronorte a maior usina hidrelétrica genuinamente brasileira – a maior usina hidrelétrica existente no Brasil situa-se na fronteira Brasil-Paraguai, onde fica Itaipu – e depois temos – está em fase de construção, mas não tem uma geração firme como tem Tucuruí – Belo Monte. Então, a usina que tem uma geração firme de energia, perene e que de fato garante o equilíbrio do setor elétrico brasileiro é exatamente a Usina de Tucuruí, uma usina 100% da Eletronorte, 100% sob o controle do Governo brasileiro, 100% estatal e que é essencial e fundamental para o controle da energia do nosso País.

    Tucuruí, Sr. Presidente, nos dá especial e indisfarçável orgulho. Trata-se da maior usina hidrelétrica totalmente brasileira em potência instalada e a quarta maior usina do mundo. Seu vertedouro, com capacidade para passarem 110 mil metros cúbicos por segundo de água, é o segundo maior vertedouro do mundo em operações. Isso está em Tucuruí. É o símbolo da força da engenharia do nosso País, capaz de obras monumentais e grandiosas como é Tucuruí, Sr. Presidente.

    Estamos tendo a honra de receber aqui visitantes, alunos universitários. Nossos cumprimentos. Na Presidência, encontra-se o Senador Paulo Paim, do Rio Grande do Sul, presente aqui conosco o Senador Wellington Fagundes, de Mato Grosso. Eu, que falo a vocês, sou o Senador Hélio José, do Distrito Federal. Estou fazendo uma fala, na sessão temática de debates, previamente inscrito, em homenagem à Eletronorte, as Centrais Elétricas do Norte do Brasil, que fez aniversário ontem, 45 anos. Engrandece-nos muito aqui, no Senado Federal, a visita de todos. Daqui a pouquinho, o Senador Paulo Paim vai registrar a faculdade de onde vocês vêm. Daqui a pouquinho, ele deve registrar, porque a nossa assessoria deve estar pegando.

    Vamos lá, pessoal!

    Então, Tucuruí, Sr. Presidente, nos dá muito orgulho. Na geração de energia elétrica, a Eletronorte detém mais de 9 mil megawatts instalados, e seu sistema de transmissão conta com mais de 11 mil quilômetros de linhas, além de 56 subestações essenciais. Por isso, Sr. Presidente, que eu propus a CPI do Setor Elétrico, para provar que não há necessidade de se fazer a privatização do setor elétrico. Caso ela ocorra, nós teremos aumento da conta de luz de forma desenfreada, igual está havendo o aumento da conta da gasolina. Então, consequentemente, o Estado, como é no Rio Grande do Sul...

    Nos Estados Unidos, por exemplo, quem controla o setor elétrico é exatamente o Exército americano. Como é na Austrália, como é na Alemanha, como é na China, quem controla o setor elétrico é o Estado. Então, o Brasil faz isso, e não podem alguns perversos antipovo quererem privatizar, dar de graça o nosso setor elétrico, para depois pagarmos tarifas altíssimas, como hoje está a gasolina: as pessoas não podem sair de casa, os carros ficam lá, porque não têm dinheiro para abastecer. Então, pessoal, nós estamos nessa luta.

    Vamos passar para o Senador Paulo Paim, para ele informar se já tem os dados de onde é o pessoal que está aqui nos visitando. Também queria falar que eu e o Senador Paulo Paim fizemos juntos a CPI da Previdência – o Senador Paulo Paim foi o Presidente, eu fui o Relator – e provamos por "a" e "b" que aquela proposta que queriam aprovar da Previdência, a PEC 287, a PEC da Morte, antipovo – todo mundo trabalharia e nunca mais ia poder se aposentar – era uma proposta anti-Brasil. O nosso relatório, relatório da minha autoria e presidido pelo Senador Paulo Paim, foi aprovado por unanimidade no Senado, pondo fim àquela reforma perversa, antipovo, antitrabalhador, antiservidor público, que era a reforma da PEC da Morte, a PEC da Previdência.

    Senador Paulo Paim.

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RS) – Os nossos queridos visitantes são de diversos grupos, não são de uma ou outra universidade, creio eu que são de mais de um Estado.

    Sejam todos bem-vindos à galeria do plenário do Senado. Aqui é que se dão os grandes debates. Queiramos ou não, aqui é onde tudo é decidido. Por isso, eu sempre digo que é um equívoco – deixo essa mensagem para vocês – a campanha que alguns fazem de anular o voto, votar em branco, enfim...

    O SR. HÉLIO JOSÉ  (Bloco Maioria/PROS - DF) – Abster-se.

    O SR. PRESIDENTE (Paulo Paim. Bloco Parlamentar da Resistência Democrática/PT - RS) – ... abster-se, porque, de uma forma ou de outra, ninguém inventou no mundo sistema melhor que a democracia; isso está comprovado.

    Eu sempre digo: com a democracia tudo, sem a democracia nada. Se não fosse a democracia, vocês não estariam aqui neste momento, vocês não poderiam fazer crítica ao Congresso – e tem que fazer mesmo, para exigir cada vez mais a melhoria das leis.

    Se não for a democracia plena, podem saber que os corruptos é que vão mandar, porque, se aqueles que têm o poder do voto ao alcance da mão não votam, os corruptos compram os votos e vêm para cá.

    Por isso, eu queria aplaudir vocês por estarem aqui conhecendo o Congresso Nacional, que, queiramos ou não, é o símbolo da democracia. Há erros aqui, claro que há – nós todos sabemos –, mas nós temos que criticar, avançar e fazer com que os melhores voltem e que os novos venham para cá também, sempre na expectativa de que possamos melhorar a qualidade do nosso Congresso.

    Muito obrigado a todos.

    Parabéns pela presença.

    Espero que, no retorno a seus lares, seja tudo perfeito. Muita saúde e felicidade para todos.

    Obrigado.

    Senador Hélio José.

    O SR. HÉLIO JOSÉ  (Bloco Maioria/PROS - DF) – Eu agradeço, Senador Paulo Paim.

    Tive muito orgulho de ser o Relator da CPI da Previdência, sob a Presidência do nosso nobre Senador, e tenho certeza de que, com a instalação da CPI do Setor Elétrico, vamos também garantir a cidadania.

    Meus nobres, quero dizer para vocês que achei muito boa a passagem do dia 31 para o dia 1º de janeiro, porque é a possibilidade de neste ano o nosso povo votar contra os corruptos, votar contra as pessoas que não têm honrado o voto público, votar para fazer a diferença, votar em quem tem trabalho em prol do povo. Não é isso, Senador Paulo Paim? Isso é importante.

    Voltando ao nosso discurso sobre a Eletronorte, não podemos deixar também, Senador Paulo Paim e nobres colegas, de destacar que a Eletronorte é a única entre as empresas estatais do setor elétrico a ter recebido, com honrarias, o Prêmio Nacional da Qualidade, comprovando a sua excelência na gestão equilibrada e eficiente de seus recursos.

    Srªs e Srs. Senadores e nossos ouvintes, pelo que apresentamos, resumidamente, podem imaginar o quão difícil foi para a Eletronorte realizar a sua monumental e necessária missão institucional.

    Como todos aqui sabem, tenho orgulho de declarar que sou engenheiro egresso do sistema elétrico e sei das agruras e das imensas dificuldades em se construir, manter e operar uma atividade tão complexa como a geração e transmissão de energia elétrica, especialmente em regiões de grande extensão territorial, Senador Paulo Paim, e de difícil acesso, como é a Amazônia Legal.

    Quero, portanto, deixar registrada, neste momento em que celebramos o aniversário de fundação da Eletronorte, a minha mais profunda admiração e reverência aos seus pioneiros, homens e mulheres de visão, que vislumbraram e projetaram um Brasil grande, onde o desenvolvimento deve ser levado a todos os Municípios.

     Eu lembro, Senador Paulo Paim, que quando ingressei na Eletronorte, uma semana depois, o nobre Fausto Muniz, que era Diretor de Engenharia e Construção da Eletronorte, Dr. Fausto Vaz Muniz e o Dr. Bacelar, que era o Diretor de Operações da Eletronorte, faleceram numa tragédia, a queda do avião quando eles vistoriavam a construção da usina de Samuel, lá em Rondônia, uma das principais usinas do Sistema Eletronorte, construída com suor do povo brasileiro e fundamental para o desenvolvimento do Estado de Rondônia. Quer dizer, a Eletronorte foi marcada por vários pioneiros, como esses dois, a quem quero prestar homenagem aqui por essa tragédia que ocorreu.

    Indo para a conclusão, Sr. Presidente, na década de 1970, quando muitos não acreditavam nas potencialidades da região Amazônica, esses pioneiros assumiram o desafio de levar luz aos nossos rincões mais distantes. E eu, Senador Paulo Paim, fui protagonista nisso, porque – falei para o senhor – em abril de 1982, fui concursado da Eletronorte, e a Eletronorte encampou, no Estado do Maranhão, a Chesf. O Estado do Maranhão, naquele tempo, vivia às escuras e graças às Centrais Elétricas do Norte do Brasil, que assumiu o Maranhão, duplicou e depois triplicou os linhões de alimentação, triplicou suas subestações, deu condição de fornecer luz para todo o Estado do Maranhão, que hoje tem apenas 5% do Estado às escuras. Naquela época, Senador Paulo Paim, o Estado do Maranhão tinha apenas 15% com luz, quando a Eletronorte lá chegou. Nós assumimos o sistema da Chesf e evoluímos. Então, nessa linha, a importância da Eletronorte.

    Temos como dever hoje, Sr. Presidente, celebrar a façanha desses brasileiros e brasileiras e enaltecer suas realizações, uma gente qualificada e disposta a mais sacrifícios em nome do desenvolvimento nacional. Por isso que não podemos admitir a privatização da Eletronorte...

    O Sr. Wellington Fagundes (Bloco Moderador/PR - MT) – Senador Hélio...

    O SR. HÉLIO JOSÉ  (Bloco Maioria/PROS - DF) – Pois não.

    O Sr. Wellington Fagundes (Bloco Moderador/PR - MT) – Gostaria de fazer um aparte para também parabenizar toda a diretoria e todos os trabalhadores da Eletonorte. Essa empresa é fundamental para a região Norte do Brasil e para o Mato Grosso, que é um Estado continental de 900 mil quilômetros quadrados, com, portanto, distâncias muito grandes. Nós estamos no centro do Brasil, no centro da América do Sul. Essa questão da infraestrutura é fundamental para o meu Estado, o Estado de Mato Grosso já foi um grande importador de energia e hoje já é exportador de energia, graças muito também ao papel da Eletronorte de incentivar, de buscar parcerias para fazer investimentos. Eu quero citar aqui apenas uma dentre tantas, Senador Paim: a Eletronorte desenvolveu um projeto no meu Estado chamado de múltiplo uso. Trata-se da construção da Usina de Manso. Essa usina ficou paralisada por mais de 20 anos aproximadamente, e, como Deputado Federal, tive a oportunidade de alocar recursos do Ministério do Meio Ambiente para viabilizar, àquela época, a construção de Manso. Manso hoje é verdadeiramente uma grande caixa d'água para a nossa capital, Cuiabá, e...

    O SR. HÉLIO JOSÉ  (Bloco Maioria/PROS - DF) – Fundamental, não é, Senador?

    O Sr. Wellington Fagundes (Bloco Moderador/PR - MT) – Fundamental. Senador Paulo Paim, é uma área em que foram inundados 40 mil hectares. Mas o grande propósito disso não era principalmente a geração de energia, e, sim, fazer a regularização do Rio Cuiabá. Há 30, 40 anos, nós tivemos uma grande enchente em Cuiabá, no bairro do Terceiro, que devastou aquela região. Daí surgiu o projeto. E essa obra, hoje, além de propiciar o turismo, com um lago dessa grandeza, propicia também a criação de peixes, a irrigação para a agricultura familiar. Além disso, é importante registrar que, quando Manso entrou em geração, foi exatamente na época do apagão. Então, essa geração acabou contribuindo muito para o Brasil. Esse é um papel da Eletronorte, que conhece a região. Por isso, quero aqui parabenizar todos os profissionais, todos os trabalhadores da Eletronorte. Temos aí, então, que comemorar 45 anos de bons serviços prestados ao Brasil, especialmente à região norte de Mato Grosso.

    O SR. HÉLIO JOSÉ  (Bloco Maioria/PROS - DF) – Muito obrigado, Senador Wellington Fagundes. Quero dizer a V. Exª que incorporo 100% do seu aparte. V. Exª é Senador e pré-candidato a governador do Estado de Mato Grosso, um Estado importante.

    Eu estive recentemente em Dardanelos, sei sobre Manso, sobre a importância de Mato Grosso. Eu, quando estudante da UnB, Senador Wellington Fagundes, participei de uma operação chamada de Operação Mauá. Fiquei hospedado na entrada do bairro de Coxipó. E pude, em Mato Grosso, conhecer os seus potenciais; conhecer, na época quando ainda estava sendo asfaltada, a Transpantaneira, que ligava Cuiabá a Cárceres – uma obra de primeira qualidade –; conhecer a obra de Cuiabá que era o orgulho do desenvolvimentismo brasileiro: a rodoviária de Cuiabá, uma das rodoviárias mais modernas do Brasil, super bem feita naquele período; conhecer o Inpa, o Instituto Nacional de Pesquisa Aeroespacial, localizado nesse centro geodésico das Américas, que é o Mato Grosso; conhecer todo aquele beneficiamento que estava sendo feito à margem do Rio Cuiabá, com o aproveitamento dos flutuantes e investimento no turismo; conhecer a Chapada dos Guimarães e todo o seu potencial, o Véu de Noiva; conhecer aquela beleza que é o seu Estado.

    E quero dizer que nós, aqui do Senado, torcemos muito pelo seu sucesso, porque sabemos o tanto que V. Exª é um entusiasta das coisas corretas aqui. Então, para mim e para o Senador Paulo Paim, tenho certeza de que posso falar por ele também, V. Exª é um nome excelente para essa pré-candidatura a governador do Mato Grosso. E lá, onde a Eletronorte tem um grande feito.

    Fico muito agradecido pelo aparte de V. Exª, e concluo dizendo também ao Senador Paulo Paim que a Eletrosul é um patrimônio dos sulistas, é um patrimônio do Rio Grande do Sul, do Paraná e Santa Catarina. O senhor está junto comigo na CPI do Setor Elétrico e o Senador Wellington Fagundes também. E nós já lemos, agora só precisamos instalar.

    E o Senador Wellington Fagundes, como é um Líder de um bloco, precisava, Senador Wellington, encaminhar os membros da CPI do Setor Elétrico, para que a gente possa instalá-la o mais breve possível, já que já foi lida aqui no plenário, e só está faltando agora a indicação dos membros da CPI pelos Líderes para nós podermos instalá-la. E uma pessoa igual ao senhor, que é profundo conhecedor, possa inclusive nos ajudar a defender o povo brasileiro e o setor elétrico brasileiro.

    Muito obrigado Senador Paulo Paim, muito obrigado a todos os presentes, alunos que estão aqui, muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 22/06/2018 - Página 39