Discurso durante a 149ª Sessão Especial, no Senado Federal

Sessão Especial destinada a comemorar o Dia Nacional do Hoteleiro e o aniversário de 85 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).

Autor
Eduardo Girão (PODEMOS - Podemos/CE)
Nome completo: Luis Eduardo Grangeiro Girão
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
Data Comemorativa, Homenagem, Turismo:
  • Sessão Especial destinada a comemorar o Dia Nacional do Hoteleiro e o aniversário de 85 anos da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH).
Publicação
Publicação no DSF de 10/11/2021 - Página 34
Assuntos
Honorífico > Data Comemorativa
Honorífico > Homenagem
Economia e Desenvolvimento > Indústria, Comércio e Serviços > Turismo
Matérias referenciadas
Indexação
  • SESSÃO ESPECIAL, DESTINAÇÃO, COMEMORAÇÃO, DIA NACIONAL, CATEGORIA PROFISSIONAL, HOTEL, ANIVERSARIO, ASSOCIAÇÃO CIVIL, INDUSTRIA, EMPRESA DE HOTELARIA, BRASIL.
  • COMENTARIO, IMPORTANCIA, TURISMO.

    O SR. EDUARDO GIRÃO (Bloco Parlamentar PODEMOS/PSDB/PSL/PODEMOS - CE. Para discursar. Por videoconferência.) – Muitíssimo obrigado, Presidente Fernando Collor de Mello, meu colega aqui no Senado Federal.

    Queria, nesse momento tão importante dos 85 anos de existência da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis, a indústria com potencial fantástico cada vez mais revelado, uma vocação natural do Brasil, celebrar com o Presidente da instituição, que me avisou lá atrás desse evento, com muito carinho, lá em Fortaleza, ele que é cearense de Crateús, o nosso querido irmão Manoel Linhares, que foi reeleito agora e que tem desenvolvido um trabalho no limite das suas forças para consolidação dessa força motriz que gera emprego, que gera expectativa, Presidente Collor.

    O senhor sabe, eu estava acompanhando ontem o pronunciamento do senhor alertando para essa reunião de hoje, chamando as pessoas para participar, e realmente é algo que nos entusiasma. O Brasil tem de tudo.

    O Brasil tem de tudo no turismo, tem dunas maravilhosas, tem praias como as da sua terra, Alagoas, do meu Ceará e tantas outras, tem serra. Há lugares no nosso Nordeste, como a Serra de Guaramiranga, no Ceará, que, em julho, faz frio e você tem de andar agasalhado mesmo. E há muitos outros locais no Brasil em que, inclusive, neva. Você tem um Sertão fabuloso, o Sertão brasileiro. E o mundo precisa conhecer a garra do brasileiro, a superação do nosso povo. As fazendas, as plantações, a cultura do plantation – existe muito no Havaí o turismo que leva para conhecer a cultura com relação ao desenvolvimento da agricultura. Esse é outro grande potencial do Brasil.

    Mas eu acredito que a gente tem muitos desafios. São seis milhões... Eu estava ouvindo ontem a entrevista do Ministro do Turismo, dizendo que seis milhões, antes da pandemia, pré-pandemia, o Brasil recebia de turistas estrangeiros. A gente tem um potencial muito grande, melhorando a infraestrutura – o que a gente vê como ponto positivo deste Governo. Também a segurança é algo fundamental a se trabalhar. Não tem para ninguém. O Brasil é um país fabuloso, o senhor muito bem sabe disso. E a gente vai estar no protagonismo, dentro de pouco tempo, do mundo todo com relação ao turismo. E a ABIH tem um fator preponderante na organização disso tudo, trabalhando e capacitando de forma organizada.

    Durante esta pandemia, foi praticamente o primeiro setor a fechar e um dos últimos a abrir, e a gente já vê recuperação. Só ali no Nordeste, em Recife, dizem que já são 150% dos voos para Pernambuco do período pré-pandemia que já superamos agora nesses primeiros dias. Os voos estão todos lotados. No Nordeste, no réveillon, nas festas do final do ano, tudo lotado.

    Eu acho que a gente tem condição de incrementar o turismo local, o brasileiro conhecer mais o Brasil – eu acho que essa é uma bandeira importante –, e também o turismo internacional. Nós não precisamos, absolutamente, de muito mistério com relação a isso. No Brasil, há receptividade, calor humano. A afetividade do povo brasileiro é de encantar qualquer cidadão do mundo. Tanto o é que a gente tem esta recepção: "Ah, é do Brasil? Poxa, adoro o teu país, o teu povo!". Então, é a fome com a vontade de comer se a gente souber se organizar melhor.

    Não precisamos, absolutamente, trazer cassinos, resorts, fazer investimentos com relação a jogo de azar, porque isso traz outras mazelas para o nosso País. A gente precisa evoluir, o Brasil tem uma condição natural de estar na ponta do mundo, sem precisar de abrir portas para possibilidade de lavagem de dinheiro, de corrupção, de destruição de famílias, que é um valor do povo brasileiro, o que viria com a jogatina.

    Presidente, parabéns pela sessão! Estou acompanhando de forma impecável o senhor conduzindo. Tinha de ser o senhor para fazer esta condução num dia tão especial para a ABIH.

    Que Deus abençoe o Brasil e a todos os participantes!

    Muito obrigado. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 10/11/2021 - Página 34