Pela ordem durante a 40ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Reflexão sobre a necessidade de se construir um planejamento de futuro para o Brasil que considere um orçamento bem feito, os investimentos em infraestrutura e educação, a preservação da Amazônia e a garantia da renda mínima cidadã aos brasileiros menos favorecidos.

Autor
Confúcio Moura (MDB - Movimento Democrático Brasileiro/RO)
Nome completo: Confúcio Aires Moura
Casa
Senado Federal
Tipo
Pela ordem
Resumo por assunto
Assistência Social, Educação, Infraestrutura, Meio Ambiente, Orçamento Público, Pesquisa Científica:
  • Reflexão sobre a necessidade de se construir um planejamento de futuro para o Brasil que considere um orçamento bem feito, os investimentos em infraestrutura e educação, a preservação da Amazônia e a garantia da renda mínima cidadã aos brasileiros menos favorecidos.
Publicação
Publicação no DSF de 28/04/2022 - Página 48
Assuntos
Política Social > Proteção Social > Assistência Social
Política Social > Educação
Infraestrutura
Meio Ambiente
Orçamento Público
Economia e Desenvolvimento > Ciência, Tecnologia e Informática > Pesquisa Científica
Indexação
  • DEFESA, PLANEJAMENTO, FUTURO, BRASIL, ELABORAÇÃO, ORÇAMENTO, INVESTIMENTO, INFRAESTRUTURA, EDUCAÇÃO, PRESERVAÇÃO, REGIÃO AMAZONICA, RENDA MINIMA, CIDADÃO, POBREZA.

    O SR. CONFÚCIO MOURA (Bloco Parlamentar Unidos pelo Brasil/MDB - RO. Para discursar. Por videoconferência.) – Sr. Presidente, Senadores e Senadoras, o meu discurso é reflexivo.

    Nós ficamos aqui no Senado debatendo muitos assuntos, ouvimos muitos discursos brilhantes, mas nós temos que botar o pé no chão e cair no mundo da realidade, não é? É muita coisa séria para nós trabalharmos no Brasil. Muita coisa que dá para a gente começar a fazer agora.

    A gente não corrige os distúrbios, as grandes crises brasileiras... Nós não vamos controlar todas de uma só vez, mas nós temos que iniciar um processo de um planejamento de futuro para o nosso Brasil.

    Não precisávamos nos reencontrar eternamente com o passado. Sempre, eu olhando, ou nós, olhando para o fim do século XIX, todo o século XX cheio de esperança, e nada aconteceu de bom para o nosso povo.

    Eu acredito que a melhor peça de planejamento, Sr. Presidente, é um bom orçamento, um orçamento bem feito, cortando os excessos, os gastos desnecessários, enxugando a máquina administrativa, fazendo correções de muitas vinculações desnecessárias e aumentar o recurso discricionário para os investimentos que o Brasil precisa, em ferrovias, em uma malha rodoviária melhor, em pontes, em estruturas escolares adequadas, no mundo da pesquisa científica. Tudo isso é muito necessário, e dá para fazer isso. Os países que melhoraram tiveram que fazer esse plano, esse pacto nacional.

    Agora vem uma campanha aí, começa a pauleira, um bate no outro, um ataca daqui, não falam o que é que vão fazer de bom para a frente, não é? Isso é que é realmente desagradável e decepcionante.

    A gente tem que pegar na massa, Sr. Presidente, é na educação mesmo. Se a gente melhorar a educação de menino, essas crianças de hoje, a gente vai ter um Brasil melhor lá na frente. Vai diminuir a violência, essa matança na rua, essa roubalheira que existe na rua, essa falta de paz que existe nas famílias e nas ruas.

    Mas nós gastamos mais nosso tempo discutindo coisas fúteis, que não levam a coisa nenhuma que melhore indicadores sociais nem indicadores econômicos. Se a gente espremer tudo, sai muito pouca coisa boa. Então é isso que eu vejo, que nós devemos trabalhar nesse sentido.

    E além da educação, de que eu sou fã, e realmente é o meu propósito maior, é a preservação da Amazônia. Dos biomas, hoje teve, na Comissão do Meio Ambiente, uma audiência pública lindíssima sobre a Caatinga. Foi um esplendor de audiência pública, maravilhosa. Sobre os nossos biomas, está passando essa novela Pantanal, mostrando a beleza do Pantanal, da biodiversidade brasileira, dos remédios do Cerrado. É muita coisa maravilhosa que nós temos que fazer.

    Assim, Sr. Presidente, a minha parte é essa; é fazer o arroz com feijão, fazer o simples primeiro. É pegar o projeto de renda mínima do Eduardo Suplicy e dar uma ajeitadinha nele e aprovar a renda mínima, porque realmente é um projeto que o Suplicy passou quantos anos? Quem foi colega dele aqui? Eu era Deputado, ele era Senador. Fazer aquilo acontecer. Passou a vida toda aí no Senado trabalhando esse projeto de renda mínima. Não pode jogar isso fora. Isso é um estudo lindo das consultorias, das pesquisas que Eduardo Suplicy fez.

    Então é assim, Sr. Presidente, que eu encerro meu discurso, mandando um abraço a todos, uma boa noite a todos.

    A todos os telespectadores que estão nos ouvindo o meu abraço. Boa noite!


Este texto não substitui o publicado no DSF de 28/04/2022 - Página 48