Presidência durante a 34ª Sessão Especial, no Senado Federal

Encerramento da Sessão Especial destinada a comemorar o aniversário de 63 anos de Brasília.

Autor
Izalci Lucas (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/DF)
Nome completo: Izalci Lucas Ferreira
Casa
Senado Federal
Tipo
Presidência
Resumo por assunto
Data Comemorativa:
  • Encerramento da Sessão Especial destinada a comemorar o aniversário de 63 anos de Brasília.
Publicação
Publicação no DSF de 21/04/2023 - Página 25
Assunto
Honorífico > Data Comemorativa
Matérias referenciadas
Indexação
  • ENCERRAMENTO, SESSÃO ESPECIAL, DESTINAÇÃO, COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, BRASILIA (DF).

    O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) – Bem, antes de encerrar a sessão, nós vamos assistir à apresentação, pela Escola de Música, das canções Peixe Vivo – que é um símbolo de JK – e Brasília, Capital da Esperança. A Escola de Música de Brasília é um orgulho de todos nós.

(Procede-se à execução musical.) (Palmas.)

    O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) – Quero muito agradecer realmente à Escola de Música de Brasília, que é um orgulho para todos nós e que, como eu disse no discurso, formou muitas pessoas em Brasília, com muita competência, muita dedicação e muito carinho.

    Parabéns a todos vocês e obrigado pela presença!

    Bem, não preciso dizer aqui da minha emoção e da minha alegria de presidir mais uma vez esta sessão solene belíssima, com a presença da Senadora Leila e da Senadora Damares, o que demonstra realmente que acima das questões políticas, ideológicas e partidárias está Brasília, o povo de Brasília e o povo do Brasil, porque aqui é a capital de todos os brasileiros.

    E quero aqui dizer a vocês que, praticamente, ontem, consolidamos e não vamos deixar Brasília pagar pelo que aconteceu no dia 8 de janeiro. (Palmas.)

    Nós faremos a CPMI com muita transparência para que cada um seja responsabilizado pelo ato que fez, mas também pelas omissões que ocorreram, do que hoje a gente não tem nenhuma dúvida. Então, quarta-feira, ao meio-dia, nós estaremos, com certeza, no Congresso Nacional, lendo a mensagem, o requerimento da sessão da CPMI e, depois, a instalação.

    Bem, não preciso dizer à Senadora Leila e à nossa querida Damares que as pessoas muitas vezes sabem da pinga que a gente toma, mas não sabem dos tombos que a gente leva. Eu também cheguei aqui em 1970. Já vai fazer alguns anos. Estudei também no Ginásio do Guará, nos anos 70, primeira turma. A inauguração foi em abril. Ontem, nós visitamos a Escola Especial nº 1, que nos atendeu até a inauguração do Ginásio do Guará. Então, foi muita luta, mas Brasília sempre foi a capital das oportunidades, principalmente para os pioneiros que aqui chegaram, desbravadores... Eu ainda cheguei aqui com muito chão vermelho, mas com uma educação de qualidade. Nós estudamos numa escola pública de qualidade, e a gente precisa sair do discurso e entrar realmente na prioridade dos recursos, da valorização dos professores, porque os nossos jovens estão passando por muitas dificuldades: 78% dos nossos jovens do ensino médio não conseguem entrar na universidade e não conseguem ir para o mercado de trabalho porque não têm qualificação profissional.

    Essa é a grande discussão que nós estamos fazendo aqui. A questão da segurança nas escolas era sagrada – a escola era um local sagrado! E, hoje, infelizmente, a gente tem muitas dificuldades, por falta de tecnologia, por falta de laboratório, por falta de infraestrutura; os professores com bastantes – não só os professores, os alunos e a própria comunidade – problemas de saúde mental, pela violência.

    E eu digo, Damares, que a minha geração, que a nossa geração, é a geração sem a coxa do frango. Quando minha mãe fazia o frango, a gente ficava esperando os mais velhos, os convidados, os vizinhos, e o que sobrava era para nós. Eu não posso falar muito, não, porque a minha mãe sempre escondia um joguinho lá para mim, do frango, mas o que acabava sobrando para a gente era o pezinho e a asinha. Hoje, quando a gente chega em casa – a Ivone, que está aqui, prepara –, quando eu chego, a coxa já acabou há muito tempo: sobrou o pezinho e a asinha.

    Então, é uma geração que ficou... Mas por quê? Porque, de fato, a gente trabalhou muito, suou muito, para que as oportunidades aparecessem, que os nossos filhos pudessem ter oportunidade sem os sacrifícios que tivemos.

    É um orgulho muito grande participar, mais uma vez, aqui, com a presença das nossas duas Senadoras – agora eu sou minoria aqui...

    A SRA. DAMARES ALVES (Bloco Parlamentar Aliança/REPUBLICANOS - DF) – Minoria!

    O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) – Mas o assunto aqui é acima de tudo – nós temos, aí, a oitava maravilha – a primeira maravilha, realmente, que é o povo aqui do Distrito Federal.

    Então, parabéns a todos!

    Nós queremos que as crianças, que os jovens, de todas as regiões administrativas, conheçam a capital, conheçam aqui o Plano Piloto, esse museu a céu aberto, porque, assim como a Leila disse que chegou aqui e conheceu o Plano Piloto com 12 anos, nós temos muitas pessoas – e até pessoas que chegaram há muitos anos – que não conhecem o Congresso Nacional, não conhecem a Esplanada, não conhecem esse museu que está aí à disposição. Isso é falta, exatamente, de se priorizar a cultura, a arte, a educação.

    Então, eu quero agradecer a Deus por esta oportunidade.

    Cumprida a finalidade de presidir esta sessão tão maravilhosa...

    Quero registrar aqui a presença do nosso querido Jaime, nosso Senador Jaime Bagattoli, que é aniversariante, agora, do dia 24, se não me engano...

    O SR. JAIME BAGATTOLI (Bloco Parlamentar Vanguarda/PL - RO. Fora do microfone.) – Vinte e seis.

    O SR. PRESIDENTE (Izalci Lucas. Bloco Parlamentar Juntos pelo Brasil/PSDB - DF) – Dia 26. Nosso querido representante de Rondônia! E, por acaso, no ano de 1982, eu saí de Brasília e fui fazer auditoria nas cidades todas de Rondônia – Ariquemes, inclusive, por causa da malária. A gente trabalhava, ficava 40, 50 dias – não é, bem? – longe da família, mas trabalhando muito no Estado de Rondônia.

    Obrigado, Senador Jaime, pela presença. Parabéns!

    Cumprida, então, a finalidade da sessão especial do Senado Federal, agradeço a todos que nos horaram com as suas presenças e declaro encerrada esta sessão.

    Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/04/2023 - Página 25