Pronunciamento de Romeu Tuma em 21/06/1995
Discurso no Senado Federal
MANIFESTO DA CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL SOBRE O ATUAL ARROCHO ECONOMICO NO PAIS.
- Autor
- Romeu Tuma (S/PARTIDO - Sem Partido/SP)
- Nome completo: Romeu Tuma
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA.:
- MANIFESTO DA CONFEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS DO BRASIL SOBRE O ATUAL ARROCHO ECONOMICO NO PAIS.
- Publicação
- Publicação no DCN2 de 22/06/1995 - Página 10646
- Assunto
- Outros > POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA.
- Indexação
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- LEITURA, MANIFESTO, AUTORIA, CONFEDERAÇÃO, ASSOCIAÇÃO COMERCIAL, BRASIL, REIVINDICAÇÃO, REDUÇÃO, DEPOSITO COMPULSORIO, IMPOSTO SOBRE OPERAÇÕES DE CREDITO CAMBIO SEGURO E SOBRE OPERAÇÕES RELATIVAS A TITULOS E VALORES MOBILIARIOS (IOF), URGENCIA, ENCAMINHAMENTO, PROPOSTA, REFORMA TRIBUTARIA, VIABILIDADE, CONCESSÃO, CREDITOS, LONGO PRAZO.
O SR. ROMEU TUMA ( -SP. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, aproveitando a comunicação feita pelo Senador José Fogaça, quero cumprimentar V. Exª, apesar de não ser, para mim, surpresa a magnitude de seu coração, de sua alma e sua dedicação aos amigos e aos inimigos também.
Com a alegria de ser presidido por V. Exª, tenho a certeza de que durante o transcorrer do seu mandato só receberemos notícias como a que hoje recebemos do Senador José Fogaça.
O SR. PRESIDENTE (José Sarney) - Muito obrigado, Senador.
O SR. ROMEU TUMA - Hoje a Confederação Nacional das Associações Comerciais - CACB -, reunida em Brasília, referindo-se à situação econômica por que passa o País, tornou público um manifesto, um comunicado que me permito ler:
"A Confederação das Associações Comerciais do Brasil, em sua reunião em Brasília, analisou a atual situação da economia e os problemas enfrentados pelas empresas face à escassez de crédito e aos elevados custos financeiros, que vêm provocando queda da produção, das vendas, do emprego e o crescimento significativo das insolvências.
Considero indispensável o rápido encaminhamento das propostas do Governo de reforma fiscal que possa resolver de forma definitiva o desequilíbrio financeiro do Estado, permitindo a redução das taxas de juros e viabilizando o crédito de longo prazo.
Repudiam a regulamentação das taxas de juros em discussão no Congresso, mas defendem urgentes medidas para reverter o quadro recessivo que já se constata em diversas regiões. Nesse sentido, a redução dos depósitos compulsórios e dos impostos sobre as operações financeiras é inadiável, não sendo possível adotar-se o gradualismo sinalizado pelo Banco Central, sob pena de se desestruturar a economia e impor ônus econômicos e sociais insuportáveis às empresas e aos trabalhadores, com os conseqüentes efeitos políticos negativos.
Esperam que as autoridades econômicas adotem, com a urgência e a profundidade necessárias, as providências para aliviar a dramática situação antes que o remédio adotado se transforme em veneno mortal.
Apóiam as manifestações que têm sido realizadas em muitos Estados, lideradas por suas Federações, por considerar que refletem a dramática situação econômica e social dos mesmos."
Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.
Muito obrigado.