O SR. CARLOS PATROCÍNIO (PFL-TO. Para encaminhar a votação. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs. e Srs. Senadores, sei que é o momento de fazermos as orações pela alma bondosa do querido Senador Humberto Lucena. Todavia, não poderia deixar de externar meu pesar e minha tristeza pelo falecimento deste homem que marcou, com letras garrafais, a sua presença neste Parlamento e, inclusive, revelar a amizade que consegui granjear de S. Exª e de sua família no decorrer de nossos anos de mandato.

Gostaria de relembrar que, por ocasião da injustiça que se perpetrava contra o então Presidente desta Casa, Senador Humberto Lucena, fizemos um movimento para que fosse votada a Lei da Anistia e para que fosse usada a força do Congresso Nacional como poder para atingir tal intento. Nem todos se posicionaram favoravelmente a esse nosso movimento. Uma pessoa manifestou-se visceralmente contrário a ele: o Senador Humberto Lucena. Se dependesse de S. Exª, ocorreria a sua própria cassação. Mas esta Casa percebeu a injustiça que se perpetrava. E tive a oportunidade de, naquele momento - embora tendo, na Paraíba, um membro do meu partido como um dos seus mais fortes concorrentes -, fazer um discurso para restabelecer a justiça e a verdade em homenagem ao querido companheiro, o Senador Humberto Lucena.

Sr. Presidente, gostaria de trazer, nesta oportunidade, meu abraço e o da minha família à família enlutada, com quem convivemos, com muita amizade, durante todos estes anos.

O Senador Humberto Lucena foi um dos que lutaram pela autonomia política do nosso Estado e tem em comum com Tocantins o fato de um dos seus netos, o Leonardo, ser também neto do nosso Governador. S. Exª me pediu que transmitisse o abraço e as condolências do povo tocantinense.

Muito obrigado, Sr. Presidente.