Discurso durante a 52ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Críticas a política econômica do governo federal.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.:
  • Críticas a política econômica do governo federal.
Aparteantes
Alvaro Dias, Cristovam Buarque.
Publicação
Publicação no DSF de 11/05/2004 - Página 13352
Assunto
Outros > GOVERNO FEDERAL, ATUAÇÃO.
Indexação
  • CRITICA, ATUAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, ESPECIFICAÇÃO, ANTONIO PALOCCI, MINISTRO DE ESTADO, MINISTERIO DA FAZENDA (MF), INEFICACIA, POLITICA ECONOMICO FINANCEIRA, RETOMADA, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, BRASIL.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senadoras e Senadores, brasileiros e brasileiras presentes e que assistem a esta sessão pelo sistema de comunicação do Senado, Senador Crivella, quis Deus V. Exª estar no trono do Senado, sobretudo abaixo de Cristo e de Rui Barbosa. Em homenagem a V. Exª, que representa Deus, de verdade em verdade vos digo que estou há mais de um ano aqui.

Senador Cristovam Buarque, acredito em Deus no estudo, no trabalho e no amor - Deus é amor, o amor é Deus -, mas eu disse que não dava certo. Para chegarmos aqui é longo e sinuoso o caminho. Esta deve ser a Casa dos pais da Pátria. Foi assim que Deus orientou Moisés: buscar os mais experientes para carregar o fardo do povo. Aqui estamos e eu adverti o meu candidato, Presidente Lula, a respeito do que aprendemos e que o meu líder, do PMDB, Ulysses Guimarães, nos ensinou. Os outros não estão nem um milímetro acima da minha luta, por isso cito Ulysses e a voz rouca das ruas. Aprendi, na ruas, a sabedoria do povo, que é citada na Bíblia, nos Provérbios de Salomão. “Cada macaco em seu galho”, diz o povo.

Senador Papaléo, tenho um vizinho muito interessante que costuma repetir a frase: “Cada qual no seu cada qual”.

Em homenagem a Cristovam Buarque, cito Shakspeare, que dizia: “O futuro é quem sabe mais, mais de menos, menos!” É um especialista. Então, não ia dar certo, porque o Palocci não é. Sei o que ele é porque sou médico. Ele foi prefeitinho, mas eu fui prefeitinho e Governador por duas vezes, estou aqui e ele nunca veio e não sei se virá.

Atentai bem, Lula: errar é humano, mas permanecer no erro é burrice! Digo, e digo porque sei.

Senador Cristovam Buarque, V. Exª ouviu falar em Kautilya? Kautilya foi o Maquiavel da Índia, um anticristo. Como no seu tempo havia muita guerra, dos Sun Tzun, ele dizia: “Nunca entregue os canhões e a chave do cofre”.

Quem já foi prefeito como nós, como o Leonel Pavan, que está ali, sabe que esse povo é doido por chave de cofre. Quem está com o cofre é paparicado, é bajulado, é tudo, e o Palocci está. Não tem nada! Digo que não é porque ele não estudou para isso. “Ah, estudamos igual” - talvez eu tenha até estudado mais, porque acredito mais em mim do que nele, no povo do Piauí e no povo do Brasil.

Senador Alvaro Dias, a nossa formação médica não é como a Matemática. A pressão normal é de 12.8; se for de 16, o Senador Papaléo já ficará com medo! Se o termômetro atingir 42, quebrará e o cara morrerá com a febre; se a glicemia atingir 200, ele já estará em coma. Então, é pouca a matemática do médico. E o Palocci, eu dizia desde o começo, não dá certo.

Agora, pergunto ao Senador Cristovam Buarque: qual o conceito que V. Exª faz de Celso Furtado?

O Sr. Cristovam Buarque (Bloco/PT - DF) - Um grande mestre.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Um grande mestre. Um mestre dizendo que o outro é um grande mestre. É o mesmo de ontem, na igreja: o padre pediu que eu saudasse as mães, lá no meu Piauí, eu com a Adalgisa, em Primavera. Ela fez a leitura e eu senti inveja do poeta que disse: “Eu vi minha mãe ajoelhada rezando aos pés da Virgem Maria; era uma santa escutando o que a outra dizia”. Quero dizer que Celso Furtado é um mestre chamando outro mestre, o mestre Cristovam.

Senadora Ideli, fabulosa e extraordinária Líder do Governo, mulher muito especial, então eu perguntaria que conceito V. Exª faz de Maria da Conceição Tavares.

O Sr. Tião Viana (Bloco/PT - AC) - Grande mestra.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Ela não olha mas ouve e responde por ela o anjo da guarda do PT, Tião Viana, essa figura extraordinária: grande mestra.

Eu disse que não dava certo. E não está certo, não. Eu, que ouço as vozes roucas das ruas, vejo o desespero dos desempregados. Nunca houve, na História do Brasil, tanto desemprego. Estão aí os números: 20%. A renda dos que estão empregados diminuiu em 20% do seu valor aquisitivo. Esse é o retrato. Essa a verdade, Senador Marcelo Crivella. “Em verdade, em verdade, vos digo...” E o povo? O que diz o povo que nos ensina? A sabedoria popular diz que “é mais fácil tapar o sol com a peneira do que esconder a verdade”. A verdade é o desemprego, que leva à violência. E a saúde? As pesquisas mostram que este Governo nada faz. Eu digo que o erro é desse plano desastrado.

Senador Alvaro Dias, V. Exª foi um extraordinário Governador. Penso que V. Exª tem uma perspectiva invejável. Se se candidatar a Presidente da República, dou-lhe o meu voto. Quero lhe dizer que entendo de governo. Fui prefeitinho e Governador.

Senador Cristovam Buarque, corrupção acaba com qualquer governo. E não se trata apenas de governo não, Senador Marcelo Crivella, está no código de Deus: “Não roubarás”. Bastava isso. Ninguém defende corrupção. Outra coisa: o desperdício. Senador Juvêncio da Fonseca, V. Exª sabe o que é desperdício? Esse avião novo do Lula. Isso é desperdício. Para quê? Juscelino Kubitschek veio 204 vezes a Brasília para acompanhar as obras; voava, à noite, naqueles aviões Douglas, os DC-3. Duzentas e quatro vezes, daí o carinho e o respeito do País para com Juscelino Kubitschek. Duzentos e quatro vezes ele veio a Brasília! Para quê esse avião? Com o dinheiro pago por esse avião Sua Excelência colocava em dia todos os hospitais universitários, como o daqui, que deve R$7 bilhões; o do Piauí, o do Paraná e essas entidades filantrópicas do tipo da Santa Casa de Misericórdia.

Senador Cristovam Buarque, eu e V. Exª fomos Governador. Realmente há os puxa-sacos que dizem: “Olha, carro novo, bonito”. Senador Juvêncio, o Presidente Lula não se acostumou com os puxa-sacos, Sua Excelência está achando que eles estão lhe tratando bem. Mas não estão não, Presidente Lula, eles estão lhe enganando. A verdade está aqui. Os pais da Pátria somos nós! Quando Governador, Senador Papaléo, ordenei que devolvessem o carro e o trocasse por uma ambulância, um pronto-socorro que eu havia criado, um anexo, que teve muito mais sentido do que a vaidade de andar, como Governador, em um carro novo.

Então, Senador Cristovam Buarque, vou ficar com o mestre - e V. Exª disse que o é, um mestre falando de outro mestre - Celso Furtado. Juscelino imaginou, Senador Juvêncio da Fonseca, indústrias, no Sudeste; Brasília, no centro; e para desenvolver o Nordeste, a Sudene. O tripé. E Celso Furtado, o ímpar, falou sobre a recessão - eu também disse, era médico, assim como o profeta, porque está na cara que conheço esse desastre que está aí, não tem nada de bom. Os que dizem que está bom são os puxa-sacos, porque querem receber dinheiro, é a mídia. Quem paga é o Palocci, Lula. Acorda! A desgraça está aí. Leia a biografia de Getúlio Vargas. Ele saía a pé do Catete, gostava de cimento, só com um ajudante-de-ordem. Ia e voltava do Catete à Cinelândia, a pé. Vá Lula, a pé, e sozinho, ao centro comercial! Fiz isso como Governador, e ainda faço. Todo o Piauí sabe, é o povo que nos protege e não os puxa-sacos que só vêem a chave do cofre.

Celso Furtado, que é candidato a um Prêmio Nobel, fala sobre a recessão - não é o Mão Santa:

A recessão que se abate atualmente sobre o Brasil tem sua principal causa no corte desmedido nos investimentos públicos, o que gera efeitos particularmente nefastos nas regiões mais dependentes de aplicações do Governo Federal.

Diz Celso Furtado sobre a paralisia - estão mudando os dizeres da Bandeira; ao invés de “progresso”, “retrocesso”:

Forçar um país que ainda não atendeu às necessidades mínimas de grande parte da população a paralisar os setores mais modernos da economia, a congelar investimentos em áreas básicas, como a educação {Senador Cristovam Buarque, V. Exª está aqui, foi punido porque estava com Celso Furtado} e a saúde {Senador Papaléo Paes, pedi apenas sessenta para os hospitais do Piauí}, para que se cumpram metas de ajustamento da balança de pagamentos impostas por beneficiários de altas taxas de juros é algo que escapa a qualquer racionalidade.

Ô Lula, se ligue! Não tenha mágoa, não! Estamos aqui para ensiná-lo com a nossa experiência de Senador da República do Brasil.

Sobre o retrocesso, diz Celso Furtado:

Se continuar a prevalecer o ponto de vista dos recessionistas, temos de nos preparar para um prolongado período de retrocesso econômico que conduzirá ao desmantelamento de boa parte do que se construiu no passado.

O que diz a mulher Maria da Conceição Tavares - mulher-mãe, mulher-verdadeira, mulher de Pilatos, a mulher Verônica, as três Marias, as mulheres Senadoras, as mulheres brasileiras, a minha Adalgisa -, a professora emérita Maria da Conceição, ex-Deputada do PT - eu acredito que ela foi do PT, diz aqui na ficha, mas estou desconfiado:

Nos Estados Unidos, os ortodoxos não são idiotas como os daqui.

A retomada do desenvolvimento depende dos investimentos públicos e do controle do fluxo de entrada e saída de capitais do País.

Sobre o Palocci, Maria da Conceição Tavares - ô Lula, escute, aprenda, dê novos rumos a este País - fala assim: “Ele vem sempre com esse papo de eficiência microeconômica...”

De economia, qualquer dona-de-casa sabe mais do que ele, porque, tendo em vista as dificuldades, elas têm que fazer milagres para manter a sua família, pois o dinheiro é cada vez menor na renda familiar. Ou seja, a política econômica do Governo Lula está completamente equivocada e afundando o Brasil na recessão. Por quê? Porque o bem nunca vem só, já dizia o Padre Antônio Vieira. Senador Marcelo Crivella, também digo, por analogia, que o mal nunca vem só. Esse Palocci não poderia vir sozinho. Ele vem com um banqueiro internacional, cujo deus é a moeda. Como a Senadora Heloísa Helena diz, este País está servindo apenas para engordar a pança dos gigolôs do dinheiro, do Banco Mundial, do BID e do Bird. Essa é a verdade. Está aí o Meirelles. Essa dupla está nos infernizando e está sendo responsável pelo desemprego, pela diferença, pela miséria e pela queda do Presidente da República.

O Sr. Alvaro Dias (PSDB - PR) - V. Exª me concede um aparte?

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Concedo um aparte ao grande líder do Paraná, Senador Alvaro Dias.

O Sr. Alvaro Dias (PSDB - PR) - Obrigado, Senador Mão Santa. V. Exª tem uma incrível sensibilidade popular e uma competência ímpar ao estabelecer prioridades para os temas que aborda da tribuna. Aborda, realmente, aquilo que afeta a vida da população. Hoje, de passagem, em meu pronunciamento, procurei minimizar esse artigo do The New York Times. Creio que a reação do Governo e do Senado Federal peca pelo excesso. Já vi, por exemplo, Arnaldo Jabor, comentarista da Rede Globo, que é uma concessão pública, em seus brilhantes e inteligentes comentários, chamar o Presidente Bush de idiota, e nem por isso o Congresso americano se reuniu para protestar contra o jornalista, o comunicador. É claro que não gostamos do deboche em relação ao nosso Presidente - e sou até solidário a Sua Excelência neste momento -, mas o que importa não é isso. O que importa é que a imagem do Brasil no exterior está tremendamente abalada não porque o Presidente da República prefere isto ou aquilo, mas porque o seu governo é um desastre do ponto de vista administrativo, e V. Exª focaliza isso com muita competência. Hoje, por exemplo, deveríamos estar aqui discutindo não o artigo de um jornalista do The New York Times, e sim a queda de 5% da Bolsa de Valores, a disparada do dólar e o risco-Brasil, que atingiu 810 pontos, índice maior do que o da Nigéria. Essas questões são fundamentais para a nossa população. Creio que esse exagero é provinciano, perdoem-me, com todo respeito, o Governo e o Senado Federal. Exagerar na dose é adotar uma postura provinciana, e o Senador Cristovam Buarque se pronunciou muito bem sobre a questão: estamos dando importância demais a um jornalista e a um jornal, apesar de ser o poderoso The New York Times. Mas importante mesmo é o Brasil, os nossos interesses, a nossa imagem no exterior, que está profundamente abalada devido à incompetência do nosso Governo. Por isso, pedimos um choque de credibilidade. Muito obrigado, Senador Mão Santa. V. Exª faz jus à popularidade de que desfruta hoje, não somente no Piauí, mas em todo o Brasil, exatamente pela competência com que escolhe os temas que aborda dessa tribuna.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Agradeço a participação do Senador Alvaro Dias e concedo o aparte ao mestre Cristovam Buarque.

O Sr. Cristovam Buarque (Bloco/PT - DF) - Senador Mão Santa, é com todo respeito que faço este aparte que V. Exª me autoriza, pela admiração que é crescente na minha relação com V. Exª aqui. Mas quero vir defender a possibilidade de um médico no Ministério da Fazenda. O Ministro da Fazenda é um guarda-livro cujo trabalho é zelar pelas contas públicas. Nesse sentido, creio que o Ministro Palocci, talvez não por ser médico, está fazendo isso com a competência e a responsabilidade que talvez sejam mais importantes ainda, e é disso que precisamos. Entretanto, creio que vale a pena levar em conta o que V. Exª tem dito, que a política orçamentária, que deve ser rígida, responsável, como o Ministro Palocci está fazendo, pode, sim, encontrar recursos para resolver os problemas dos hospitais universitários pelos quais V. Exª tão insistentemente luta aqui, especialmente aqueles do seu Piauí; permite, sim, um programa de emprego, sobretudo se for dirigido a programas sociais, como a construção de redes de água e esgoto para os pobres do Brasil inteiro; permite, sim, haver um programa que federalize o piso salarial, resolvendo a tragédia da educação brasileira, que se concentra principalmente no baixo salário dos nossos professores. Concordo com a preocupação de V. Exª, mas, do meu ponto de vista, a solução está menos naquilo que se chama de política econômica, responsável, segura e cuidadosa, embora seja algo positivo, do que na política orçamentária, ou seja, de onde tirar para gastar corretamente na solução dos problemas sociais e, se não houver possibilidade de cobrir isso, mantendo alto o superávit do País, como reduzi-lo. Abordarei em outra oportunidade, dada a exigüidade do tempo, a diferença entre a política econômica e a orçamentária que o Governo deve ter. O Ministro Antonio Palocci é responsável pela primeira, mas não pela segunda, que cabe ao Ministério do Planejamento e ao Presidente da República, aos quais cabe dizer como gastar. O médico, Ministro Antonio Palocci, tem apenas que dizer quanto existe para gastar. V. Exª, por ser médico e pela sensibilidade social que tem, seria capaz de ser um excelente Ministro da Fazenda, porque se fosse uma questão de profissão, já teríamos uma situação muito melhor, porque até há pouco sempre era economista o Ministro da Fazenda.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Agradeço V. Exª. “Deus escreve certo por linhas tortas”. O que acaba com um governo, Senador Pedro Simon, brilhante Governador, brilhante Ministro da Agricultura, expressão maior do meu Partido, o PMDB, é Ulysses no céu e V. Exª nesse outro céu que é o Senado. Está muito bom para nós que estamos no Senado. Mas quero dizer que “Deus escreve certo por linhas tortas”. Eu disse corrupção. Eu disse desperdício e incompetência. O Governo, ao tirar V. Exª de lá, aumentou a taxa de incompetência. V. Exª dava competência ao Governo. E digo isso porque V. Exª precisa conhecer o seguinte. Sabe V. Exª quanto nós pagamos de juros? Cento e sessenta bilhões de reais. Sabe V. Exª o que significa isso? Quase 9% do PIB. E V. Exª, o grande mestre, professor, pai dessa universidade, quero dizer-lhe que países como, por exemplo, a Argentina, a Espanha, a África do Sul pagam 3%, 3,5%. Nós estamos pagando mais de 8% do PIB. E V. Exª, que é brilhante e uma inteligência privilegiada, comparável a Einstein, que todos nós respeitamos, sabe o que significa isso? O PIB, o trabalho de todos os brasileiros, de trezes Estados, foi pago em juros, quer dizer, este Governo fez de Deus o dinheiro, com juros dos bancos internacionais. O trabalho de todos os brasileiros, de Rondônia, do Acre, do Amazonas, do Roraima, do Pará, do Amapá, Senador Papaléo Paes, do Tocantins, do Maranhão, do Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas e de Sergipe. Enfim, todo o trabalho de homens, mulheres e de crianças, porque elas estão voltando a trabalhar, já que a renda familiar está lascada - acabaram com o PET -, tudo isso foi para pagar os juros, e a dívida aumentou.

Por isso, pergunto: E agora, Palocci? Eu não disse que você não era do ramo e que está comprometendo aquilo com que sonhamos para este País? O trabalho vem como Rui Barbosa disse. A ele, darmos primazia; a ele, prestigiarmos; a ele, enaltecermos; a ele, fortalecermos, pois é ele que cria a riqueza.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 11/05/2004 - Página 13352