O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o aumento da violência no campo deve-se em grande parte à inação do Governo petista do Presidente Lula. É o que sustenta reportagem dos jornalistas Jailton de Carvalho e Evandro Éboli, publicada em O Globo de ontem.

O título da reportagem, por si só, é uma confirmação do marasmo que caracteriza o atual Governo: “Plano do Governo Federal para pôr fim aos conflitos não saiu do papel”.

Mais ainda: os repórteres mencionam um dado contristador, informando que a proposta do Plano contra a violência no campo foi divulgada em abril de 2003, mas não saiu do papel e sequer foi lançada oficialmente.

No caso, cabe bem a pergunta: o que está esperando o Governo Lula? Em vez de colocar em ação o programa, ele, ao contrário, reduziu em 8,34% as verbas destinadas ao chamado Paz no Campo. E enquanto isso, como a justificar marcha tão lerda, o Ministro Miguel Rosseto, do Desenvolvimento Agrário, não se constrange em afirmar: o plano está sendo construído.

Por tudo isso, Sr. Presidente, estou anexando a este pronunciamento a reportagem dos dois jornalistas, para que, constando dos Anais do Senado da República, possa ajudar o historiador do futuro, na avaliação do que terá sido o Governo Lula.

Era o que eu tinha a dizer.

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, Inciso 1º e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Violência no Campo. Plano do governo federal para pôr fim aos conflitos não saiu do papel.”