O SR. SÉRGIO GUERRA (PSDB - PE. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr.Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para registrar a matéria, escrita pela jornalista Lílian Tahan, intitulada “A revolta do Zé da Mobilete”, publicada no jornal Correio Braziliense, edição de 4 de março do corrente.

A matéria diz que o pernambucano José Cândido de Lima ateou fogo à bandeira do PT em frente ao Palácio do Planalto para demonstrar seu rompimento definitivo com o governo. O mecânico desempregado, que foi eleitor e cabo eleitoral do PT, esperava ter o apoio de Lula. Pretendia fazer uma exposição do ensaio iniciado com a foto do presidente sentado em sua mobilete. Pediu audiência, ergueu durante 15 dias uma faixa em frente ao Palácio do Planalto, empinou sua mobilete na rampa, foi impedido pelos seguranças, enfim tentou ser notado.

Assim, o artigo pretende mostrar que, em 2003, quando começava seu governo, o presidente era simpático, acessível, e surpreendia a todos com sua simplicidade. O mesmo que hoje, diante dos pedidos feitos pelo eleitor, recusa ajuda. José Cândido foi um daqueles usados para construir a imagem do presidente, mas diz que Lula “agora está deslumbrado”.

Concluindo, Sr. Presidente, requeiro que o referido artigo seja considerado como parte integrante deste pronunciamento, para que passe a constar dos Anais do Senado Federal.

Era o que eu tinha a dizer

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DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SR. SENADOR SÉRGIO GUERRA EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, Inciso 1º e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“A revolta do Zé da Mobilete.”