Pronunciamento de Arthur Virgílio em 28/03/2005
Discurso durante a 27ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal
Críticas aos discursos do Presidente Lula sobre desenvolvimento e emprego.
- Autor
- Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
- Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
- Casa
- Senado Federal
- Tipo
- Discurso
- Resumo por assunto
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PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
POLITICA DE EMPREGO.:
- Críticas aos discursos do Presidente Lula sobre desenvolvimento e emprego.
- Publicação
- Publicação no DSF de 29/03/2005 - Página 6560
- Assunto
- Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. POLITICA DE EMPREGO.
- Indexação
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- COMENTARIO, ARTIGO DE IMPRENSA, PERIODICO, ISTOE, ESTADO DE SÃO PAULO (SP), DISCURSO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, SITUAÇÃO, DESEMPREGADO, MELHORIA, TRANSFERENCIA, SUBEMPREGO.
- CRITICA, IMPROPRIEDADE, DISCURSO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, DESENVOLVIMENTO, EMPREGO, REGISTRO, AUSENCIA, EXECUÇÃO, PROMESSA, CAMPANHA ELEITORAL.
O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, já passou da hora de o Presidente da República entender que só deveria falar de improviso se dispusesse de uma espécie de hábeas-língua. Essa sugestão não vem à toa. E mais do que nunca é necessária para que Lula não siga dizendo tanta impropriedade, do tipo dessa que a revista IstoÉ publica na edição da semana em andamento.
Aí vai, entre aspas:
Tinha muita gente que estava desempregada e que agora faz um biquinho. É assim que nosso querido Brasil vai se desenvolver.
Lula, Presidente da República, falando sobre a oscilação do emprego.
Se esse é o modelo petista de desenvolvimento, é bom sair de baixo, que nada mais se salva, diante de tamanho desacerto, para não dizer asneira. Pode ser que o País sonhado pela cultura de Lula seja essa nação do biquinho. Seguramente, não é o País acalentado pelo povo brasileiro.
Pior ainda, essa súbita manifestação de Lula lembra o que se costuma dizer para definir a falta nível: são coisas de gente de terra de muro baixo. Não é sério dizer isso quando o País é o Brasil. Afinal, se o Governo petista falhou e segue falhando na promessa de criar os tais de 10 milhões de empregos, não é assim que se foge da raia...
Essa infeliz frase do Presidente Lula não é a única a aparecer na revista. Na mesma página, uma outra mal-traçada frase, em que ele diz: Eu sou sanfona mesmo. (Lula, Presidente da República, falando sobre a oscilação de seu peso).
Se fosse possível fazer perguntas ao Presidente, seria o caso de indagar-lhe se o modelo petista de desenvolvimento é esse dos biquinhos.
Se assim for, a hora é de um basta. Que venha o Presidente e diga que o jeito é ir aceitando os biquinhos. O cheiro disso é a informalidade, que não conduz a nada.
A continuar esse diapasão indigesto, biquinho será o mínimo que os brasileiros vão acabar fazendo na melhor hora, daqui a um ano e sete meses. Diante da urna eletrônica, que não faz biquinho, faz um bico maior. Milhões deles. Todos para Lula e o PT.
Era o que eu tinha a dizer.