O SR. SÉRGIO GUERRA (PSDB - PE. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, ocupo a tribuna neste momento para registrar os artigos da revista IstoÉ Dinheiro e do Jornal do Brasil, que tratam da compulsão presidencial pelos discursos de improviso. Dessa vez, da forma mais inapropriada para um Presidente da República, em se tratando de tema que atinge toda a população.

Diz a matéria da revista “Ao exortar o brasileiro a agir contra as instituições financeiras,sem citar seu próprio Banco Central, Lula revoltou empresários, desencadeou reações negativas na sua equipe sem falar na falta de responsabilidade ao atribuir ao cidadão comum, que vive com uma das maiores taxas de juros do mundo a responsabilidade pelo feito”.

Na verdade, as taxas de juros somente retornarão a patamares aceitáveis, quando, enfim, for feita uma ampla reforma fiscal.

Até o Vice-Presidente José Alencar costuma dizer, que os juros cobrados pelo Banco Central são um verdadeiro “assalto”.

Termino com as palavras do economista Paulo Rabello de Castro que acrescenta: “O Brasil vive o dogma de São Copom, segundo o qual o pecado da inflação só será expurgado com o açoitamento dos juros altos.”

Para concluir, Sr. Presidente, requeiro que os artigos acima citados sejam considerado como parte integrante deste pronunciamento, para que passe a constar dos anais do Senado Federal.

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DOCUMENTOS A QUE SE REFERE O SR. SENADOR SÉRGIO GUERRA EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inseridos nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matérias referidas:

“Levantem o traseiro.”

”O comodismo do verbo.”