Discurso durante a 84ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Saudação ao Vice-Presidente da República e Presidente do Senado da Nação Argentina, Senhor Daniel Scioli.

Autor
Cristovam Buarque (PT - Partido dos Trabalhadores/DF)
Nome completo: Cristovam Ricardo Cavalcanti Buarque
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. POLITICA EXTERNA.:
  • Saudação ao Vice-Presidente da República e Presidente do Senado da Nação Argentina, Senhor Daniel Scioli.
Publicação
Publicação no DSF de 17/06/2005 - Página 20105
Assunto
Outros > HOMENAGEM. POLITICA EXTERNA.
Indexação
  • HOMENAGEM, VICE-PRESIDENTE, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA, PRESIDENTE, SENADO, ELOGIO, VIDA PUBLICA.
  • COMENTARIO, IMPORTANCIA, REFORÇO, RELAÇÕES INTERNACIONAIS, BRASIL, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA.
  • SUGESTÃO, AUMENTO, FREQUENCIA, TROCA, VISITA, PRESIDENTE, SENADO, BRASIL, PAIS ESTRANGEIRO, ARGENTINA.

O SR. CRISTOVAM BUARQUE (Bloco/PT - DF. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente Renan Calheiros, Sr. Vice-Presidente da República da Argentina, senhores e senhoras, Senadores e Senadoras, não vou ler o currículo do Vice-Presidente Daniel Scioli, nem fazer nenhuma tese sobre a relação Brasil e Argentina. Quero apenas dizer aos meus colegas Senadores que o Vice-Presidente reúne três qualidades muito raras: além de jovem, é um grande político no seu País, um empresário de sucesso e um grande desportista, um herói nacional, de certa forma, na área da motonáutica - dizemos assim, aqui no Brasil.

Do ponto de vista das relações entre nossos países, quero apenas afirmar, Presidente Renan Calheiros, a satisfação de ter levado sua carta para o Vice-Presidente e de ter recebido sugestões da Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional nesse sentido. Creio que nossos Congressos podem dar uma grande colaboração no fortalecimento das relações entre os dois países.

Não há futuro para o Brasil, se não for junto com a Argentina; não vou dizer o mesmo da Argentina para nós, porque pode parecer arrogância. E, às vezes, o Poder Executivo de cada país tem dificuldades para o diálogo. O diálogo entre os Congressos podem colaborar, de maneira permanente, para reduzir tensões, quando elas ocorrerem, e incentivar a colaboração.

Por isso, concluo, fazendo uma sugestão: a de que os dois Presidentes do Senado tentem transformar esta visita, que creio ser a primeira, em praxe entre os nossos dois países; que a cada seis meses o nosso Presidente vá a Argentina, para falar no Congresso, e o Vice-Presidente da Argentina, que é Presidente do Senado, venha falar para nós. Se criarmos essa praxe de relação entre os Parlamentares, entre os Parlamentos, poderemos colaborar para a união dos nossos povos.

Muito obrigado por sua visita.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 17/06/2005 - Página 20105