Discurso durante a 196ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

A continuação da greve nas universidades federais em todo o país.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
MOVIMENTO TRABALHISTA. PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.:
  • A continuação da greve nas universidades federais em todo o país.
Aparteantes
Alberto Silva, Heloísa Helena.
Publicação
Publicação no DSF de 08/11/2005 - Página 38399
Assunto
Outros > MOVIMENTO TRABALHISTA. PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
Indexação
  • ELOGIO, ATUAÇÃO, ALBERTO SILVA, SENADOR, EX GOVERNADOR, ESTADO DA PARAIBA (PB), ESPECIFICAÇÃO, AREA, EDUCAÇÃO.
  • APREENSÃO, GREVE, UNIVERSIDADE FEDERAL, CRITICA, GOVERNO, FALTA, NEGOCIAÇÃO, PROFESSOR UNIVERSITARIO, ABANDONO, EDUCAÇÃO, GRAVIDADE, SITUAÇÃO, HOSPITAL ESCOLA, PREJUIZO, ATENDIMENTO, POPULAÇÃO.
  • COMENTARIO, FRUSTRAÇÃO, POPULAÇÃO, GOVERNO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, REGISTRO, LITERATURA, POVO.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador João Batista Motta, Senadoras e Senadores presentes na Casa, brasileiras e brasileiros aqui presentes e que nos assistem pelo sistema de comunicação do Senado da República.

Senador Alberto Silva, V. Exª realizou extraordinários governos no Piauí e na cidade de Parnaíba, onde foi prefeito. Obras inúmeras - sobre as quais não vamos dissertar aqui - que o povo do Piauí e do Brasil conhecem. Mas o essencial é invisível aos olhos. Quero crer que V. Exª plantou no Piauí a semente do saber na educação.

Das obras em nossa cidade de Parnaíba, de que muito V. Exª se envaidece: a energia elétrica, a primeira usina, a maior rede elétrica em extensão... Eu vi o Ministro Andreazza estar presente e dizer, na época. Paulo Afonso, Ceará, entrou primeiro no Norte, mas ele nem se lembra.

Mas a educação transforma tudo. Há poucos dias, eu comentava a sua realização, justificando a expansão da Universidade do Estado do Piauí, que eu fiz no meu Governo. Trinta e dois campi avançados, mais de trezentas faculdades.

Mas eu dizia que V. Exª balançou Parnaíba, Senador Alberto Silva. Eu sei que V. Exª se orgulha do dique, igual ao da Holanda. Protege, o dique. Mas foi V. Exª que levou - e nem sabe - um educador, Edgar Linhares, para Parnaíba. Um homem só. Foi agora, na sentinela da nora do Professor Antônio de Pádua Costa. Esse Edgar Linhares é do nível de Paulo Freire, da alfabetização, é colega.

Senador Alberto Silva, eu o elogiava, porque modificou a nossa vida: V. Exª pegou o colégio, que é hoje Colégio Diocesano, Unidade Escolar São Luiz Gonzaga, e deu bolsa para todos os estudantes pobres. Lutou e possibilitou a vinda daquele educador. E eu estudei com ele, por isso acho que estou aqui. Edgar Linhares modificou a educação. Foram oito anos. E eu dizendo: um homem só balançou a educação. Ele é do nível de Paulo Freire. Depois, foi Secretário de Educação no Ceará, e o seu filho é quem dirige o Complexo Cultural Dragão do Mar.

V. Exª também foi feliz quando consolidou a Universidade Federal, trazendo também um reitor mineiro, que modernizou a Universidade Federal do Piauí.

Então, Senador Antonio Carlos Magalhães, V. Exª também fez da Bahia um país, mas quero lhe dizer que os piauienses, em sua maioria, iam se educar na Bahia. Temos essa gratidão. Depois do Governo Alberto Silva, essa situação mudou. Nasceu a Universidade Federal e começou a estadual, que eu expandi no maior crescimento universitário não do Brasil, mas do mundo, Senadora Heloisa Helena.

Lembro-me, Senadora Heloisa Helena, de quando estávamos naquela malfadada primeira reforma da Previdência, em que os velhinhos foram sacrificados, quando tiveram cortados direitos adquiridos. Depois, eles próprios vieram com uma reforma paralela para minimizar o malfeito.

A Srª Heloisa Helena (P-SOL - AL) - E as professoras ficaram de fora.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Certo. Naquela época, como recebi e-mails! Olha, chegava semana que era uma quantidade enorme de e-mails que eu recebia! E agora comecei a recebê-los.

Senador Antonio Carlos Magalhães, o Lula é aquilo que aprendi no Piauí: “O feitiço virou contra o feiticeiro”. Ele foi o Ph.D, o mestre da greve lá no ABC - parece cartilha: ABC -, mas ele não ensinou a acabar com elas. Vamos para o terceiro mês de greve da universidade federal não só no Piauí, mas no Brasil todo, inclusive daqui.

Senador Antonio Carlos Magalhães, falam aí da ditadura, da revolução, mas quando comecei a faculdade, o Presidente era Jânio Quadros, depois foi João Goulart. Não me lembro de ter havido um dia de greve. Daí, eu estar aqui. E era no Ceará. O Senador Alberto Silva começou a construir a do Piauí, mas, antes, íamos estudar no Ceará ou na Bahia. O próprio Senador Alberto Silva se formou em Itajubá, e no dia 23, S. Exª será homenageado. Mas não me lembro de um dia de greve. E aí está a greve. Eu recebi muitos e-mails de pais e de mães. Acorda! No filho, a esperança; em casa, não tem para aonde ir.

Senadora Heloísa Helena, Napoleão, o francês, Senador Antonio Carlos Magalhães, disse assim “Instantes perdidos em sua mocidade é desgraça no futuro”. Napoleão, o estadista, do Código Civil.

Em todo País, a universidade federal está em greve. Quer dizer que o Lula só sabe começar, não sabe terminar uma greve! Ó, Lula, e a Educação?

Lembremos de Padre Antônio Vieira, de quem a Senadora Heloísa Helena sabe tudo, tudo, tudo. Outro dia, S. Exª me pegou, este instrumental aqui, e falou o Sermão do Pregador, do Padre Antonio Vieira. S. Exª sabe tudo. Ele ensinou, Presidente João Batista, que um bem nunca vem só, sempre vem acompanhado de outro bem. Mas, em compensação, Senador Alberto Silva, uma desgraça nunca vem só.

Então, todas as universidades federais estão paradas já há três meses, e a mocidade está em casa, desencantada. Uns estudando fora, nas pensões, nos albergues, sem um sentido de responsabilidade, de disciplina, e um mau exemplo.

Mas nunca vem só uma desgraça. Senador Antonio Carlos Magalhães, tive uma bursite, já faz quase três meses. Tem um do Piauí, que se formou comigo, Dr. Ayres, de Amarante, terra de Dirceu, foi Senador, que tombou aqui, secretário de Alberto Silva. E mandei procurar o professor, que não estava em Amarante, terra de Da Costa e Silva, que fez o hino do Piauí: “Piauí, terra querida, filha do sol do Equador”. E eu telefonei para o Ayres, e, ele, atencioso - estudamos juntos no Rio, reumatologista famoso - disse: “olha, tenho um filho que está fazendo a mesma especialidade. A jovem minha filha conhecia o filho, um rapaz solteiro, que me disse: “pode vir, Senador, o senhor é amigo do meu pai, estou na UTI do hospital da universidade”. Aí fui, com dor mesmo, bursite e, realmente, por esse relacionamento... Mas, Senador Antonio Carlos Magalhães, eu me senti mal ao entrar. A fila, tudo parado. Não só as escolas de Agronomia, de Direito, de Odontologia, de Pedagogia, mas as escolas de saúde, de Medicina, todas têm anexos no hospital universitário.

Senador Alberto Silva, vi as filas, tudo parado. Senti-me até mal, por causa desse privilégio que tive, porque gosto de igualdade. E mais: atendeu-me, e estou aqui.

Quantos estão a sofrer, Senador Alberto Silva, nos corredores dos hospitais universitários! Hospitais de alta e extraordinária resolubilidade, também abrangidos pela greve. Diminuíram o atendimento das eletivas, só atendem casos excepcionais.

Pediria aqui que o Ministro terminasse isso. Penso que estamos aqui por esse respeito e entendimento, porque educação é a coisa mais importante. Senador Alberto, Deus nos prepara. V. Exª, sendo Prefeito, Governador antes de mim, foi um farol e me possibilitou visitar a Alemanha quando Prefeito de Parnaíba. Fiquei perplexo, porque vi uma Alemanha moderna reconstruída.

(Interrupção do som.)

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Sr. Presidente, para concluir.

            Eu era levado pelo intérprete ao professor Basedow, a Heidelberg, a cidade universitária, a mais antiga universidade da Europa. Senador Alberto Silva, arquitetura antiga, aqueles castelos, totalmente diferente de todas as cidades por onde passei. E eu indagava como pôde ficar assim, depois de duas guerras, bombardeio? É que o mundo respeitou Heidelberg. Alberto Einstein estudou em Heidelberg. A Alemanha reconstrui-se porque tem o saber, a universidade; e as nossas estão em greve.

Peço ao Presidente da República, já que ele se livrou do Bush, já que ele é Ph.D... Do Ministro da Educação ninguém sabe o nome, ninguém conhece. Ele colocou Cristovam Buarque, um mestre, tirou por telefone e levou o Ministro Tarso Genro para o PT, que já saiu, e deixou um menino e a greve.

Concedo um aparte ao Senador Alberto Silva.

O Sr. Alberto Silva (PMDB - PI) - Senador Mão Santa, antes de mais nada, agradeço-lhe pelas palavras elogiosas. Realmente, V. Exª tem razão, e lá no Piauí V. Exª provou algo que marcou completamente o Estado em sua administração: conseguiu levar para o interior a esperança de milhares e milhares de jovens que não tinham a menor chance de entrar no ensino superior universitário, levou a universidade para o interior do Piauí. Só por isso, o governo de V. Exª já merecia uma medalha de mérito em relação à educação. V. Exª tem razão: está na hora de o Presidente Lula, que outro dia falou aos Ministros que eles precisavam gastar o dinheiro - está nos jornais, e talvez nem se trate de gastar o dinheiro -, e o Ministro da Educação levem em consideração que a greve está prejudicando o Brasil inteiro: pais, mestres, alunos. O País está parado no setor mais importante, que é a educação. V. Exª tem razão. Acho que está na hora de o Presidente dar um basta e dar uma ordem severa ao Ministro para que acabe com essa greve, porque ela está prejudicando realmente o País. Não só V. Exª, mas eu também tenho recebido inúmeros e-mails reclamando da nossa atuação e dizendo o que devemos fazer para acabar com essa greve. Parabéns a V. Exª!

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Alberto Silva, V. Exª está aí porque foi iluminado ao escolher o seu Secretário de Educação, o professor Wall Ferraz, que marcou época. Talvez o Presidente Lula não seja iluminado, mas quero pedir a ele que acabe essa greve, porque a situação do Presidente, Senadora Heloísa Helena...

Eu ouço a voz rouca das ruas, Senador Alberto Silva. Passei numa banca ali e vi a confusão. Presidente Lula, sei como é isso. Fui Prefeitinho e fui Governador e sei que você fica ali cercado de uns puxa-sacos. Saia e ouça a voz!

Juscelino Kubitschek, Senador João Batista, se virava e perguntava: “Como vai o monstro?”

(Interrupção no som.)

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Ele chamava os amigos dele, Israel Pinheiro, Zé Maria Alkmin, à noite e perguntava: “Como vai o monstro?” O monstro era o povo, Alberto. Então, o Lula fica ali, cercado. Nós conhecemos isso, não é, Alberto Silva? Fomos Governadores e sabemos dos “puxa-sacos”. Olha, o “monstro” está enfezado! Eu vi literatura de cordel numa banca lá no Piauí. Essa literatura do poeta, que funciona, que dá dinheiro! Olha os títulos, Senador Alberto Silva! Não tem ninguém do PT aqui, porque eles não gostam de trabalhar. Eu queria dar para o PT, mas foram todos embora. O exemplo arrasta. Veja os títulos inspirados, Senador Alberto Silva, que me fizeram rir: O sertão do Presidente. Lula e o seu bando; Eis a verdade. Partido das Trapaças. Eu paguei bem feliz, e o cabra ganha dinheiro com isso. Outros títulos: A grande farsa na república; Fome Zero, de Fernando Venelito - “não queremos esmolas”; “somos capazes”; “queremos trabalho”. Coitadinhos, eles estão com fome.

Lula, quem avisa amigo é. A OAB está se reunindo hoje. Se nessa reunião da OAB baixar o espírito daqueles juristas do passado, de Sobral Pinto, de Evandro Lins e Silva... A OAB está se reunindo hoje!

Outro título da literatura: Só impítima ao Presidente. Literatura do povo.

Não quero isso, não. Não quero impeachment, não. Só quero que acabe a greve, Alberto. É só esse o pedido de nós, Senadores.

Concedo o aparte neste instante, com a generosidade e a grandeza de V. Exª, à Senadora Heloísa Helena, que é professora e enfermeira.

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Senador Mão Santa, quero parabenizar V. Exª, que, mais uma vez, traz à Casa o apelo, a solicitação para que o Governo estabeleça um mecanismo, um canal de negociação com os trabalhadores do setor público das universidades, tanto para os docentes quanto para os funcionários. Sei que a situação de miséria, de sofrimento, de desemprego, da desestruturação de parques produtivos e do aparelho de Estado está realmente em vários setores. Sei que há o problema gravíssimo da corrupção, sei que há problemas em relação a outros setores da sociedade também. A esculhambação é tanta que fica até difícil definir setores pelos quais fazer apelos no Congresso Nacional, como fazem o Senador Alberto Silva, o Senador Motta e V. Exª, que várias vezes já trouxe à Casa o debate sobre a universidade. Na semana passada, tive oportunidade de falar sobre a questão da ausência de execução orçamentária para a saúde e para a educação e vou tratar da segurança pública amanhã. Sei que há problema por todos os lados. V. Exª faz um apelo para que o Governo retome as articulações para o fim da greve das universidades, mas não é uma coisa tão simplória. Quando tratamos da universidade pública brasileira, estamos tratando não apenas dos alunos que estão nas salas de aula, mas estamos tratando de ensino, de pesquisa e de extensão. Nenhuma sociedade que se quer civilizada pode se reivindicar moderna e civilizada simplesmente porque algumas pessoas podem manusear o teclado do computador com agilidade. Isso é porcaria diante do significado da produção do conhecimento, da ciência e da tecnologia. No Brasil, mais de 90% do que existe de ciência, conhecimento e tecnologia vêm do setor público, incluindo a universidade pública.

(Interrupção do som.)

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Reabrir as negociações para que os trabalhadores das universidades, professores e funcionários, tenham acesso a condições dignas de trabalho significa não apenas atender o apelo dos pais de alunos, que lutam tanto para que seu filho chegue à universidade, dos alunos que conseguem chegar à universidade pública, mas significa tratar do que é essencial: ensino, pesquisa e extensão, aquilo que significa a universidade pública, democrática, gratuita, laica e de qualidade. Fica muito difícil falarmos com serenidade em relação ao setor público brasileiro e até à universidade! Fica difícil ter tranqüilidade para falar disso! V. Exª lembrava o “Lula, Paz e Amor”. É paz e amor para os banqueiros, para o capital financeiro, para os parasitas sem pátria, para os gigolôs das instituições de financiamento multilaterais.

(Interrupção do som.)

A Srª Heloísa Helena (P-SOL - AL) - Há uma relação de desrespeito, de frieza, de crueldade, de incompetência, de cinismo quando se trata do setor público. Defender o setor público é defender o Brasil. Muitas empresas privadas contratam a pesquisa, o conhecimento, a ciência e tecnologia das nossas universidades. Então, não podemos deixar que o que a nossa universidade produz na área de ciência e tecnologia seja um serviço que possa ser comprado. Acaba se tornando apropriação privada de um conhecimento desenvolvido com o dinheiro público pelo setor público. Então, é tão grave a situação que nossa obrigação é fazer isso que V. Exª está fazendo. Meu aplauso a V. Exª, minha solidariedade ao pronunciamento e, mais uma vez, meu apelo. Sei que é um “governo paz e amor”, volto a repetir, para os parasitas sem pátria, para o capital financeiro, para os gigolôs do Fundo Monetário Internacional e que há um requinte de perversidade, de cinismo, de frieza na relação com o setor público. Nenhum país pode ser uma pátria soberana, ética e fraterna se ele não zela por aquilo que é a essência, que é o seu Estado. A razão de existir é o Estado. Se não zela nem por aquilo que é a própria razão de existir do Estado brasileiro - só têm Presidente da República e Congresso Nacional por isso -, fica realmente difícil. Então, parabéns a V. Exª, que, mais uma vez, traz à Casa um tema de extrema importância, que é um problema gravíssimo naquilo que significa ensino, pesquisa e extensão no nosso País.

(O Sr. Presidente faz soar a campainha.)

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Senador João Batista Motta, vou concluir.

A Senadora sintetizou, porque é professora universitária e enfermeira.

Terminando, Senador João Batista Motta, eu queria advertir o Presidente da República. Senador Alberto Silva, Pedro II governou por 49 anos e só fez uma viagem para a Europa. Lula, atentai bem: Pedro II só fez uma viagem à Europa, fez a primeira escola pública para ser modelo, para irradiar. A coisa pública é que tem de ser isenta.

Terminaria o discurso citando o Padre Antonio Vieira da Senadora Heloísa Helena. O Padre Antonio Vieira, ensinando os outros padres, dizia: “Pregadores, vocês falam, vocês pregam” - como o Lula - “mas a igreja está vazia, porque vocês só têm palavra, falta-lhes o exemplo, a ação”. O exemplo arrasta; palavra sem exemplo é tiro sem bala. É isto Lula: você fala, fala, fala e está em greve. Vossa Excelência é especialista em greve, PhD em greve, foi quem fez mais greve, mas não sabe pôr fim a uma greve que está acabando com a nossa mocidade!

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

 


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