O SR. LUIZ OTÁVIO (PMDB - PA. Sem apanhamento taquigráfico.) -

59º Aniversário do Jornal O Liberal

Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, o Pará teve a satisfação de comemorar, em 15 de novembro, os 59 anos de existência de O Liberal, jornal que provoca justificado sentimento de orgulho não apenas na população de meu Estado, mas também na da Região Norte e na do próprio País.

Para marcar a data, Sr. Presidente, O Liberal circulou neste último domingo, 13 de novembro, com esta belíssima edição especial que tenho nas mãos e que diz bem do nível de excelência a que chegou a publicação.

Uma primeira passada de olhos pela edição, Srªs e Srs. Senadores, já nos leva a uma gratificante constatação: todos aqueles que se manifestaram a respeito do aniversário do jornal - do Presidente da República ao leitor simples das ruas - foram unânimes em ressaltar seu papel de destaque no âmbito da imprensa brasileira.

O Liberal se destaca, antes de mais nada, pelos números grandiosos de sua circulação. Com tiragem de 45 mil exemplares de segunda a sábado e de 100 mil exemplares aos domingos, é o jornal mais vendido entre todas as publicações que circulam nas Regiões Norte e Nordeste. Tais números, além disso, fazem com que ocupe a vigésima colocação entre os jornais mais vendidos do Brasil. São informações insuspeitas, diga-se de passagem, já que fornecidas pelo Instituto Verificador de Circulação - IVC.

A esse número de tiragem e venda, Sr. Presidente, não se chega por acaso. Para atingi-los, um periódico deve se caracterizar, acima de tudo, pela credibilidade, um atributo só alcançável se decorrente de profundo respeito ao leitor.

E o respeito ao leitor, Srªs e Srs. Senadores, é outra marca significativa de O Liberal. Uma marca que, seguramente, tem origem no espírito empreendedor e carismático de Romulo Maiorana. Sua visão de futuro é que fez, por exemplo, que O Liberal fosse o primeiro jornal da Região Norte a adotar o sistema de impressão em offset. Isso, Sr. Presidente, no já longínquo 31 de janeiro de 1972; há mais de três décadas, portanto. A visão de futuro de Romulo Maiorana, por seu turno, fez com que as organizações que levam seu nome se transformassem na grande rede de comunicações da Região Norte: um canal de televisão - a TV Liberal, repetidora da Rede Globo no Pará -; o jornal Amazônia Hoje; diversas rádios AM e FM; uma TV a cabo; e um provedor de internet. Devo destacar, ainda, a Fundação Romulo Maiorana, que desenvolve projetos sociais e estimula a produção artística no Estado.

Infelizmente, Srªs e Srs. Senadores, o destino fez partir muito cedo, ainda em 1986, esse grande brasileiro. Seu legado, não obstante, é conduzido com galhardia, discernimento e competência pelos sucessores: sua viúva, a senhora Lucidéa Batista Maiorana, a querida Dona Déa, e os filhos Romulo, Ronaldo, Rosana, Rosângela, Roberta, Rosemary e Ângela.

A eles, aos demais dirigentes e a todos os que trabalham nesse importante jornal do País quero cumprimentar pelos relevantes serviços de utilidade pública, informação e entretenimento que prestam à população do meu querido Pará.

Pessoas dessa estirpe, Sr. Presidente, engrandecem a imprensa brasileira e me fazem ter a certeza de que esse veículo fantástico chamado jornal, esse instrumento essencial de consolidação da democracia, seguirá cumprindo, no Estado do Pará, sua nobre e insubstituível função.

Era o que eu tinha a dizer.

Muito obrigado.