O SR. ROMEU TUMA (PFL - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, desculpe-me interrompê-lo. Falo não como parlamentar nem partidariamente, mas como pai, com sentimento.

Tenho um filho mais velho, Romeu Tuma Júnior, que é do Partido de V. Exª, que, por ter sido delegado, foi escolhido pela Casa como Corregedor da Assembléia Legislativa e que está fazendo algumas apurações de denúncias que chegaram ao seu conhecimento.

Infelizmente, Sr. Presidente, Srs. Membros da Mesa e Srs. Senadores, ele não quis me contar para não me preocupar, mas recebi a notícia, telefonei para ele agora, e ele a confirmou. Seu escritório, que é a extensão do seu gabinete, foi assaltado e destruíram tudo, à procura de documentos que pudessem estar guardados sobre as apurações que estão realizando.

Como Cláudio Lembo é meu amigo pessoal, faço essa transmissão a V. Exª e espero que ele esteja nos ouvindo e tome providências sérias a respeito. Assim como não concordamos com determinados atos nesta Casa, não se devem também tomá-los como iniciativa na Assembléia Legislativa de São Paulo.

Peço desculpas a V. Exª e lhe agradeço, porque estou profundamente angustiado.

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