O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, já tive a oportunidade de frisar, desta tribuna, que seria de bom gosto que o Presidente da República parasse com a tentativa de sempre jogar as suas responsabilidades nas costas dos outros e, muito gravemente, nas costas do Senado Federal e da Câmara dos Deputados, ou seja, do Congresso Nacional.

O Orçamento não foi aprovado até agora porque o Governo é inadimplente em relação aos compromissos que assume, já que desonrou compromissos com os Estados, com o meu Estado do Amazonas em relação ao gasoduto Coari-Manaus, com a Bahia, com o Piauí, ou seja, descumpriu aquilo que prometera.

Sr. Presidente, antes de V. Exª suspender a sessão, pediria que os Anais da Casa agasalhassem breve pronunciamento meu registrando duas boas novas para o meu Estado. A primeira, envolvendo a Universidade Estadual do Amazonas e o grupo industrial BenQ, de Taiwan, que lançaram, na capital do meu Estado, programa de desenvolvimento de software, com investimento de US$5,5 milhões.

E a outra boa notícia, além de significar mais um passo na industrialização de monitores de vídeo, aponta na direção da proteção do meio ambiente e, notadamente, da saúde dos operadores de computadores e de pessoas que ficam por longo tempo diante de televisores, expondo-se à radiação de íons positivos.

São os chamados “monitores saudáveis”, que, a meu ver, significam um passo à frente, humanizando uma tecnologia necessária e que, por ser necessária, nem por isso deve ser desumana. Por ser necessária deve ser, exatamente por isso, mais humana.

Então, saúdo os “monitores saudáveis”, que nascem no pólo industrial de Manaus.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

Era o que eu tinha a dizer.