O SR. ROMEU TUMA (PFL - SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Srª Presidente, fiquei um pouco surpreso e angustiado com a notícia que o Senador Antonio Carlos Magalhães passou. Eu estava ausente, em reunião do Partido, e já pedi ao Dr. Cavalheiro, que é um delegado que trabalha conosco na Casa, para subir imediatamente a fim de nos comunicarmos com o Paulo Lacerda.

Eu acho que é inconstitucional qualquer pressão sobre qualquer jornalista que seja obrigado a confessar a fonte. Ele não tem obrigação legal. Qualquer um de nós - não precisa ser delegado de polícia - sabe que o repórter tem a proteção da lei para não abrir as fontes de que se serve, senão ele perderia, sem dúvida nenhuma, toda a capacidade de imprensa investigativa e de busca de informações de pessoas que as passam e não querem ser identificadas.

Então, se realmente isso aconteceu, passa a ser um crime, Senador Antonio Carlos Magalhães. Eu acredito que o Paulo Lacerda não concordará com isso, pelo que o conheço, e também o Dr. Geraldo, que é o Superintendente em São Paulo.

Darei conhecimento, Senador Heráclito Fortes, do pronunciamento de V. Exª aqui.

Obrigado, Srª Presidente.