O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Como Líder. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, são dois tópicos que abordo hoje.

            As evidências indicam que é alvissareiro o futuro político do atual Governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda, do PFL. Além de mostrar eficiência e moralidade no seu recém-iniciado Governo na Capital do País, Arruda soube dar provas de humildade e de superação. Ele, como prevê a revista Veja, tem tudo para fazer uma revolução administrativa a partir de Brasília.

            Como uma de suas metas mais significativas, José Roberto Arruda já mostra, em apenas dois meses, disposição firme para promover, no Distrito Federal, um rigoroso ajuste fiscal. Além disso, levou a sede do Governo para a cidade-satélite de Taguatinga e, ali, num galpão adaptado, reuniu, no mesmo espaço em que fica seu gabinete, todas as Secretarias do Distrito Federal.

            Sua administração merece o destaque com que o homenageio nesta tarde, e é ponto também significativo, no seu propósito de promover ajuste fiscal, a economia disso resultante. Pelos números publicados pela revista Veja, até o final do ano, ele espera cortar R$1 bilhão em despesas de custeio da máquina administrativa local. Nos dois primeiros meses, a economia que conseguiu fazer chega a R$125,5 milhões.

            Enfim, Srªs e Srs. Senadores, o novo Governador do Distrito Federal promete realizar gestão moderna, dinâmica e criativa. Isso é bem-vindo e, sem dúvida, serve de exemplo.

            Anexo a matéria da revista Veja a este pronunciamento, Sr. Presidente.

            E, de maneira bastante breve, esclareço à Casa que, sob a alegação de falta de segurança de vôo, o Aeroporto de Tefé, no meu Estado - um aeroporto que, na verdade, serve a uma base militar estratégica -, está, há meses, fechado para operações de pouso e de decolagem. A determinação é da Justiça, e a alegação é a concentração de urubus na área próxima à pista, onde prolifera também uma lixeira crônica.

            Num Estado em que as vias de comunicação são, em sua maioria, fluviais, acarretando longas horas, dias ou semanas para as viagens, não é possível que se feche um aeroporto de uma hora para outra, mesmo que o motivo possa parecer relevante. Razoável - isto sim! - seria adotar providências imediatas e eficazes do Governo do Estado e da Prefeitura para sanear a área próxima ao campo de pouso de Tefé. Um Município do porte de Tefé, com 70 mil habitantes e com enorme potencial ecológico, turístico, administrativo e econômico, não pode - repito! - ficar, de repente, sem tráfego aéreo. Por isso, é preciso que o Governo do Amazonas e a Prefeitura desse Município encarem o problema com o zelo que merecem Tefé e a sua população e, por extensão, a dos Municípios próximos: Alvarães, Fonte Boa, Maraã, Japurá e Uarani.

            Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente, e agradeço muito à Senadora Kátia Abreu a condescendência.

            Muito obrigado.

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            DOCUMENTO A QUE SE REFERE O SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO EM SEU PRONUNCIAMENTO.

(Inserido nos termos do art. 210, inciso I e § 2º, do Regimento Interno.)

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Matéria referida:

“Matéria da revista Veja, de 14 de março de 2007, sobre José Roberto Arruda.”