Discurso durante a 35ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Considerações sobre as obras inacabadas no Estado do Piauí e apelo em favor da conclusão do Porto de Luis Correia.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
POLITICA DE DESENVOLVIMENTO. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. SENADO.:
  • Considerações sobre as obras inacabadas no Estado do Piauí e apelo em favor da conclusão do Porto de Luis Correia.
Aparteantes
Mário Couto.
Publicação
Publicação no DSF de 27/03/2007 - Página 6647
Assunto
Outros > POLITICA DE DESENVOLVIMENTO. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. SENADO.
Indexação
  • ELOGIO, CULTURA, JORNALISMO, ESTADO DO PIAUI (PI).
  • REIVINDICAÇÃO, INCLUSÃO, OBRA PUBLICA, ESTADO DO PIAUI (PI), PROGRAMA, ACELERAÇÃO, CRESCIMENTO.
  • LEVANTAMENTO DE DADOS, ABANDONO, OBRA PUBLICA, ESTADOS, RESPONSABILIDADE, UNIÃO FEDERAL, PREJUIZO, INTERESSE PUBLICO, ESPECIFICAÇÃO, PROTESTO, PARALISAÇÃO, PORTO DE LUIS CORREA, FERROVIA, ECLUSA, HIDROVIA, RIO PARNAIBA, ESTADO DO PIAUI (PI), DESCUMPRIMENTO, PROMESSA.
  • DEFESA, RESTRIÇÃO, SENADOR, UTILIZAÇÃO, TELEFONE CELULAR, PLENARIO, SENADO.
  • DEFESA, CRIAÇÃO, COMISSÃO, SENADOR, FISCALIZAÇÃO, OBRA PUBLICA, AUSENCIA, CONCLUSÃO.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Efraim Morais, V. Exª sabe que meu nome é Francisco de Assis Moraes Souza. Pelo parentesco...

            O SR. PRESIDENTE (Efraim Morais. PFL - PB) - É um prazer ser um primo de V. Exª; o primo pobre.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Mas esse pobre vai dar mais cinco minutos de tempo, pelo parentesco, e fico, então, com vinte e cinco.

            Srªs e Srs. Senadores, brasileiros e brasileiras que nos assistem pelo sistema de comunicação do Senado, Senador Efraim Moraes, Senadora Serys , PAC! Antes se falava muito em propaganda enganosa. Ouço a voz rouca da rua, e um cara diz: é “Programa de Ajuda a Companheiros”, mas acho que é publicidade aumentada e criminosa.

            Professor Cristovam Buarque, o Piauí tem uma característica cultural muito forte. Basta dizer que o melhor jornalista da História deste País talvez tenha sido Carlos Castello Branco, o Castelinho, que tinha coluna no Jornal do Brasil, a coluna do Castelo. Por que eu falo sobre isso? Porque no regime de exceção da ditadura era o único que manifestava os anseios de liberdade do povo. Na ditadura, ele não se rendeu! 

            Professor Cristovam Buarque, entendo que o jornalista Zózimo Tavares simboliza Carlos Castello Branco. Ele é da Academia de Letras, é novo, é de rádio, jornal e televisão. Ele escreveu o compêndio O Piauí no Século 20, 100 fatos que marcaram o Estado de 1900 a 2000. Na capa, temos o nosso Igaraçu, temos Petrônio Portella - ele que foi um ícone da redemocratização deste País, com a sua inteligência -, temos o Papa chegando ao Piauí, fatos antigos.

            No item 94, ele diz: “O fenômeno Mão Santa”, mas não é isso que eu quero dizer, não estou aqui para fazer marketing a meu respeito. Senador Cristovam, eu quero é dizer o que o Piauí vem clamando por um século, Mário Couto, e isso por intermédio desse jornalista.

            Presidente Lula da Silva, estão lhe enganando. Estão lhe enganando.

            Estou fazendo um trabalho - e o Senador Mário Couto está me ajudando - de catalogar três obras federais inacabadas de cada Estado. Já está em andamento. Nossa missão é de oposição: fiscalizar, reivindicar. Isso fortalece a democracia. Então, vou reivindicar pelo Piauí. Para não dizerem que o Mão Santa não gosta do PT, o que é uma verdade, Senadora Serys, digo que não estou na Oposição por ódio; estou por consciência, da mesma maneira que Rui Barbosa, Joaquim Nabuco, Ulysses e Brossard, do meu Partido. O Senador Mário Couto bateu, também vou bater aqui: a Oposição não pede licença para a Oposição. Mas, para dar exemplo, consultei o melhor que há no Piauí para ver essas obras inacabadas.

            Atentai bem! “O Sonho Não Acabou”, escreve Zózimo Tavares. Esse é um jornalista puro, autêntico e irredento, como dizia Wall Ferraz, que não se rende, busca a verdade, Senador Mário Couto. O sonho não acabou. O porto marítimo de Luís Correia é uma obra centenária, até hoje inacabada”.

            Senador Cristovam Buarque, V. Exª é professor, sabe tudo - pelo menos, se não sabe tudo, é o que sabe mais entre nós. Isso já é alguma coisa.

            Mas quero prestar uma homenagem à Paraíba. Epitácio Pessoa deve ter nascido lá, como João Pessoa. Também nasceu! O Estado já deu um Presidente, outro quase foi vice, mas deram um tiro nele, e o Senador Efraim pode vir a ser. Epitácio Pessoa decretou a construção do porto paraibano. Então, vamos aguardar V. Exª chegar à Presidência. Começou - atentai bem, Senador Mário Couto! -, com Epitácio Pessoa. Esse João Paulo Reis Velloso colocou dinheiro lá. São US$90 milhões enterrados, faltam US$10 milhões.

            Votei no Lula na primeira vez, pensando: “O Governador é do PT, o Lula é do PT”. Que nada! O nosso Presidente foi lá, tomou um banho, que é bom mesmo, pois a água é caliente, é morninha. Mas a mídia não registrou o porto inacabado e não gravou a palavra de Lula da Silva, que ganhou lá, pois prometeu que ia fazer o porto. Levou o Alberto Silva, do meu Partido. Disse que ia fazer! Faltam US$10 milhões.

            Então, queremos pedir o porto de Luís Correia. As obras começaram com Epitácio Pessoa. Depois, João Paulo Reis Velloso, e um dos mais abnegados na luta pela construção do porto foi José Mariote Lima Rebelo. A obra está paralisada. Vim aqui pedir ao PT, ao Presidente, que a inclua no PAC. Essa é uma propaganda, uma publicidade aumentada e criminosa. Já temos as obras inacabadas. Faltam US$10 milhões. Isso não é nada, o PT gasta em uma de suas irresponsabilidades, de que são useiros e vezeiros. O Senador José Agripino estava dizendo que nunca se cobrou tanto imposto, nunca se exportou tanto, nunca se fez tanto dinheiro. E não tem realização, só conversa.

            Termine o porto de Luís Correia, Presidente Lula da Silva! V. Exª tomou banho lá, viu as pedras, falou, prometeu. Aprenda com Cafeteira! Eu era menino em São Luiz e ele dizia: “Prometeu, cumpriu”. Cafeteira tinha esse slogan. Viu, Senador Efraim? Se ele não terminar, vamos eleger outro paraibano para terminar o porto. Senador João Ribeiro, gravou o nome? V. Exª está no governo, vamos terminar o porto de Luís Correia!

            José Alves de Abreu, Senador Cristovam - V. Exª está ligado com o mundo, desligue esse telefone. Interessante, Senador Efraim Morais, V. Exª que está atrás dessa mesa, medite. Nunca vi, já assisti de tudo. Entramos num cinema, num teatro, dizem: “Desligue o celular”. Numa aula, num show para assistir ao Juca Chaves, dizem: “Favor desligar seu celular”. Nunca vi, na TV Justiça - e falamos do Judiciário - qualquer um deles pegar o telefone. Temos de rever isso. Para telefonar, temos ali uma salinha tão boa, o Zezinho serve um sanduíche, um cafezinho, um milkshake. Liga lá e depois vem para o plenário.

            Professor Cristovam Buarque, queremos terminar o porto de Luís Correia, que tem de estar no PAC. Como o Padre Antonio Vieira disse, um bem nunca vem só, é acompanhado de outro bem, e eu digo que um mal também. O porto não saiu e a ferrovia acabou-se.

            O pior de tudo é que agora - a campanha foi em outubro - o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi lá e disse que iria reconstruir a estrada de ferro central do Piauí. Senador Efraim, apanhei muito de cinturão do meu pai. O Lula disse que o pai dele desapareceu, então talvez ele não tenha apanhado. Quando eu mentia, era cinturão. Não sei se o pai do Senador Cristovam também era assim. O meu fazia isso e eu lhe sou agradecido. E ele ainda dizia: “Quem mente rouba”. O Presidente Lula foi lá, levou Alberto Silva, engenheiro ferroviário, que foi com toda pureza e com o ideal de lutar e de reivindicar. É o Presidente do nosso Partido, engenheiro ferroviário Alberto Silva. Ele me levou uma locomotiva a óleo quando era menino. Ele se entusiasmou: vamos construir! Senador Efraim, nenhum dormente foi trocado. E ele levou todos os votos.

            Mas disse que ia fazer. O povo do Piauí é bom, acredita, não mente, é cristão. Acreditou! Quem está livre de ser enganado, Senador Efraim? Quem? O Presidente foi lá e disse, acompanhado do Alberto Silva, 88 anos: “Em 60 dias, estará recuperada”. Não trocou um dormente, aqueles paus velhos. O Senador Efraim é engenheiro e entende bem, são ferros velhos enferrujados. 

            Senador Mário Couto, que país é este? Como se pode condenar essa violência? Tem violência maior do que a mentira? Mentir é roubar a verdade, é roubar a crença no próximo. Tudo começa com a mentira. Tudo! Mentir é roubar a verdade do outro. “Em 60 dias estará recuperada a estrada de ferro Parnaíba -Luís Correia”. Não colocou um dormente. “O sonho não acabou”, Zózimo Tavares descreve no jornal.

            E mais, Boa Esperança, Senador Cristovam Buarque. Senador Efraim, o PT fala dos militares, da ditadura. Estou é com saudades! 

            O Jarbas Passarinho era da época da ditadura, não é? É gente boa! Havia uns cabras gente boa! João Paulo dos Reis Velloso, Petrônio Portella, eles não mentiam, não.

            Boa esperança é do Piauí e do Maranhão. Ó, Presidente Sarney, o rio nos separa ou nos une. Deu energia nos anos 70. O rio Parnaíba, que separa o Piauí do Maranhão, tem 1.458Km. Ele tinha navegabilidade. Olhem o livro do Zózimo: “A navegação do rio Parnaíba, até o final da primeira metade do século, tinha um tráfego intenso. Era um dos vapores que navegava. Companhia de Navegação a Vapor. “ - está aqui o Zózimo, que relata tudo.

            Ò, Mário Couto, e o Governo da revolução fez; Castello Branco inaugurou a hidrelétrica de Boa Esperança, para dar luz para o Piauí e o Maranhão. Havia uma segunda fase, a eclusa. Acabou com a hidrelétrica a navegabilidade do rio. A hidrovia, por que não se coloca no PAC esta obra inacabada, cuja primeira fase foi feita pelo engenheiro César Cals, que foi Governador do Ceará no Governo de Castello Branco, o Deputado Federal Milton Brandão, de Pedro II?

            Terminando as eclusas, se isso for para o PAC, faltará a hidrovia.

            No Sul, estão fomentando as hidrovias, é um sonho, é mais barato. O transporte ferroviário ficou não na promessa, mas na mentira, porque disseram 60 dias, que já se passaram. Não é dizer que vão fazer. Eu gostei quando Mário Couto disse que logo é logo, não é para o ano, não é em 2050. É logo. Sessenta dias são sessenta dias. Foi por volta da campanha, deve ter sido agosto, setembro, e sessenta dias já passaram. Estamos com mais de seis meses e não foi colocado um dormente.

            Dessas as obras nós não vamos abrir mão. Eu acho que um dos papéis fundamentais de um Senador da República é fazer leis boas e leis justas, mas fiscalizar o Governo e reivindicar pelo seu povo. E eu estou reivindicando aqui, fundamentado na nossa história.

            O Epitácio Pessoa, da Paraíba, era idiota? Não era. Era respeitado pela História do Brasil. Ele começou, disseram que o projeto era viável, era necessário, planejou. O Lula foi lá e tomou banho e a fotografia saiu em todas as revistas, mas não foi para o lado do porto. Era a prova de que a obra está inacabada e de que ele mentiu.

            Concedo um aparte a esse bravo Senador Mário Couto.

            Estou esperando que V. Exª, Senador Efraim, me traga o nome das três maiores obras inacabadas mostrando que este Governo só está fazendo propaganda. Por que ele não acaba as obras que começou?

            Eu governei o Estado do Piauí e terminei todas as obras que deixaram inacabadas. Esse é o papel do governante.

            Com a palavra o Senador Mário Couto.

            O Sr. Mário Couto (PSDB - PA) - Quero parabenizar V. Exª pelo pronunciamento que faz nesta tarde. Primeiro pelo interesse que V. Exª sempre demonstrou neste Parlamento em favor do povo do seu Estado e o sentimento que V. Exª tem de amor a sua Terra. Parabéns, Senador Mão Santa! V. Exª mostra as obras inacabadas do seu Estado. Com certeza, é aquilo que conversamos ainda há pouco. Se formos somar a cada Estado deste País as obras inacabadas, dará mais de 80. Era o cálculo que fazíamos, grosso modo, ainda há pouco. Mas como V. Exª se prontificou a fazer um levantamento dessas obras paralisadas, quero já informar três do Pará, que V. Exª pode anotar: as eclusas, semelhantes às eclusas que V. Exª citou no Piauí, sendo que as de lá são as de Tucuruí; a Transamazônica, uma rodovia tão importante, parada há tantos e tantos anos, clamando por asfaltamento; e a Santarém/Cuiabá. De cara, já estou citando três obras inacabadas no meu Estado. Se V. Exª fizer um levantamento, posso lhe assegurar com certeza que não serão 80, passará desse número, e muito mais. Essa é a grande preocupação, Mão Santa. Anunciam obras novas neste País pelo PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, e temos de aplaudir. 

            E essas obras que estão inacabadas? Quando é que o Governo Federal vai se prontificar, levar a sério e acabar essas grandes obras que emperram o crescimento do Piauí, do Pará e de tantos e tantos outros Estados? Precisa-se levar isso a sério, Mão Santa. Por isso quero lhe parabenizar, mais uma vez, pelo seu pronunciamento. Parabéns.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Agradeço a V. Exª e sei que é muito mais.

            Quis Deus que estivesse na Presidência o Senador Efraim Morais, para continuar o grande sonho de Epitácio Pessoa. Mas não foi ele. Aqui diz Zózimo, que é um intelectual, que Dom João VI demonstrou interesse pela construção. Quem deu o primeiro passo e colocou o material lá foi Epitácio Pessoa.

            Deus escreve certo por linhas tortas. Quando comecei a governar o Piauí, recebi uma comissão de Senadores para ver as obras inacabadas...

            O SR. PRESIDENTE (Efraim Morais. PFL - PB) - Senador Mão Santa, atendendo a solicitação de V. Exª, vou conceder a V. Exª mais cinco minutos para conclusão do seu pronunciamento.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Em cinco minutos, só não dá para fazer o porto.

            Senador Efraim Morais, eu governava o Piauí e recebi uma comissão de Senadores, para ver as obras inacabadas. Acho que este Senado nunca teve um Secretário tão atuante na Mesa Diretora como V. Exª, que tem dinamizado, pela sua profissão de engenheiro, que é ligado à obra, engenheiro que faz o progresso. V. Exª poderia pensar naquilo que já existiu neste Senado: uma comissão para fiscalizar todas as obras inacabadas. E surte efeito.

            Quando eu era Governador do Estado do Piauí, no ano de 1995, recebi essa comissão e uma das obras, Senador João Ribeiro, era a ponte que liga Teresina à cidade de Timon. Estava assim há 20 anos; juntamos os governos, as prefeituras das cidades e, ela, hoje é a Praça da Amizade.

            Senador Efraim Morais, seria boa hora V. Exª ver a viabilidade de uma comissão de Senadores para andar por este Brasil, como no passado já foi feito, e ver as obras inacabadas que ficarão paradas para satisfazer a vaidade do PAC.

            O PAC, na voz do povo, Senador João Ribeiro, é o “programa de ajuda de companheiros”.

            Para essas obras, já foram feitas outras licitações; eram outras construtoras, outros interesses! Os interesses agora são outros... Estão paralisando! Sei que são centenas de obras paralisadas. Entrarei com um documento após a Semana Santa, Senador João Ribeiro, listando as principais obras federais, de cada Estado, que estão paradas.

            As minhas palavras foram uma homenagem a esse grande escritor, que é Zózimo Tavares. Tudo começa, Senador Efraim Morais, pela capacidade que têm os jornalistas, os escritores.

            Hoje cedo, quando adentrava, Marco Maciel falava justamente com o Senador Cristovam Buarque sobre o dia 25 de março, o dia em que o povo do Ceará libertou, em 1884, os primeiros escravos do Brasil.

            Eu dizia que tudo havia começado, Senador João Ribeiro, com uma escritora inglesa, de Londres, que escrevera A Cabana do Pai Tomás, cuja história chegou a ser radionovela e sensibilizou o mundo todo para o drama da escravatura.

            Essas são as nossas palavras, e usarei todos os minutos que o Senador Efraim me proporcionou e todos os dias do meu mandato, outorgado pelo bravo povo do Piauí, para reivindicar de Sua Excelência o Presidente da República as obras inacabadas do Piauí.

            Hoje, anotai: está escrito no próprio hino do Piauí, Antonio Carlos Magalhães, que a nossa capital foi criada por um baiano, Saraiva, que foi Primeiro-Ministro deste País.

Piauí, terra querida

Filha do sol do Equador

Pertencem-te a nossa vida,

Nosso sonho, nosso amor!

            Na luta, teu filho é o primeiro que chega.

            E, na bandeira da Paraíba, está escrito “nego”. Jamais poderemos negar o sonho do grande Presidente paraibano Epitácio Pessoa, que começou o porto do Piauí, prometido pelo Presidente Lula da Silva, e que ainda está inacabado.

            Essa é a reivindicação do Piauí, confiando em Cristo, que diz: “Pedi e vos será dado”.

            Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 27/03/2007 - Página 6647