O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, considero da melhor e da maior oportunidade a fala que V. Exª dirige à Casa e, sem dúvida alguma, à Nação brasileira, a respeito dessa questão dos vetos.

     Antes de fazer as minhas considerações sobre esse tópico, devo dizer também da importância desse evento consagrado à conscientização de todos nós quanto à chamada Síndrome de Down. Cada vez mais, os portadores de Síndrome de Down vivem normalmente; cada vez mais, eles são capazes de fazer praticamente tudo que as demais pessoas alcançam.

     Eu até tentei trazer para cá - infelizmente, ele não pode vir, porque tem compromissos fora e eu me lembrei disso hoje - uma figura extraordinária, o Breno Viola, que é campeão de judô, faixa-preta em judô. O preconceito não o deixa disputar campeonatos com os ditos normais - ele que é diferente, mas não é anormal.

     E ele ganhou um torneio na Inglaterra. Ou seja, ele foi à Inglaterra, onde não havia o tal preconceito, e derrotou as pessoas de condições diferentes das dele. Ele faz uma musculação especial, porque as pessoas com Síndrome de Down tendem a ter diminuída sua capacidade muscular. Ele treina como qualquer atleta; ele é duro. E é um exemplo de otimismo, de vitória. Há diálogos que ele trava na Internet, no Orkut, que mostram bem a figura vitoriosa que ele é, assim como aquela atriz jovenzinha que atuou na novela Páginas da Vida.

     Sem dúvida alguma, o artilheiro Romário, que tem um amor muito grande pela filha - o Romário, que fará o milésimo gol antes ou depois de jogar contra o Flamengo. Contra o Flamengo ele não fará gol nenhum. Isso é uma determinação.