O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Geraldo Mesquita, que preside esta sessão de segunda-feira, 02 de abril de 2007, Semana Santa, Senadoras e Senadores na Casa, brasileiras e brasileiros aqui presentes e que nos assistem pelo sistema de comunicação do Senado.

(Interrupção do som.)

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Foi o Executivo ou foi o PT: pára tudo? Até o som...

            Senador Arthur Virgílio, V. Exª é vítima do “Pára Tudo”, do PT, pois não pôde rezar com o povo do Amazonas pela alma de seu pai, que faleceu defendendo a democracia há 20 anos.

            Senador Geraldo Mesquita, acho que V. Exª é como nós: cristão e católico. É verdade? É. Na missa de ontem, lembrei-me muito do Lula. Senador Osmar Dias, Domingo de Ramos, o povo foi buscar um jumentinho, e Ele montou, e o povo: “Jesus!” - com os ramos. “Jesus! Jesus!”. Geraldo Mesquita, segunda, terça, quarta e quinta, e o povo virava: “Barrabás ou Jesus?” “Barrabás” - o povo gritava. E Jesus, que saiu do jumentinho e foi aos céus, Arthur Virgílio... Temo que o nosso Presidente, que estava nos céus, no aerolula, assentou aqui e vai ter o seu inferno astral.

            Senador Geraldo Mesquita, Napoleão Bonaparte disse que a maior desgraça é exercer um cargo para o qual não está preparado.

            Senador Osmar Dias, Deus me permitiu fazer o CPOR, Curso de Preparação de Oficial da Reserva. Isso me ajudou muito a ser Prefeito de minha cidade e Governador do Estado do Piauí.

            Quero crer e quero aqui advertir o Lula da Silva: não me traz ódio; traz-me a consciência e a responsabilidade de estar aqui. O Lula está embevecido, por isso que citei Cristo. Jesus, Jesus, era ontem, Domingo de Ramos. E no fim ele perdeu para Barrabás.

            Senador Geraldo Mesquita, se formos à História, veremos que o Lula disse que não gosta de estudar, mas eu acredito que o estudo nos enriquece. Acredito em Deus, no estudo, no trabalho, na verdade. Senador Geraldo Mesquita, dizem que foi num senado como este que ocorreu a cena de Brutus. Mas não foi. Foi num restaurante próximo ao senado, que já visitei; aquilo não ocorreria no senado. Era numa casinha onde os senadores romanos tomavam umas. “Até tu, Brutus”. Aí Brutus... Esse homem era um cobrador de impostos, acabava com o povo, que estava todo sacrificado. E o povo: “Brutus, Brutus”. Surge um cauteloso, quis falar, e o povo, não. Ele apelou e disse: “Eu não vim louvar a César. Vim enterrar César”.

            Aí foi permitido ele enterrar César. Shakespeare escreve isso na sua peça Júlio César. O povo apupando, e ele, devagar, disse: “Eu tenho o testamento de César”. Aí surgiu a curiosidade. Ele, enterrando, passou a louvar; e o povo, curioso, perguntou: “E o testamento?” Aí Marco Antônio fez o grande discurso.

            Atentai Lula da Silva! Brutus reinava como V. Exª: tinha o povo, tinha Roma, tinha a todos, tinha o Senado, como V. Exª tem hoje o Congresso, igualzinho. E o testamento? Aí Marco Antônio diz que Júlio César deixou suas casas e seus palácios para o povo fazer escola, morar, divertir-se. As leis boas. Brutus teve que sair correndo do triunvirato.

            Presidente Lula da Silva, não sei onde o Arthur Virgílio estava ou se já tinha nascido, mas, em 1964, eu já estudava medicina, já era de DCE. Treze de março! Lula da Silva, aprenda. Não sei se ele não estudava História, mas eu estava atento e já era do quarto ano de Medicina. João Belchior Goulart. O maior homem foi Getúlio, pai dos trabalhadores, e João Goulart era o filho político de Getúlio, não era o genético.

                   Presidente Lula, seja humilde. Vou lhe dizer uma verdade: Vossa Excelência conversa bem, o povo o entende, ganhou as eleições - não estou contestando isso.

            Senador Valter Pereira, vim do Piauí. Petrônio Portella disse: “não agredir os fatos”. Sua Excelência ganhou mesmo, é o Presidente. Não estou contestando isso. Mas estou dizendo que João Goulart discursava muito melhor do que o Lula. Eu vi os dois, vi a história, e João Goulart era muito melhor, porque tinha conteúdo. João Goulart, o filho legítimo, político, de Getúlio Vargas. As leis trabalhistas, as reformas.

            Treze de março, Senador Arthur Virgílio, reviva, pois seu pai estava nessa luta. E lá na Parnaíba havia líderes, Custódio Amorim, do sindicato. Esse povo, Senador Geraldo Mesquita, saía de lá, e devem ter vindo também lá do Acre. O pai de V. Exª lutava. Vinham todos os sindicalistas para o comício no Rio de Janeiro, na esplanada da estrada de ferro.

            Olha, Lula da Silva, João Goulart era mais forte do que Vossa Excelência; foi de sindicato.

            Senador Valter Pereira, aprenda as coisas. Houve um plebiscito um pouco antes, e João Goulart, sozinho, deu de lavada em todos os outros adversários. Plebiscito para votar o presidencialismo. João Goulart era muito mais forte, porque tinha um saber, uma consciência. Estava todo o País lá, os líderes sindicais da minha cidade.

            E dizem que ele bateu a cabeça no carro. Ele ia com aquela sua encantadora esposa, uma beleza extraordinária. E na hora, a massa, milhares e milhares, o maior comício da história até aquela data, o Brasil todo. Miguel Arraes era um cabo eleitoral dele. Estou falando para vocês terem a expressão do que era João Goulart. Eu vi, meninos! Ele subiu ao palanque e não puxou o discurso; fez um improviso. Ele discursava bem melhor do que o Lula - conteúdo, massas, reforma, a encantadora esposa ao lado, bela mulher brasileira, jovem. Maria Teresa, bela senhora! Ainda outro dia ela veio aqui.

            Pureza de Teresa, de mulher, acompanhando o marido. E ele fez um discurso firme, duro, sobre as reformas que ainda estão engatinhando, com as quais ele sonhava. O filho político legítimo de Getúlio. Com o povo, 13 de março; não foi assim como Cristo, no domingo. Jesus, Jesus! Domingo de Ramos, sexta-feira, o povo... Não foi assim como Brutus, mas era 13 de março!

            Aí é que está. Eu digo, preocupado, que quero ajudar o Presidente Lula da Silva a ajudar o País. Não faço oposição por ódio, mas por consciência e por responsabilidade.

            Atentai bem, Presidente Lula da Silva!

            Osmar Dias, o filósofo cristão diz que homem nenhum é só. O homem não é uma ilha; é um animal político, segundo Aristóteles. Mas Lula... O que é o Lula? É uma ilha rodeada de mar? Não, ele é rodeado de um monte de aloprados por todos os lados. Esta é a verdade.

            Senador Geraldo Mesquita, belo discurso o do Goulart. Eu ouvi; o Brasil ouviu; o Brasil vibrou; o Brasil acreditou; o Brasil esperou, Osmar Dias. Mas, ao seu lado - eu sou político e sei que comício é perigoso; não se sabe quem está ao lado, mas se abraça, porque o que se quer é voto, é popularidade -, havia um Cabo Anselmo. Ô Lula da Silva! O Cabo Anselmo tinha sido preso por ter desmoralizado o Ministro da Marinha. Tinha sido preso! Saiu da prisão com alguns que ele liderava e foram ao comício. Lá o colocaram na frente, e João Goulart e ele ficaram abraçados. Olha como mudam as coisas, Lula da Silva! O João Goulart não tem termo de comparação...

            Quando houve o plebiscito, ele se acomodou e entrou num parlamentarismo, com Tancredo como Primeiro Ministro. Chamou o povo. Que lavagem! De dez votos, o homem recebeu nove. João Goulart era um escândalo! Ele era mais forte do que Lula.

            Eu era do DCE, quando estudante de medicina. Claro, vivia a acompanhar os fatos políticos. Cabo Anselmo estava recém-saído da cadeia da Marinha, porque tinha agredido, com palavras, o Ministro. Aos domingos os militares se reúnem no clube militar. Não pode: quebrou-se a hierarquia. Era 15 de março. Mudou o astral. Em 31 de março - Darcy Ribeiro, que fez a universidade federal, um sonhador, era seu chefe de gabinete -, João Goulart, que era da paz, para evitar a guerra, teve de sair.

            Essa é a história. Por quê? As Forças Armadas existem, Presidente Lula da Silva. Se Vossa Excelência não fez tiro de guerra, não fez CPOR... CPOR, no meu tempo, era para quem fazia faculdade. Era um curso. Eu fiz. Sou oficial da reserva. Isso, Senador Geraldo Mesquita, ajudou-me muito como Prefeito, como Governador.

            Quebraram-se a hierarquia e a disciplina, as duas pernas onde repousam a força militar, Senador Geraldo Mesquita. Quebraram! Exército há em todo lugar. Forças Armadas, Aeronáutica e militares. “Se queres a paz, prepara-te para a guerra”.

            E a força dessas instituições repousa em duas verdades: disciplina e hierarquia. Quebraram-nas, elas não existem, no sonho. São militares mesmo. “Figueiredo, vá ser presidente”. Ele veio. Se o mandassem para o Iraque, ele iria. Ô homem bom! Bebi com ele, Senador Geraldo Mesquita; tomei duas vezes uísque com Figueiredo - in vino veritas - na casa do Lucídio Portella, quando ele era Presidente. É outra novela, eu sei. O homem era puro. Era uma missão; mandaram-no. Se o mandassem para o Iraque, ele iria. Ele disse que iria fazer deste País uma democracia. E fez. Bebi com ele. Sabemos quando o cara é bom quando ele bebe. In vino veritas. Não vou contar, mas eu bebi com ele duas vezes.

            Então, eles têm essa hierarquia e essa disciplina. Ô, Presidente Lula da Silva, Vossa Excelência se meteu numa embrulhada. Esse seu Ministro - é um rapaz bom, eu o respeito -, Paulo... Como é o nome do Ministro do Planejamento?

            O Sr. Valter Pereira (PMDB - MS) - Paulo Bernardo.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Paulo Bernardo. Quando falo em Paulo, lembro-me logo do apóstolo Paulo. Esse outro eu esqueço mesmo. Mas, Paulo Bernardo, foi uma fria e isso não vai ficar assim.

            Vou dar um conselho para o Presidente Lula da Silva. O Senado tem esse sentido, Senador Valter Pereira. No dia em que não tivermos competência... O Senado é para ser a Casa dos pais da Pátria; foi para isso que foi criado.

            Moisés, urgido por Deus, Senador Arthur Virgílio, quis desistir porque o povo foi atrás do bezerro de ouro e ouviu de Deus: “Busque os mais velhos, experientes, que o ajudarão a carregar o fardo do povo”. Ele buscou, governou e trouxe o cristianismo até nós.

            Ontem, houve a missa do Domingo de Ramos. Então, nasceu a idéia de Senado, melhorada na Grécia e em Roma, onde nunca conseguiram fechar, e melhorada no Brasil, com Rui Barbosa.

            Estamos aqui para aconselhar, e vou dar meu conselho: ô, Presidente Lula da Silva, se Vossa Excelência mudar esse Ministro, que é até gente boa... E eu lhe digo - olhe como sou franco: fui empregado, empregado no termo; sou médico há 40 anos. Trabalhei na Previdência, quando o Ministro era Waldir Pires - extraordinário, excelente. As tabelas médicas funcionavam. Mas é porque ele está fora... Cada macaco em seu galho. Isso é uma sabedoria. Se, neste momento, Vossa Excelência, Presidente Lula da Silva, buscar um companheiro para ser Ministro da Defesa, Vossa Excelência estará “lascado”. Vou-lhe dizer por quê. Olha, se existiram militares fortes, não pense que esses homens são... Se eles eram no passado. Aeronáutica, que faz avião, vem desde Santos Dumont. A Marinha, ofendida e humilhada, tem a hierarquia. Uma negociação que nem o Vice-Presidente falou na hierarquia, nem o Ministro da Defesa, nem o comandante da Aeronáutica, nem o comandante dele. Vem o Ministro Paulo Bernardo e negocia.

            É de uma gravidade extraordinária! Senador Arthur Virgílio, vou-lhe dizer por quê. Quero dizer que sei do Risg (Regulamento Interno e dos Serviços Gerais) e do RDE (Regulamento Disciplinar do Exército). Sou Oficial da Reserva. Busque um homem como Leônidas Pires. Nem o conheço pessoalmente. Outro dia, eu o vi numa solenidade: ô postura, ô dignidade, ô vergonha! Quis até me aproximar, mas o evento acabou. Admiração! Não tenho ligação pessoal, mas é um homem que impõe respeito. É um homem que representa toda a história de grandeza das nossas Forças militares, que fizeram a Aeronáutica, a Marinha, o Exército, que garantiram esta bandeira que diz “Ordem e Progresso”.

            Se colocar um companheiro nesse cargo, Vossa Excelência estará “lascado”. Diz que eles não têm líder, mas é a crise que faz o líder aparecer. Esses homens estão aí, são separados... Veja o ITA - na minha época, era o concurso mais difícil -, que tem cursos especializados para as Forças Armadas. Aparecerá esse líder. Eles estão humilhados, estão ofendidos. E é, sobretudo, Senador Osmar Dias - V. Exª, que entende das coisas -, um desrespeito à Constituição! Isso não é brinquedo, Presidente Lula da Silva!

            A Constituição criou as Forças Armadas. São instituições que têm hierarquia, disciplina inalienável. Vossa Excelência rasgou a Constituição. Ulysses, quando a beijou, disse que desobedecer à Constituição é rasgar a bandeira. Ele conhecia isso.

            Vossa Excelência tirou a hierarquia e a disciplina. Vossa Excelência não estudou Getúlio Vargas, que criou o Dasp - Departamento de Aperfeiçoamento do Serviço Público, que adotou o primeiro livro de Wagner Estelita, sobre chefia e administração, que abordava o critério de promoção.

            O Sr. Valter Pereira (PMDB - MS. Fora do microfone.) - Dasp é Departamento Administrativo do Serviço Público.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Olhem como o Senador Valter Pereira acordou e concordou com tudo o que estou dizendo.

            O Sr. Valter Pereira (PMDB - MS. Fora do microfone.) - Estou prestando atenção no discurso de V. Exª.

            O SR. MÃO SANTA (PDMB - PI) - Então, Presidente Lula da Silva, eu li antes de ser Prefeito! Getúlio Vargas trabalhou muito, Lula!

            Senador Heráclito Fortes, V. Exª conhece o Reginaldo Furtado? O meu ícone é Juscelino Kubitschek: médico como eu, cirurgião da Santa Casa, cassado. Quando eu estava lendo e citando Juscelino, o Reginaldo Furtado chegou e disse: “Getúlio é melhor”. Aquilo me deixou constrangido.

            Então, passei a estudar Getúlio. Que homem trabalhador! O diário dele possui dois volumes! O homem ia trabalhar no domingo e no dia 7 de setembro! Foi ele quem criou tudo! Foi ele quem criou o Dasp e o critério de promoção, Lula da Silva!

            Ele diz que vai mandar para cá, porque há uns fantoches - “Eu mando no Congresso, e eles vão desmilitarizar”. Não é assim, Presidente Lula da Silva! Vossa Excelência vai desmilitarizar os controladores, mas eles entraram na Aeronáutica por igual, com 15 anos de idade, muitos com o mesmo serviço, com a mesma luta.

            É como na Medicina: um vai ser anestesista, outro cirurgião, o outro psiquiatra... No caso, uns foram ser mecânicos de vôo, outros foram para a segurança e outros estão ali. Desmilitariza esses! E os outros? E os que se dedicaram à mecânica, à astrologia e à segurança nacional? Vai só um? O direito é igual para todos; é o princípio. Por que Rui Barbosa está aí, Lula da Silva? Porque ele dizia que tinha que ter ética em política, firmeza no Direito e amor à Pátria.

            Lula da Silva, Vossa Excelência só tem uma saída. Busque nesse imbróglio que está aí, porque o povo, nas ruas, diz que o PT é “pára tudo”. Pára a segurança, educação, saúde.

            Ministro da Saúde, Temporão, não vá enganar o povo. V. Exª já fez uma mídia, dizendo que há um trabalho do Bid ou do Bird que aponta problema de gestão. Quer me enganar? Vá enganar o Lula, Temporão! Eu tenho 40 anos de medicina, Temporão!

                   Senador Arthur Virgílio, manda chamar o Peter Drucker, o Jack Welch, os maiores administradores da história do mundo, e coloque-os nos hospitais. Mandaram para mim uma tabela aqui com valores de consulta a R$2,50 e de anestesia a R$9,00. Foram colegas médicos que me mandaram. Eu desafio, Temporão: mostre-me, hoje, neste País, um operado, pelo SUS, de tireóide, de próstata, de duodenopancreatectomia. Quem vai? São R$20,00! Eu operei próstata; milhares, Temporão! Eu não sei onde você estava e o que fazia. Vinte reais?! É uma tabela que não tem... Está todo mundo deixando. Você consegue porque tem prestígio político, porque o Senado paga, porque você tem um plano de saúde, porque você tem dinheiro, mas o SUS, para o pobre?!

            Eu desafio aqui, Senador Geraldo Mesquita, que me mostre hoje, neste País...

(Interrupção do som)

            O SR. PRESIDENTE (Geraldo Mesquita Júnior. PMDB - AC) - Senador Mão Santa, Cristo fez a oração mais preciosa do mundo em um minuto. Eu vou lhe conceder mais um minuto para V. Exª concluir o seu discurso.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Eu comecei com Cristo e vou terminar com Cristo. Cristo saiu do jumentinho para os céus. Lula estava lá nos céus, no aerolula, e está entrando no inferno astral.

            Debruce-se sobre isso, sobre a segurança nacional. PT é “pára tudo”! Arthur Virgílio, vi agora um e-mail. Agora tive inveja do Arthur Virgílio! Agora vem mais uma imoralidade para enganar o povo! Olha, há uma TV federal que é Lula o dia todo: Lula, Lula, Lula! A sua barba está mais bonita do que a do Lula, Senador Geraldo Mesquita. Mas é Lula, Lula, o dia todo, de madrugada... Agora vão colocar outra. O Arthur Virgílio recebeu um e-mail, recomendando que ele deve ficar como aquele chinês diante dos tanques de guerra. Isto é uma imoralidade: mais uma televisão!

            Aumente, Lula da Silva, a consulta dos médicos, que é R$2,50!

            O SR. PRESIDENTE (Geraldo Mesquita Júnior. PMDB - AC) - Senador Mão Santa, para concluir.

            O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Eu temia, Senador Arthur Virgílio, que trocassem essa bandeira por aquela vermelha. Mas o “pára tudo”, o PT, foi somente na lista branca, positivista, de “Ordem e Progresso” e colocou “desordem e regresso” no Brasil.