Discurso durante a 53ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Transcurso amanhã dos 47 anos de fundação de Brasília. Homenagem aos piauienses que participaram da história de Brasília.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.:
  • Transcurso amanhã dos 47 anos de fundação de Brasília. Homenagem aos piauienses que participaram da história de Brasília.
Publicação
Publicação no DSF de 21/04/2007 - Página 11096
Assunto
Outros > HOMENAGEM. PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
Indexação
  • REGISTRO, HISTORIA, COMPOSIÇÃO, SENADO, PERIODO, IMPERIO, COMENTARIO, EXPERIENCIA, ORADOR, ADMINISTRAÇÃO PUBLICA, GESTÃO, PREFEITURA, MUNICIPIO, PARNAIBA (PI), ESTADO DO PIAUI (PI).
  • COMEMORAÇÃO, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, BRASILIA (DF), DISTRITO FEDERAL (DF), HOMENAGEM, TRABALHADOR, ESTADO DO PIAUI (PI), AUXILIO, CONSTRUÇÃO, NOVA CAPITAL.
  • NECESSIDADE, PRESIDENTE DA REPUBLICA, OBEDIENCIA, DIRETRIZ, GETULIO VARGAS, JUSCELINO KUBITSCHEK, EX PRESIDENTE DA REPUBLICA, HOMENAGEM, FUNCIONARIOS, SENADO, ORIGEM, ESTADO DO PIAUI (PI), CONGRATULAÇÕES, POPULAÇÃO, ESTADO DO ESPIRITO SANTO (ES).

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Paulo Paim, que preside esta sessão de sexta-feira, Senadoras e Senadores presentes na Casa, brasileiras e brasileiros aqui presentes e que nos acompanham pelo sistema de comunicação do Senado: Senador Gilvam Borges, V. Exª terminou irradiando otimismo, e nós começamos aí, porque viemos a esta tribuna para saudar o pai de Brasília e Brasília, Juscelino Kubitschek, que, em outras palavras, disse, como Gilvam Borges, que é melhor ser otimista, porque o otimista pode errar, mas o pessimista já nasce errado e continua errando.

Da maioria dos políticos brasileiros, ô Paim, V. Exª, líder sindicalista, é o que mais se aproxima do Presidente Luiz Inácio, do PT - a carreira sindical... -, assim como Francisco, o santo, é o que mais se aproxima de Cristo.

Atentai bem, Paim! Juscelino Kubitschek governou este País. Está aí o Geraldo Mesquita, está ali Rui Barbosa. Outro dia, olhei, lá no Salão Nobre, os quadros dos nossos Presidentes - quando eu entrei aqui, era o Sarney - e vi um quadro dos primeiros Senadores. Dos primeiros Senadores, de 42 - só os brasileiros, porque havia portugueses também naquela época do Império -, 22 eram ligados à área da Justiça; 10, militares - Caxias foi Senador; 7, da Igreja - esse pessoal, ao longo da história, estava sempre com o governo, querendo ser governo; 2, médicos, apenas; 1, representante do campo, fazendeiro; e um outro, agricultor. Um domínio extraordinário dos juristas!

Atentai bem, Geraldo Mesquita: fizeram muitas leis boas, muitas leis boas para eles. Hoje, a distorção é enorme entre o que ganha o pessoal da área da Justiça em relação aos demais brasileiros. Medite sobre isso, Geraldo Mesquita!

Senador Paim, naquele tempo não havia nenhum operário. Hoje, temos o Paim para defender o trabalho, o trabalhador, as leis e para defender os excluídos. Então, tem melhorado. Hoje, já somos mais de meia dúzia de médicos aqui. Juscelino Kubitschek foi quem fez isso tudo, Paim. Quero lhe dizer que é comum hoje, na vida política, o ingresso de médicos, simbolizado pelo próprio Juscelino.

Lembro-me, Senador Geraldo Mesquita, de que quando fui eleito prefeito de minha cidade, de repente, tive medo: ia sair de uma sala de cirurgia, meu templo de trabalho, para administrar uma cidade. Tive medo. Podia não dar certo. Mas sempre acreditei no estudo e aprendi a estudar. A gente aprende fazendo, Geraldo Mesquita. Li livros de Anatomia, de Fisiologia. Nos dias que antecederam a minha posse, passei a estudar Administração. Li, entre outros, Henri Fayol, engenheiro francês, e o brasileiro Wagner Estelita, que fundou o Dasp, o Departamento de Aperfeiçoamento do Serviço Público, criado por Getúlio Vargas.

Atentai bem, Luiz Inácio, nosso Presidente: já havia sobre o serviço público livros de chefia e administração.

E fui estudando. Geraldo Mesquita, à proporção que se aproximava o 1º de janeiro, aumentava o meu medo. Juscelino tinha dito que tinha medo de ter medo, mas eu estava com medo. Não tinha experiência, a vida de médico cirurgião de santa casa é outra vida. Eu lembro que Adalgisa dormia e eu estudava e, em uma madrugada, lendo um livro de capa amarela - outro dia, eu o encontrei num sebo em São Paulo e me recordei - intitulado Taylor, o mago da Administração, tive uma luz. De repente - o jornalista e psicólogo Ferro Costa nos honra ali -, eu tomei coragem, porque nesse livro se dizia que é fácil administrar, é como ser cirurgião. Pensei: “Está comigo, está na minha praia!” Um cirurgião tem coragem, ele trabalha em equipe, ele sabe começar, sabe terminar.

Geraldo Mesquita, Juscelino e outros deram certo. Henri Fayol disse: planejar, organizar, comandar, coordenar e controlar são procedimentos que formam a base da Administração em todas as faculdades.

O cirurgião tem isso. Planejar é o pré-operatório, Paim, fazer o diagnóstico, o planejamento; a intervenção cirúrgica é a execução; e o controle que Henri Fayol ensinava é o pós-operatório. Então, automaticamente, em cada passo que ele dá, leva de sua profissão a sua ação de administrador. Eis a razão do êxito de Juscelino Kubitschek. Unidade de comando e unidade de direção: sob ele, uma equipe, mas ele a mantém.

Geraldo Mesquita, naquele momento, passei a ter fé, acreditei: “Se creio que posso, posso” - é o livro mais novo de Norman Vincent Peale, o pastor do pensamento positivo.

Enfim, Brasília está aqui, sonho antigo acalentado desde o Império. O acaso quis que Juscelino, em sua objetividade - tinha trinta metas -, ouvindo o povo lá em uma cidade de Goiás - o Tonico, cunhado do nosso Maguito que esteve aqui -, ouvisse esta pergunta: “V. Exª cumprirá a Constituição e localizará a Capital da República no coração do País, em Goiás?”. Ele prometeu que sim, cumpriu e nós estarmos aqui. Um homem extraordinário!

Três anos e seis meses, Geraldo Mesquita!

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva: três anos e seis meses. Vossa Excelência é um homem muito feliz, Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, pode estar alegre e sorridente: tem uma bela e encantadora esposa que o País respeita e não precisa nem estudar. Não, Paim, porque ele não precisa buscar exemplos na história e em outros países, tem exemplos aqui, com Getúlio Dornelles Vargas. Que exemplo! Disseque a vida de Getúlio!

Ô, Luiz Inácio, eu só recordaria um para V. Exª se afastar dos aloprados. Abrace Marisa, afaste-se dos aloprados. Ontem mesmo, tentaram colocar na cabeça de V. Exª a nomeação de mais um aloprado.

Paim, eu só daria um exemplo de Getúlio Vargas. Geraldo Mesquita, V. Exª já leu o livro dele? Estou lendo o Diário de Getúlio Vargas, são dois grandes volumes. Leio todos os dias, mas mais aos domingos, no Natal e no Carnaval.

Dou um, Presidente Lula. Vossa Excelência foi muito feliz quando disse que estava rodeado de aloprados por todos os lados. Geraldo Mesquita Júnior, só um, de Getúlio.

Para governar 15 anos - Paim, orgulhe-se; gaúchos, orgulhem-se; vão ao cemitério e rezem -, Getúlio enfrentou uma guerra para entrar, uma guerra contra os paulistas, que quiseram tirá-lo, e a guerra internacional da democracia. Lula, o exemplo está aqui, não precisa estudar: Getúlio. Paim, Getúlio governou durante 15 anos e saiu pacificamente, foi para a sua São Borja, que não conheço, mas quero que você me leve lá, quero rezar junto ao túmulo de Getúlio, quero. Ferro Costa, ele não tinha luz em sua fazenda.

Presidente Luiz Inácio, os aloprados só querem roubar e enriquecer. Eu conheço os alopradinhos do Piauí do PT. Como estão ricos! Nunca estiveram empregados, nunca trabalharam e enriqueceram. Todo o Piauí conhece o paraíso dos aloprados.

Geraldo Mesquita, ele não tinha luz em sua fazenda. Paim, o que me impressionou é que ele não tinha geladeira a querosene. Geraldo Mesquita, eu sei que seu avô foi importante, foi político. O avô do Paim foi mais importante do que todos nós, porque era lanceiro e fez a independência, a Revolução Farroupilha - e Paim tem esse sangue.

Meu avô foi empresário grande. Só para situar: no Piauí, Ferro Costa, lá na casa da praia, em frente à Ipecea, em Amarração, tinha uma geladeira a querosene. Na casa dele, que era um sobrado, hoje é uma escola, tinha uma outra geladeira a querosene, e lá na fábrica dele, onde trabalhou João Paulo dos Reis Velloso, Ministro, eu era menino, Geraldo, e o meu avô gritava: “Menino!”. E a gente tinha de se abaixar. Não sei se o Paim é novo. Elas eram grandonas, tinham um pé alto, Geraldo Mesquita, e a gente se abaixava para ver uma chama, um espelho metálico; quando dava fumaça não gelava. E o meu avô dizia: “Menino, não está gelando”. Tinha três.

Getúlio Vargas, 15 anos, não tinha nenhuma geladeira. Só digo isso para comparar com a época, apenas para meditar. Não tinha uma geladeira, Lula! Presidente Luiz Inácio, cuide dos seus aloprados! Está aí o Pedro Simon, não para fazer riqueza na popularidade, no mandato que V. Exª conseguiu. Mas Getúlio Vargas não quis. Um empresário paulista se ofereceu para dar a ele de presente, mas ele ficou constrangido, Geraldo. Outro amigo chegou, na certa como nós, e disse: “Se ele quer dar, aceite”. E ele aceitou. E disse: “Até gostei, porque posso tomar um sorvete à noite”. Olha a dignidade! E depois voltou nos braços do povo.

V. Exª, Luiz Inácio, é feliz, tem Juscelino, os exemplos de que precisa. V. Exª nasceu em um País grandioso e organizado, com grandes homens que o administraram. Agora, vou-lhe ensinar, Presidente Luiz Inácio. Eu aprendi de um filósofo: quem tem bastante luz própria não precisa diminuir ou apagar a luz dos outros. Acabe com esse negócio de estar se comparando, acabe!

Eu votei em V. Exª e só estou aqui porque sou consciente que somos e temos que ser pais da Pátria. Seria ridículo eu me comparar com Petrônio Portella, que foi o maior Presidente desta instituição; na ditadura, sem truculência, sem bala, sem tiro, fez renascer a democracia. Petrônio viveu em uma época, eu vivi em outra. Consegui criar 78 cidades, criar 400 faculdades, mas a época de Petrônio era outra. Presidente Luiz Inácio, cada um teve a sua época e todos são forte fonte de inspiração para o seu Governo. Juscelino disse que cumpria e cumpriu: Brasília está aqui! Paim, ela integrou.

E por que eu viria, hoje, aqui? Viria, Geraldo Mesquita, porque represento o Piauí e venho prestar uma homenagem aos piauienses. Esta cidade grandiosa, no coração, Senador Casagrande, inspiração do nosso Piauí. Saibam que a primeira capital planejada e no centro foi Teresina, mesopotâmica. Teresina, 156 anos. Depois, surgiu a própria Belo Horizonte, Goiânia, Brasília, Palmas. Teresina foi a primeira cidade planejada. Nós, piauienses, já contribuímos para esse acontecimento no centro; é a única que não é no mar, no Nordeste. Casagrande, a única e a primeira. E por que estão orgulhosos? Juscelino arrasta os mineiros na construção desta Brasília, Casagrande. Mas talvez V. Exª não saiba, a segunda maior colônia, a maior população de brasileiros que vieram construir esta cidade são os piauienses. Fomos mais de trezentos.

Então, quero homenagear, os piauienses como nós, e piauienses de todos os quilates, piauienses que, com Juscelino, fizeram esta capital da integração, piauienses que foram grandiosos. Casagrande, Rui Barbosa não passou aqui; o maior jurista que passou por aqui foi um piauiense, Evandro Lins e Silva. Eu vi Miguel Arraes, meu amigo, dizer que já estava desiludido, pensara até em suicidar. Ele traduziu o livro de Serge Tchakhotine, A Mistificação das Massas pela Propaganda Política. Preso. Isso para não pensar em besteira. Já não tinha mais esperança. Evandro Lins e Silva, do Piauí, afrontando a ditadura!

Agora é mais fácil ser Presidente do STF. Todos presos injustamente, tiveram habeas corpus liberados pelo maior dos juristas deste País, que viveu aqui. Rui Barbosa não viveu aqui, viveu na capital do Império, no Rio de Janeiro. Mas aqui foi Evandro Lins e Silva.

Senador Paim, V. Exª nos supera: V. Exª foi da Câmara Baixa e está aqui, na Alta. Mas quero dizer que nenhum brasileiro teve tamanha liderança quanto o piauiense que por lá passou. Três vezes, Senador Renato Casagrande, Presidente daquela Casa. Quem é, Senador Paulo Paim, V. Exª que sabe tudo ou quase tudo? Flávio Marcílio é piauiense, de Picos. Foi três vezes Presidente.

No meu gabinete, só há retrato de dois homens: um é o Papa, abençoando a mim e a Adalgisa; e o outro é Petrônio Portella.

Eu estava aqui, Paulo Paim, quando este Congresso foi fechado. Já o fecharam sete vezes; o Senado romano nunca passou mais de uma semana fechado; daí eles terem feito o Renascimento.

E está lá o meu retrato, eu novinho, com Petrônio, quando, então, chega a imprensa e manda-o dar uma declaração. Paim, a autoridade é moral! Meu amigo Renan, eu vi. V. Exª poderá se igualar a Petrônio, mas Petrônio está entre os maiores. Ele só disse uma frase, Senador Casagrande: “É o dia mais triste da minha vida”. E eu estava do lado.

A moral de um homem do Piauí, que dirigiu esta Casa por duas vezes, que fez esse túnel... Ontem, Paim, V. Exª estava no Auditório Petrônio Portella com os índios. Ele só disse esta frase, e eu estava do lado, por acaso: “É o dia mais triste de minha vida”. Isso quando Geisel mandou os tanques de guerra fecharem este Congresso. Mas essa frase de um homem do Piauí o reabriu, e estamos aqui fazendo o que Brossard, lá do Rio Grande do Sul, de Paulo Paim, disse: a Oposição não precisa pedir licença para fazer oposição.

A democracia veio com o ódio do povo pelo poder único e absoluto dos reis, que saiu gritando “liberdade, igualdade e fraternidade”. Caíram os reis. Dividiram o Poder em três - e nós fazemos parte de um deles. A Oposição é o aperfeiçoamento da democracia. Somos minoritários, como foi Rui Barbosa, como foi Joaquim Nabuco, que defendeu os negros, simbolizados por V. Exª, Senador Paulo Paim, com grandeza, com independência e com altivez.

A Oposição é o aperfeiçoamento da democracia. Aqui estamos, como Ulysses: “Ouçam a voz rouca das ruas.”

O Piauí mandou para esta cidade o maior e mais extraordinário Ministro do Planejamento: João Paulo dos Reis Velloso. Fez o I PND e o II PND. Senador Casagrande, sabe qual é orgulho que eu tenho? Filho de carteiro e filho de costureira, com dez anos, abri as fábricas de meu avô. Por vinte anos ele foi a luz e o farol do Governo revolucionário. Por vinte anos!

Presidente Luiz Inácio, cuide de seus aloprados. João Paulo Reis Velloso teve vinte anos.

Desafio que apresentem uma indignidade, uma imoralidade, uma corrupção dele. O caráter do povo do Piauí que construiu esta cidade. Somos 300 mil que aqui moramos. Chagas Rodrigues foi cassado. O médico Jofran Frejat e outros.

Ficaria naqueles que fazem o dia-a-dia nesta Casa, que, sem dúvida nenhuma, é o maior sustentáculo das liberdades. Mas nunca esqueçamos, Paulo Paim, que aqueles que venceram a ditadura, no passado, como Eduardo Gomes, que disse: “O preço das liberdades democráticas é a eterna vigilância.” Este País está assim, mas querem dar um golpe.

Se nós não fizemos o confronto aqui, ó, Casagrande - atentai bem! - eu conheço, eu sei. Fui à Venezuela, representando este Congresso. Estive no Congresso, e na porta do Congresso há um coronel. O Chávez é muito forte; não por causa do petróleo, ele é militar. Depois de desmoralizar a Justiça - até o povo ridiculariza o prédio da Justiça -, ele ridicularizou o Congresso. Ó, Casagrande, quando ele chegou lá era bicameral, ele diminuiu e o povo aplaudiu. E a última reunião, reuniu o Congresso na rua, para bater palma para Chávez fazer as suas leis. Se nós não confrontarmos aqui, com disse Jarbas Vasconcelos, do meu MDB - não mais o autêntico da época do passado, mas independente - nós temos de ser esternos vigilantes.

Então, eu queria fazer essa homenagem aos que sustentam esta Casa. Paim, a quantidade de piauiense que existem aqui fazendo funcionar: o Luiz Augusto (Luizinho), Diretor Administrativo da Gráfica; o Maurício da Paz, Diretor do Arquivo; o Carlos Func, do gabinete do Senador Flexa; o Nilson Silva de Almeida, do Controle do Plenário; o João Ferreira Lima, da Secretaria-Geral da Mesa; o Laurindo Costa Teixeira, funcionário da Secretaria da Mesa; o Antonio Alberto, do Arquivo; o Sebastião Fernandes, assessor da Diretoria-Geral; a Mônica, funcionária do gabinete; a Maria do Amparo, ex-chefe da Secretaria-Geral da Mesa; o Marcos Parente, chefe de Gabinete; o Gonzaga Florindo, secretário da CAE; o Valdeck Vaz, o substituto do Agaciel, Diretor de Operações do Gabinete do Senado Federal; Antonio Araújo, chefe do gabinete do Marco Maciel, que era do Petrônio; Domingos Sávio Nascimento; o Doca Lustosa; o Itamar Feitosa.

Nesta festa que é do Brasil, quero homenagear esses piauienses que ajudaram a construí-lo.

Senador Paulo Paim, Brasília! A homenagem tem de ser a todos, no aniversário desta cidade extraordinária.

Senador Renato Casagrande, por aqui, há gente de todo o Brasil e gente de todo o mundo - aqui estão as Embaixadas. É esta uma cidade agradável.

Como o Padre Antônio Vieira disse, um bem nunca vem só, há aqueles que já nasceram aqui. Eu não poderia nomear a todos. Senador Paulo Paim, aquele ali, ungido por Deus, o nosso companheiro de Senado Jonson Alves Moreira nasceu no dia de inauguração de Brasília. Um bem nunca vem só. Sorridente. A vida dele dá esperança para todos. Ele está concluindo o curso de Direito, trabalhando aqui, servindo-nos. Nasceu no dia da inauguração de Brasília o nosso Jonson!

Deixei por último a citação do médico do Piauí que nos serve aqui, cuidando do coração de todos, o nosso cardiologista, Dr. Luiz Roberto.

Então, essas são as nossas homenagens a Brasília, lembrando que mexe muito com a nossa história o dia 21 de abril, Senador Renato “Serragrande”...

(Manifestação das galerias.)

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Senador Renato Casagrande ou “Palácio Grande”!

Viver é ver Vitória! O Espírito Santo baixou naquela boa gente do seu Estado, o Espírito Santo. (Palmas.)

Queremos, Senador Casagrande, fazer uma homenagem a todos: o 21 de abril de Tiradentes, que foi oposicionista, de Tancredo, que morreu nessa data, e Brasília. 

E quis Deus, nesse momento de homenagem, Brasília recebesse o aplauso do bravo povo do Estado do Espírito Santo. E quis Deus ser sucedido na tribuna por esse extraordinário e jovem representante daquele povo.

Olha, tenho que contar uma coisa a vocês. Conheci Vitória, e minha mãe sempre dizia que era um “Riozinho”. Vou modificar um pouco o pensamento dela. Quando ela dizia que era um Rio pequeno é porque, nas pequenas essências, comparando a um perfume francês, pequenino, está cheio de prazer, como o Estado que V. Exª representa.

Muitas são as maravilhas da natureza de lá, como os verdes mares bravios, o sol, o vento, os rios, mas a maior maravilha é a gente do seu Estado.

Desta tribuna, convido o Senador Renato Casagrande a prestar uma homenagem, juntamente com o povo do seu Estado, à nossa Capital, Brasília.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 21/04/2007 - Página 11096