O SR. FLEXA RIBEIRO (PSDB - PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, antes de fazer a leitura do requerimento que tenho em mãos, quero me solidarizar com o Líder Romero Jucá.

            Participei da reunião no gabinete do Presidente Renan Calheiros com as lideranças de todos os partidos, com o Governo, com a presença do Ministro Guido Mantega, do Secretário da Receita Federal, Dr. Rachid, e de vários membros do Governo, de vários Senadores. Como bem disse o Senador Romero Jucá, foi uma reunião bastante profícua, que sinalizou um documento de consenso.

            No parecer do Relator, Senador Tasso Jereissati, havia alguns pontos de discordância do Governo e de alguns Senadores. Todavia, nessa reunião, foi possível aparar essas arestas e chegar ao entendimento de votarmos os projetos com os ajustes possíveis.

            O que não for possível ser ajustado na CAE, será motivo de uma medida provisória a ser editada pelo Governo Federal, ainda no prazo de sanção do projeto que for aprovado. Com isso, Senador Augusto Botelho, o Brasil terá, após 11 anos, projeto de iniciativa do Presidente Sarney, que defendeu a aprovação do projeto hoje, na reunião, na forma como está na CAE, e não em um texto integral de medida provisória, mas apenas com os ajustes feitos por meio de uma medida provisória. Então, vamos poder, 11 anos depois, dotar os Estados brasileiros, principalmente aqueles que precisam induzir o seu desenvolvimento, de um equipamento da maior importância: uma Zona de Processamento de Exportação.

            Assim como Roraima, que, de acordo com o Senador Romero Jucá, terá uma Zona de Processamento de Exportação, o Pará também terá uma ZPE em Barcarena, Município com potencial para a industrialização de vários minerais, inclusive o alumínio, pois é o maior produtor de alumínio do mundo, com a Albras, que é uma metalúrgica da Companhia Vale do Rio Doce.

            Então, também quero anunciar ao povo do Pará que, após essa reunião de Lideranças no gabinete do Presidente Renan, chegou-se a um acordo, e o Pará terá uma Zona de Processamento de Exportação.

            Quero, aqui, Senador Augusto Botelho, ler um requerimento que já está aprovado e que recebeu o número 686, de voto de pesar pelo falecimento, ocorrido no dia 10 de junho de 2007, em Aracaju, Sergipe, da Srª Berila Lima de Almeida, mãe do Senador Almeida Lima.

            Passo a ler o Requerimento nº 686, de 2007:

Requeremos, nos termos do art. 218 do Regimento Interno, a inserção em Ata de Voto de Pesar pelo falecimento, ocorrido no dia 10 de junho de 2007, da Srª Berila Lima de Almeida, mãe do Senador Almeida Lima.

Requeremos, mais, que este voto seja levado ao conhecimento do Senador Almeida Lima e, por seu intermédio, aos demais familiares de D. Berila Almeida.

JUSTIFICATIVA

Faleceu ontem de manhã, em Aracaju/SE, a Srª Berila Lima de Almeida, mãe do nosso colega Senador Almeida Lima. Seu desaparecimento traz-nos tristeza e solidariedade ao colega Senador e, extensivamente, aos seus familiares. O Voto de Pesar que requeremos é, pois, um pleito de homenagem à ilustre senhora e de condolência aos familiares, especialmente ao Senador Almeida Lima, que conosco convive, honrando o Senado da República.

Senador Arthur Virgílio; Senador Demóstenes Torres; Senador José Agripino; Senadora Maria do Carmo Alves; Senador Antonio Carlos Valadares; Senador Flexa Ribeiro; Senador Augusto Botelho.

            Tenho certeza de que o Senador Jayme Campos e todos os Senadores se solidarizam com o companheiro, Senador Almeida Lima.

            A Srª Berila, que faleceu no último domingo, em Aracaju, foi exemplar dona de casa e mãe prestimosa de sete filhos, entre eles o ilustre Senador por Sergipe. Ela educou os sete filhos, a eles impondo dura disciplina para com as obrigações escolares. Jamais deixava os filhos na rua. O lar e a escola tinham prioridade. Mesmo em casa, não admitia que os filhos ficassem sem ter o que fazer. O tempo era destinado aos estudos e na colaboração dos afazeres domésticos. Eles ajudavam a mãe, prendada nas artes culinárias. Se nada tinham para fazer no lar, os filhos de Dona Berila iam vender os doces e outras guloseimas, além de frutas colhidas no quintal.

            As filhas ajudavam a mãe nesses mesmos afazeres domésticos. Um dos filhos vendia caju pelas ruas de Nossa Senhora das Dores. É o hoje Senador Almeida Lima, nosso colega e meu amigo.

            Com esse voto, receba o ilustre Senador e seus familiares as nossas condolências e a nossa solidariedade em um momento tão difícil.