O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Para uma questão de ordem.) - Sexta-feira, eu vim. Estava anunciado que não haveria sessão porque haveria extraordinária. Ontem, também, eu estava inscrito, haveria sessão extraordinária e não houve.

     Então, quero deixar claro que entendo que o Parlamento - e isso é histórico, ninguém pode mudar - começou na Grécia e até o povo falava, mas eles resolveram nos colocar como representantes porque havia muita confusão na Grécia. Chegavam aqueles e falavam melhor de que os líderes, havia muita confusão e se criou esta instituição que é o Senado, que fez a grande Roma e, aqui, modificado por Rui Barbosa.

     Segundo, fiscalizar o Governo. Terceiro, Teotonio Vilela, com quem V. Exª teve amizade - eu não tive, mas estudei muito; ler é uma inspiração -, disse que aqui é para parlar, resistir falando e falando para resistir. Então, aquelas sessões de segundas-feiras e sextas-feiras, questão de ordem, não poderão ser sobrestadas. Vamos acabar com isso. O Senador Mozarildo Cavalcanti também, já reunido, pronunciará as mesmas palavras. Aquelas sessões têm de ser mantidas. São as mais importantes, porque aqui levamos ao País, discutimos problemas. Aquilo que o nosso Líder Ulisses Guimarães disse: ouçam a voz rouca das ruas. As lamentações e os clamores das ruas, nós trazemos para cá.

     Então, eu estava inscrito. Na sexta-feira, eu vim, às 9 horas. Deixei de viajar. Suspensa a sessão, extraordinária. E, ontem, a mesma coisa.

     Então, V. Exª, com a sua sensibilidade, com a firmeza que lhe é peculiar, em obediência ao Regimento, que nós não admitimos, são sagradas as segundas e sextas-feiras. Esse negócio de o Senado não funcionar às segundas-feiras e sextas-feiras já era. Vencemos essa questão.