Discurso durante a 125ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Congratulações ao economista Macio Pochmann pela posse na Presidência do Instituto de Pesquisas e Economia Aplicada - IPEA.

Autor
Marcelo Crivella (PRB - REPUBLICANOS/RJ)
Nome completo: Marcelo Bezerra Crivella
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Congratulações ao economista Macio Pochmann pela posse na Presidência do Instituto de Pesquisas e Economia Aplicada - IPEA.
Publicação
Publicação no DSF de 15/08/2007 - Página 27506
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • SAUDAÇÃO, NOMEAÇÃO, ECONOMISTA, PRESIDENCIA, INSTITUTO DE PESQUISA ECONOMICA APLICADA (IPEA), ELOGIO, ATUAÇÃO, EX PRESIDENTE, EXPECTATIVA, ORADOR, EMPENHO, ESTUDO ECONOMICO, MELHORIA, SITUAÇÃO, DESIGUALDADE SOCIAL, BRASIL.

            O SR. MARCELO CRIVELLA (Bloco/PRB - RJ. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs Senadores, senhoras e senhores telespectadores da TV Senado, senhores ouvintes da Rádio Senado e demais presentes, gostaria de agradecer ao Senador Eduardo Azeredo por essa gentileza mineira, que caracteriza bem o espírito de solidariedade que V. Exª sempre teve com os seus companheiros. Não vou usar nem os cinco minutos, Sr. Presidente.

            Fiz questão de ficar aqui até esta hora, e sou um dos últimos oradores, porque quero saudar a posse do nosso economista Márcio Pochmann na Presidência do Ipea.

            O Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada tem hoje um novo presidente. É o economista da Unicamp, com valorosos trabalhos publicados em termos de distribuição de renda, de aumento da massa salarial, de resgate da cidadania, de diminuição da desigualdade social. É um escritor reconhecido no Brasil e fora do Brasil.

            Pochmann assumiu hoje o Ipea no lugar do também grande economista Luiz Carlos Proença. A altivez do Ipea é a garantia de que nós, no Brasil, estamos seguindo um rumo coerente. Luiz Carlos Proença foi uma voz altiva na Presidência. Nunca aceitou qualquer ditame ou encabrestamento do Governo Federal. Tinha suas posições, fazia seus estudos, publicava-os na mídia e não servia ao Governo, mas ao País.

            O Dr. Márcio Pochmann assume também com a mesma liberdade, com a mesma consciência. Na verdade, o Ipea não quer ser voz do consenso; quer organizar o dissenso, para que possamos, no País, conhecer os dados corretos, independente do governo que esteja no poder, e garantir ao nosso povo um futuro melhor. O Brasil hoje tem, na raiz de todas as angústias que afligem o cotidiano dos brasileiros, a imensa desigualdade social. Ela é culpada, eu diria, pela mistificação, pela poluição, pela criminalidade, pelo desemprego, pela pobreza extrema e pela riqueza anômica, perdulária e conspícua que se vê neste País. Tudo isso depende de um plano econômico, de estudos econômicos que possam balizar o governo em todas as suas ações.

            Então, Sr. Presidente, termino meu curto pronunciamento em profundo respeito, em solene respeito, ao Senador de Minas Gerais, apenas registrando o prazer e a alegria... Aliás, gostaria de fazer aqui uma reminiscência. Lembro que quando saíram notas nos jornais dizendo que Mangabeira Unger iria aparelhar, com quadros do PRB, o Ipea, um órgão técnico, muitas pessoas acharam que isso ocorreria. Não cabe ao PRB, um Partido novo, o Partido do Vice-Presidente da República, Partido que tem agora um Ministério tão importante a seu comando, fazer qualquer conjugação em termos meramente partidários. Ali está um homem que não é do nosso Partido, mas que é um vulto na economia deste País, com relevantes serviços prestados ao Brasil e aos brasileiros.

            Então, dou aqui este recado à Nação, dizendo que o Ipea tem agora um novo Presidente, Dr. Márcio Pochmann, que veio de São Paulo com a família para servir o Brasil aqui em Brasília.

            Sr. Presidente, muito agradecido ao Senador Eduardo Azeredo. Muito obrigado.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 15/08/2007 - Página 27506