O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, peço a palavra para encaminhar à Mesa pronunciamento que homenageia a cidade de Barreirinha, no Amazonas, pelas festas belíssimas para celebrar a Padroeira da cidade.

            E, aqui, envio um abraço muito afetuoso, que sei que é de todo o Senado, ao poeta barreirinhense Thiago de Mello, à ex-Prefeita Socorro Dutra, ao Prefeito Gilvan Seixas, ao Vice-Prefeito José Augusto, o Nenga, ao Presidente da Câmara Municipal, Vereador Ronan dos Santos Barbosa e, por intermédio deles, aos demais Vereadores e a toda a população desse Município tão querido e tão prezado.

            Muito obrigado.

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SEGUE, NA ÍNTEGRA, DISCURSO DO SR. SENADOR ARTHUR VIRGÍLIO.

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            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, não podia deixar de passar sem registro, neste plenário, que hoje se encerra o período de uma das mais belas festividades religiosas do meu Estado - a que se realiza, de 5 a 15 de agosto, em Barreirinha, para celebrar a Padroeira da cidade, Nossa Senhora do Bom Socorro.

            A povoação do local começou na primeira metade do século XIX, sob a denominação de Andirá, nome dado ao rio que banha a cidade. Em 27 de outubro de 1851, ali chegou o padre Manuel Justiniano de Seixas, da Companhia de Jesus e, com o auxílio dos moradores, erigiu uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Bom Socorro. Em 13 de maio de 1873, a sede do distrito, desmembrado do município de Parintins, se fixou no local denominado Barreirinha.

            No dia em que a encantadora cidade encerra as festividades em honra da sua Padroeira, não posso também deixar de lembrar que ela é a terra natal do meu querido amigo Thiago de Mello, poeta que tão bem cantou e canta a floresta amazônica. De volta do exílio e já homem do mundo, com o talento amplamente reconhecido, Thiago de Mello fez questão de voltar para Barreirinha, onde, com seus 80 anos, continua cantando a floresta, suas lendas e seus homens. Em sua casa, na beira do rio, diz ver “o vento chegar, balançando as palmeiras” e acha isso “a maravilha da vida”. Fui também amigo do seu filho, o artista plástico Manduka, infelizmente já falecido.

            Tenho, em Barreirinha, vários amigos, a começar pela ex-prefeita Socorro Dutra, exemplo de competência, dignidade e seriedade no trato da coisa pública. Faço este registro cumprimentando-a, bem como aos outros amigos, o prefeito Gilvan Seixas, o vice-prefeito José Augusto, o Nenga, o presidente da Câmara Municipal, vereador Ronan dos Santos Barbosa e, por intermédio deles, os demais Vereadores e toda a população barreirinhense.

            Era o que eu tinha a dizer, Sr. Presidente.