Discurso durante a 153ª Sessão Especial, no Senado Federal

Comemoração dos quarenta e dois anos do reconhecimento legal da profissão de Administrador no Brasil.

Autor
Valdir Raupp (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/RO)
Nome completo: Valdir Raupp de Matos
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM. EXERCICIO PROFISSIONAL.:
  • Comemoração dos quarenta e dois anos do reconhecimento legal da profissão de Administrador no Brasil.
Publicação
Publicação no DSF de 12/09/2007 - Página 30901
Assunto
Outros > HOMENAGEM. EXERCICIO PROFISSIONAL.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO, REGULAMENTAÇÃO, EXERCICIO PROFISSIONAL, ADMINISTRADOR, ELOGIO, RELEVANCIA, PRESTAÇÃO DE SERVIÇO, INCENTIVO, DESENVOLVIMENTO SOCIAL, DESENVOLVIMENTO POLITICO, DESENVOLVIMENTO ECONOMICO, BRASIL.
  • SOLIDARIEDADE, LUTA, ADMINISTRADOR, SERVIDOR PUBLICO CIVIL, EXCLUSÃO, GESTÃO, ADMINISTRAÇÃO PUBLICA.

            O SR. VALDIR RAUPP (PMDB - RO. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Senador Tião Viana, Sr. Presidente que assume neste momento, Senador Marconi Perillo, autor do requerimento, em nome do Dr. Roberto Carvalho Cardoso, Presidente do Conselho Federal de Administração, em nome de Renné Lôbo, Presidente do Conselho Regional de Administração de Rondônia, cumprimento os demais membros da Mesa, já nominados, e também todos os administradores, Srªs e Srs. Senadores, alunos de faculdades de Administração aqui presentes, minhas senhoras e meus senhores, não podia me furtar de vir hoje a esta tribuna, juntar-me à homenagem que prestamos aos administradores pela passagem de seu dia. Na verdade, Sr. Presidente, encontro-me aqui, como tantos outros colegas, na dupla condição ou na dupla posição de homenageante e homenageado, uma vez que sou formado em Administração de Empresas.

            Impossível exagerar o papel fundamental que desempenham os administradores em sociedades complexas como as nossas. Impossível imaginar, Sr. Presidente, que estaríamos onde estamos sem a ciência do planejamento, da previsão e do controle, própria dos administradores. Sem a intermediação desses profissionais, seria simplesmente impossível manter funcionando de forma ordenada os complexos processos que constituem nossa vida social e econômica.

            O administrador, de fato, é um intermediário. Deve ter um olho voltado para o que é e outro voltado para o que deve ser. Deve conhecer profundamente a realidade em que se insere e, ao mesmo tempo, enxergar o que ela pode vir a ser, dados os meios e os recursos de que dispõe. É ainda o intermediário entre uma organização - seja sua empresa, seja a própria administração pública - e a sociedade a que serve.

            E por falar, Sr. Presidente, em Administração Pública, presto a nossa solidariedade à luta dos administradores públicos federais, que foram os precursores na administração pública e ficaram fora do grupo de gestão do Estado. Essa luta é antiga, é justa, e quero aqui, além de ser solidário, colocar-me à disposição nessa luta dos administradores públicos federais que ficaram fora desse quadro de gestão.

            Sem essa mediação, Sr. Presidente, quantas dificuldades teríamos para ver realizadas nossas potencialidades, para ver atendidas as nossas necessidades!

            Comemoramos anteontem, dia 9 de setembro, os 42 anos da lei que reconheceu, no Brasil, o exercício da profissão de administrador. Reconhecimento, como se vê, relativamente recente, se levarmos em conta que a necessidade da administração é tão antiga quanto a existência de uma organização qualquer. No entanto, é só no início do Século XX que a profissão ganha contornos mais definidos, a ponto de justificar, por exemplo, a criação de cursos universitários voltados exclusivamente para a formação de novos administradores.

            Hoje, no início do Século XXI, desafios inéditos se apresentam para o profissional da Administração. A globalização - já referida por V. Exª, Sr. Presidente -, a velocidade das inovações tecnológicas, a modernização das administrações públicas, com a nova carga de responsabilidade que isso implica, tudo isso impõe aos administradores, na sua função primordial de intermediação e articulação de processos sociais vitais, a necessidade de reinventar-se constantemente.

            Para concluir, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, quero deixar aqui as minhas congratulações a todos os administradores do Brasil pela passagem de mais um Dia Nacional do Administrador. Faço votos de que continuem a realizar com competência e responsabilidade o belo e relevante trabalho que realizam, cuja importância para o desenvolvimento social, econômico e político do Brasil é, sem dúvida nenhuma, estratégica.

            Nós temos de pensar no administrador como um estrategista que pode prever os cenários futuros e realizar planejamentos estratégicos. Hoje, mais do que nunca, o Brasil precisa, Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, dos administradores; no momento em que as mudanças são muito rápidas, o administrador precisa planejar, estrategicamente, o futuro.

            Parabéns a todos os administradores!

            Muito obrigado. (Palmas.)


Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/09/2007 - Página 30901