Discurso durante a 13ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

A blindagem do Governo Lula e do PT. Contestação a recente pesquisa do Instituto de Pesquisas CNT/Sensus sobre o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.

Autor
Mão Santa (PMDB - Movimento Democrático Brasileiro/PI)
Nome completo: Francisco de Assis de Moraes Souza
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.:
  • A blindagem do Governo Lula e do PT. Contestação a recente pesquisa do Instituto de Pesquisas CNT/Sensus sobre o Governo de Luiz Inácio Lula da Silva.
Aparteantes
Heráclito Fortes.
Publicação
Publicação no DSF de 23/02/2008 - Página 3419
Assunto
Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO.
Indexação
  • QUESTIONAMENTO, DENUNCIA, CORRUPÇÃO, AUSENCIA, PREJUIZO, POPULARIDADE, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MEMBROS, PARTIDO POLITICO, PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT), CRITICA, DECISÃO, TRIBUNAL REGIONAL ELEITORAL (TRE), ESTADO DO PIAUI (PI), DETERMINAÇÃO, MULTA, PUNIÇÃO, GOVERNADOR, BENEFICIO, REU.
  • CRITICA, PESQUISA, CONSELHO NACIONAL DE TRANSPORTES (CNT), FALSIFICAÇÃO, DADOS, OPINIÃO PUBLICA, APROVAÇÃO, GOVERNO FEDERAL, CONTRADIÇÃO, PRECARIEDADE, SAUDE, EDUCAÇÃO, SEGURANÇA PUBLICA, APREENSÃO, SITUAÇÃO, APOSENTADO, PRESIDENTE DA REPUBLICA, VETO (VET), AUMENTO, BENEFICIO.
  • CRITICA, IMPUNIDADE, GOVERNO FEDERAL, IRREGULARIDADE, APLICAÇÃO, FUNDOS PUBLICOS, ESPECIFICAÇÃO, CARTÃO DE CREDITO, EXECUTIVO, RESPONSABILIDADE, GOVERNO, ESCOLHA, MINISTRO DE ESTADO, UTILIZAÇÃO, RECURSOS FINANCEIROS.
  • DESAPROVAÇÃO, EXCESSO, MEDIDA PROVISORIA (MPV), NECESSIDADE, RESPEITO, AUTONOMIA, PODERES CONSTITUCIONAIS.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Efraim, que preside esta reunião de sexta-feira deste Senado da República, o melhor da história de 183 anos. Nunca dantes o Senado se abriu às sextas-feiras, só conosco, às segundas-feiras também.

Parlamentares, brasileiras e brasileiros aqui presentes e que nos assistem pelo Sistema de Comunicação, Professor Cristovam Buarque, Cícero, que dizem ser o maior orador romano, disse: “Nunca fale depois de um grande orador”. E vou ter que falar depois do melhor orador do País, que é o Pedro Simon, não só o melhor orador, mas um homem de excelsas virtudes da democracia que possuímos.

Mas, Presidente Efraim Morais, hoje vou entrar na Paraíba. A mídia aqui - todos nós, Parlamentares, recebemos - chama a minha atenção. Escolheram para símbolo da justiça uma mulher - não há coisa melhor; está certo -, mas botaram-na cega, porque a Justiça é cega. Está certo. Vê melhor quem vê com o coração. “O essencial é invisível aos olhos” - Antoine de Saint-Exupéry. Admito que a Justiça possa ser cega, mas não pode ser ridícula.

Atentai bem, Senador Pedro Simon. O Ministério pede cassação do Governador tucano da Paraíba; do Governador do PMDB de Santa Catarina; do Governador do PMDB de Tocantins; de Ivo Cassol, gente muito boa - não sei nem o seu Partido, mas ele está acima de qualquer um -; do Governador do Maranhão, um médico muito, muito respeitado; até do defunto Ottomar Pinto, Efraim, para pegarem o Vice. 

Interessante. Agora, essa blindagem não é só do Lula, não. É de todo o PT - o do Piauí, há dois dias, a TV Globo colocou no noticiário. Ontem, o nosso Senador João Pedro, entusiasmado com o programa do Governo Luz para Todos, mostrou a força dessa programação lá no Amazonas; também o Senador Delcídio Amaral confirmou isso em seu Estado. Mas no Piauí foi só roubalheira - a Gautama. Está, há dois dias, em O Globo, no Jornal Nacional. Só roubalheira... Foi gravado, umas nove vezes, o Governador com a Gautama: “Tem que ser a Gautama. Eu preciso. Se não for, eu não ganho”. E o Vice-Governador, também, está gravado.

Senador Efraim Morais, atentai bem. Esse negócio de carteira - deram lá para todo mundo, e o pior é que chegaram e deram mesmo. Deram carteira, confirmaram, réu confesso e tal... Aí, Senador Efraim Morais, sabe o que o TRE lá do Piauí fez? Deu uma multa. Quer dizer, reconheceu a corrupção, a bandidagem e deu uma multa. Se multou é porque houve, é porque reconheceu. Agora, os outros estão toda hora aí. O negócio é ser mesmo desse PT, que se fica blindado. Chega um aqui e discursa, e não pega nada no Lula. Ele pode fazer.

Ô, Efraim, atentai bem, que mal estão fazendo? Não pega nada no Luiz Inácio? Não pega o sanguessuga; não pegam os que assaltaram o Banco Rural. E o Mensalão? Não pega o cartão corporativo, não pega nada. Que negócio é esse, nada pega? Quer dizer que somos idiotas? Não temos discernimento? Luiz Inácio ataca a imprensa, uma Ministra usa esse cartão corporativo... Ouvi um padre estrangeiro, no Leblon, dizendo que deveria ser excomungado, e estou com o padre. Estou com o padre, porque ali está Cristo. O Luiz Inácio tinha que pelo menos ter estudado o catecismo, já que não gosta de ler a Bíblia; no catecismo aprendemos que não devemos roubar. E, se ele se aprofundasse mais, Efraim, veria que está escrito no livro de Deus que a quem muito é dado mais é cobrado. Então, essa gente a quem o próprio Luiz Inácio deu tanta confiança, prestígio e o cargo de Ministro procede assim!? Não pega. Ele cometeu um dos piores erros.

Quero dizer que essa pesquisa é toda mentirosa. Não tem nada disso. Efraim, não existe isso aí. 

Ora, num País em que se compra mandato hoje... Compra-se mandato de Governador, de Prefeito, de Senador, compra-se tudo; imaginem se não se compra uma pesquisinha. Agora, ela é burra. Ó, grande Secretário Executivo, Júlio, da Comissão de Educação, como pode ser verdadeira uma pesquisa que bota o Presidente lá em cima? E a mesma pesquisa diz: segurança é uma porcaria, abaixo de 10%; saúde, pega pau, abaixo de 20%; educação, pega pau. E o responsável por isso tudo está lá em cima. Não. É contra um juízo, um raciocínio. A ciência de administração diz: unidade de comando, unidade de direção. Só há um responsável, um comandante. Não existe essa situação. Pesquisas compradas, falsificadas. Aqui escutamos a voz do povo. Recebo de 800 a 1.000 e-mails por dia, que não condizem com isso. Cristovam, seus e-mails coincidem com a pesquisa anunciada? Os meus, não.

Tenho um aqui, que mostrei ao Heráclito, escrito à mão.

Alcione Vasconcelos, 66 anos, insultando-me. É o único em que me insultam, porque chamei o Luiz Inácio de generoso. Está aqui, à mão. Recebo milhares todo dia. Hoje mesmo, já li cedo versos de um gaúcho. Generoso... Ele disse: “Não é generoso, não, ô Mão Santa. Até V. Exª está falhando! Ele está acabando com os aposentados, estão todos morrendo de fome. O Congresso deu um aumento de 16,7%, que foi baixado para 4%”.

E é verdade, ô Efraim!

O maior homem que conheci, no Piauí, na Parnaíba, foi meu padrinho de Rotary. Ô Cristovam Buarque, ele deve estar no céu, mas se enforcou, há poucos dias, e é o melhor homem que conheci. Era meu padrinho de Rotary. Sei que ele está no céu, porque a gente não é julgado por um instante, mas por uma vida. Atentai bem. E, no fim da vida, esse homem decente, correto, meu padrinho de Rotary, enforcou-se, por quê? Um homem de vergonha, decente, o melhor. Conheço esses Senadores todos, não há um como ele. Ele se enforcou, aposentado, por quê? Porque, no fim de sua vida, sua encantadora mulher, para a qual ele deu a vida, internou-se num hospital, e ele não podia pagar a conta.

Essa é a história do aposentado. Aposentados, que passaram a vida pagando - 35 anos - para ter direito a 10 salários, estão recebendo quatro salários. Esta é a verdade. Esse e-mail me insulta aqui por ter chamado o Luiz Inácio. Então, Luiz Inácio, não é verdade; os aloprados estão lhe ganhando. Ulysses Guimarães disse: “Ouça a voz rouca das ruas”. Eu ouço. Vossa Excelência não pode estar tão bem quando a segurança vai tão mal. Isso aqui não é um país, isso é uma barbárie. Isso não é civilização, não é.

Eu andei ali agora, em Madri, andei em Lisboa, bem aí, em Buenos Aires: não tem negócio de bala perdida e assalto, ninguém engana, ninguém mente e ninguém rouba. Às 4 horas da manhã eu andava de mão dada com a Adalgisa. Convido o Luiz Inácio a pegar sua encantadora Marisa e andar de mãos dadas no Rio de Janeiro, na Cinelândia de noite, na rua do Ouvidor, lá na Confeitaria Colombo, onde nos anos 60 a gente ia namorar, tomar chocolate às 5 horas, saía de noite. Hoje, às 5 horas da tarde fecha, porque não tem mais segurança.

Lá no meu Piauí, Heráclito Fortes, você conhece o Cardoso, sogro do João Matos, ele foi se operar, foi ao banco tirar o dinheiro, agora nesta semana, para pagar o cirurgião, R$30 mil. É acompanhado, quando ele chega em casa, alguém entra com uma moto, deu coronhada, tomou dinheiro e pronto.

Isso é uma barbaria. E podemos dizer porque o homem que entende mais de política não é o Cristovam Buarque, que está ali ligado no telefone, não; é o professor Norberto Bobbio. O Fernando Henrique vivia a citar Norberto Bobbio. Ele era Senador. A Itália, que é correta, tem uns senadores vitalícios. Ela convida os luminares - são cinco luminares no país - a serem Senadores. Não precisa ter voto, tem que ter saber, ter história. E Norberto Bobbio era esse Senador. E ele diz: o mínimo que você tem que exigir de um governo é a segurança: a segurança à vida, à liberdade e à propriedade.

Quem se sente seguro aqui? Ninguém. Mas por quê?

Ô, Luiz Inácio, aquela de Vossa Excelência dizer que a sua Ministra é gente boa, que não fez nada, que foi vítima da imprensa por dez dias, por isso que Vossa Excelência a aconselhou a sair, foi um grande mal. Foi um grande mal. Átila, o rei dos hunos, diz que administrar era fácil, era premiar os bons e punir os maus.

O cartão corporativo, não interessa se foi pouco usado por valor de uma tapioca; é o mau exemplo. Padre Antonio Vieira já dizia: palavra sem exemplo é como um tiro sem bala. O exemplo arrasta.

Então, se os Ministros procedem assim, com a falta de decência, o que nós podemos exigir dos mais pobres, dos que não estudaram, dos que não têm benefício, dos que não têm segurança? Então, Vossa Excelência deu também um mau exemplo.

Eu falaria ao Luiz Inácio - não ia citar, para ele ler... Mas, Professor Cristovam Buarque, olhe aqui um autor como você: Patrick Charaudeau, em Discurso Político. Ele é um intelectual como V. Exª, professor da Universidade de Paris, Diretor de Centro de Análise. Olhe o que ele diz aqui, professor. Atentai bem! “O argumento de ignorância retira da acusação a possibilidade de atribuir ao acusado a intenção voluntária de cometer um ato que causa prejuízo ao outro”. Ao declarar “eu não sabia”, “eu nunca vi”, o sujeito pleiteia a inocência, o que o libera, em parte, de sua responsabilidade.

Professor Cristovam, o Luiz Inácio é esperto. Mas o estudo disseca. Nós sabemos que não. Ele é o chefe da Nação. Uma Nação que exige uma administração aceita os princípios de administração inspirados por Henri Fayol: unidade de comando e unidade de direção. Essa unidade é o Presidente da República. É ele o responsável. Como o autor aqui diz, isso é uma fuga. O responsável nós só temos um. Isso quem diz é o estudo, os princípios de administração, essas escolas, unidade de comando e de direção, que para se administrar nós temos de saber que tem o planejamento, o e ensinar, o orientar, o coordenar e o fazer o controle. Isso cabe ao comandante.

Sei, ô João Pedro, que ele não gosta muito dos livros, mas eu podia lembrar ao Luiz Inácio uma sabedoria popular, um provérbio. Eu nunca vi uma sabedoria popular errar. Até na Bíblia há centenas de provérbios escritos por Salomão. Cada macaco no seu galho.

O Luiz Inácio, Heráclito, disse: A Ministra? Não teve nada, ela não fez nada, é a imprensa que está massacrando a Ministra.

Luiz Inácio, Vossa Excelência é o Presidente da República. O Poder Executivo é para fazer obra. O povo dividiu os poderes, construiu o Legislativo, que nós representamos, para fazer leis boas e justas, e o Poder Judiciário para julgar.

O Sr. Heráclito Fortes (DEM - PI) - V. Exª me permite um aparte?

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI) - Eqüipotentes, iguais; um fiscalizando e controlando o outro. Vossa Excelência está se alvoroçando. Vossa Excelência entulha aqui de medidas provisórias querendo fazer lei; agora, no Judiciário. Deixe o Judiciário julgar!

Por exemplo, o padre estrangeiro, de quem assisti à missa, no domingo, no Leblon, na Igreja Santa Mônica, na sua homilia, dizia sobre a tentação. O evangelho era a tentação. Tentação das mulheres de biquíni; tentação do pecado; tentação da televisão; tentação... Aí ele disse: tem agora uma nova tentação, que é esse cartão... esse cartão... O padre era estrangeiro, e os fiéis completaram: corporativos. E ele disse: devia era excomungar.

Então, Luiz Inácio passa mão e diz que não foi nada, que ela é companheira. Deixe a Justiça julgar. Deixa nascer a CPI; encaminharam para a Justiça. Cada macaco em seu galho.

Com aparte o nosso Senador Heráclito Fortes, do Piauí.

O Sr. Heráclito Fortes (DEM - PI) - Senador Mão Santa, V. Exª toca num assunto que vem mostrar ao País as contradições do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva usa e abusa da sua blindagem e comete alguns exageros, quando diz que a imprensa ou que a Oposição - ora é a imprensa, ora é a Oposição - massacrou a Ministra Matilde Ribeiro. A verdade é outra: o que massacrou a Ministra Matilde foi o seu Governo, que fez uma demissão sumária, dando-lhe um tratamento diferenciado do que deu aos outros dois ministros. Dois outros ministros com despesas de valor maior - um até reconheceu de imediato e prometeu a devolução imediata, ou disse que devolveu, mas com os gastos maiores - estão aí. A Ministra Matilde, se é que foi massacrada, ela foi massacrada pelo Governo. O Presidente Lula tem de reconhecer isso. Agora, veja bem, Senador Efraim Morais. O Presidente Lula fala da imprensa que massacra, mas não fala da imprensa que é massacrada. Estamos vivendo aí um problema que envolve uma extraordinária profissional do jornalismo, Elvira Lobato, que entrou numa briga com a Igreja Universal.

(Interrupção do som.)

O Sr. Heráclito Fortes (DEM - PI) - Não quero entrar no mérito da questão por ora, mas o Presidente Lula imediatamente se solidariza na briga, toma um lado, ficando contra a imprensa. Ora, partindo do Presidente da República, aí sim, é um massacre, porque é o mandatário maior do País contra o exercício de uma profissional, o exercício profissional de uma cidadã, de uma jornalista, que é Elvira Lobato. Confesso inclusive que não conheço - sou bem franco - a matéria que gerou toda essa polêmica, mas eu acho que o Presidente Lula pelo menos tinha que se silenciar como mandatário da Nação e deixar que a Justiça decida. De forma que me congratulo com V. Exª e aproveito para me solidarizar também com a Elvira, pela profissional que é, pelos longos anos de carreira, e espero que ela não tenha a sua vida profissional, o direito de ganhar o pão e sustentar a vida, interrompida por essa série de ações que neste momento correm na Justiça contra ela, por um artigo só. Muito obrigado.

O SR. MÃO SANTA (PMDB - PI ) - Fazemos nossas as palavras do inteligente representante do nosso Piauí. Naquele livro, O Príncipe, Maquiavel já pregava que se deveria separar governo de igreja. Então, uma igreja processa uma jornalista, e o Presidente já chega julgando. E não foi isso. Isso é o absolutismo. Ele entra aqui e faz as medidas provisórias, e nós permitimos: Ele faz as leis. Agora, ele está julgando. Meu João Pedro, esse absolutismo é que fez o povo insatisfeito ir às ruas e gritar: liberdade, igualdade e fraternidade. E o absolutismo caiu.

Os reis caíram. E o povo criou essa república, o governo do povo, pelo povo e para o povo, dividida em três poderes, que acho não sejam nem três poderes. Entendo que o poder é Deus e que somos instrumentos da democracia. Instrumento executivo, Sua Excelência o Presidente da República; instrumentos nós, para fazermos leis; e instrumentos da Justiça para julgar. Poder é o povo que trabalha, que paga impostos, que nos paga como instrumentos. Então, Luiz Inácio tem que entender isso.

Efraim, já que começamos falando na Paraíba, quero dizer que o melhor Presidente para o Piauí foi Epitácio Pessoa, que começou o porto. Ontem, o Senado homenageava os 200 anos de abertura dos portos. Epitácio Pessoa iniciou o porto do Piauí.

(Interrupção do som.)

O Sr. Mão Santa (PMDB - PI) - João Pedro, V. Exª - quis Deus estar aí - é do PT. E o Piauí tem um porto, iniciado por Epitácio Pessoa, avançado por João Paulo dos Reis Velloso quando foi ministro. Foram enterrados uns US$100 milhões e faltam US$10 milhões para terminar.

E viemos aqui abrir o livro de Deus que diz: “Pedi e dar-se-vos-á...”. O Deus cristão do Piauí manda-me aqui para que ele conclua esse porto de Luiz Correia, iniciado pelo paraibano Epitácio Pessoa; que viabilize a ferrovia que ele prometera. Isso é fundamental para a ZPE da cidade de Paranaíba. Esse é o pedido. Uma maneira de Luiz Inácio agradecer o apoio que sempre teve no Piauí.

            Então, essas são as nossas palavras, na certeza de que há tempo ainda de o nosso Presidente resgatar os seus compromissos com o Piauí, concluindo nosso porto, que agora tem recurso, porque já no ano que passou nos botamos uns R$ 15 milhões; e, agora, R$ 30 milhões para viabilizar o nascimento do porto do Piauí. 


Este texto não substitui o publicado no DSF de 23/02/2008 - Página 3419