Discurso durante a 27ª Sessão Deliberativa Ordinária, no Senado Federal

Comemoração dos oitenta anos de fundação do jornal O Povo.

Autor
Arthur Virgílio (PSDB - Partido da Social Democracia Brasileira/AM)
Nome completo: Arthur Virgílio do Carmo Ribeiro Neto
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
HOMENAGEM.:
  • Comemoração dos oitenta anos de fundação do jornal O Povo.
Publicação
Publicação no DSF de 12/03/2008 - Página 5110
Assunto
Outros > HOMENAGEM.
Indexação
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE FUNDAÇÃO, JORNAL, O POVO, ESTADO DO CEARA (CE), ELOGIO, COMPROMISSO, JORNALISMO, INTERESSE PUBLICO.
  • COMENTARIO, MIGRAÇÃO, POPULAÇÃO, ESTADO DO CEARA (CE), DESTINO, REGIÃO NORTE, ELOGIO, DESENVOLVIMENTO REGIONAL, ESPECIFICAÇÃO, MANDATO, TASSO JEREISSATI, SENADOR, EX GOVERNADOR.

            O SR. ARTHUR VIRGÍLIO (PSDB - AM. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Srª Presidenta, Senadora Patrícia Saboya, Srªs e Srs. Parlamentares, Senadores e Senadoras, Deputados e Deputadas, jornalista Demócrito Dummar, eu gostaria de registrar que aqui estavam o Ministro Cesar Asfor, que é uma das figuras mais dignas da elevada Magistratura brasileira, e, no mesmo tom e na mesma dose de respeitabilidade, o Ministro do Tribunal de Contas da União, meu prezado amigo e ex-colega de Câmara, Ubiratan Aguiar, dois cearenses ilustres.

            Senhoras e senhores, eu dizia, ainda há pouco, ao Senador Tasso Jereissati que para um representante do Amazonas falar do Ceará é algo de comoção e, ao mesmo tempo, fácil. Do ponto de vista prático é fácil, porque nós, até o advento da Zona Franca de Manaus, quando começou a haver uma miscigenação muito forte com o elemento do centro-sul, e, também, quando o sul do Amazonas passou a ser colonizado por muita gente vinda do Sul, do Paraná, do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina - a região de Humaitá, do Rio Madeira, de Apuí, no Rio Madeira -, era muito difícil encontrarmos, Dr. Demócrito, alguém que, sendo amazonense, não tivesse - e vou demonstrar isso ao longo deste discurso - uma clara ascendência cearense.

            Ou nós teríamos que esquecer a epopéia da conquista do Acre e a brilhante ação diplomática do Barão de Rio Branco, o Tratado de Petrópolis, de 1903, que garantiu a posse do Acre, com todas as suas riquezas e, hoje, com a generosidade do seu povo, para a bandeira brasileira. Foi basicamente o homem cearense a conseguir aquela conquista tão significativa.

            Então, é muito difícil nós misturarmos as coisas. Temos, por exemplo, uma família chamada Holanda no Amazonas. É uma família tão grande que há Holanda que não conhece Holanda no Amazonas, mas os dois Holandas sabem que todos os Holandas são parentes dos Holandas do Ceará. Esse é um fato.

            Então, é um dever como Líder do PSDB, mas é um dever como amazonense eu aqui vir render homenagens aos meus antepassados, no fundo.

            Estou com um discurso que lerei, um discurso muito bem feito pela assessoria, mas é aquela coisa que, no fundo, é tipo padrão, enfim. A minha assessoria é muito competente e muito atenta, mas eu tenho o que dizer sobre o Ceará. Eu poderia falar do Ceará da literatura e da política; eu poderia falar do Ceará de Raquel de Queiroz; eu poderia falar do Ceará de José de Alencar. Em José de Alencar, Senador Flexa, eu misturo a política com a literatura. Ele, de baixa estatura. Enorme, tanto no seu peso político quanto na sua dimensão corporal, o seu adversário Conselheiro Saraiva. E é famosa a discussão entre os dois em que Saraiva, em um momento infeliz, faz menção à baixa estatura física de José de Alencar. Ele disse: “Mas isso é uma vantagem, Conselheiro. Sendo assim, eu não preciso vergar a coluna vertebral”.

            Eu gostaria de fazer aqui, neste momento, uma revisão histórica.

            Como estudante, eu enfrentei, eu fui às ruas para enfrentar o golpe militar. E o primeiro Presidente, no período do golpe militar, chamava-se Humberto de Alencar Castello Branco. Para o meu Estado, ele foi absolutamente um profeta. Foi ele quem viabilizou, junto com a lucidez do Ministro, Senador, Deputado e Embaixador Roberto Campos, a pujança do pólo industrial de Manaus hoje. E mais: na hora, eu tinha e fiz o cumprimento do dever de enfrentar Castello Branco. Mas olhando de longe, com aquela distância que a boa análise histórica nos impõe, Deputado Salviano, vejo que a História absolverá Castello Branco, sim. Primeiro, porque ele não pretendia um regime de força longo. Ele pretendia um pequeno período. Segundo, porque ele fez tudo para impedir aquela agressão à inteligência política que era a ascensão de Costa e Silva à Presidência da República. Terceiro, porque ele pôde lutar, teve meios para lutar pela prorrogação do seu próprio mandato. Ele tinha noção de que devia ter um mandato, então, ele aceitou um mandato de dois anos e meio. Nesses dois anos e meio, promoveu reformas profundas, modernizadoras nas estruturas econômicas deste País.

            Não consigo hoje condenar Castello Branco, seja pela minha gratidão de amazonense, seja por reconhecer que ele não tinha compromisso com uma ditadura. Ele tinha compromisso com o que ele imaginava que fosse - e aí, para mim, ele estava errado historicamente - uma limpeza política do País, por um certo tempo, para depois devolver o País mais saudável às urnas.

            Eu não me arrependo um segundo de nenhuma das borrachadas que tomei nas ruas, protestando contra sua ascensão ao poder, e meu pai foi um dos dois únicos Senadores que teve aqui a coragem moral de votar contra Castello Branco na eleição indireta pelo Colégio Eleitoral. Meu pai e Josaphat Marinho, num momento de absoluta vergonha, quando, em massa, os adeptos de João Goulart acorriam, feito borboletas em torno da luz, feito mariposas em torno da luz, feito abelhas em torno do mel, adesão ao regime de força que se implantava. Meu pai não se curvou, tanto quanto José de Alencar, que também não se curvou diante da insólita agressão verbal que sofrera do Conselheiro Saraiva.

            Vejo e recolho das palavras da Senadora Patrícia Saboya a homenagem ao jornalista Demócrito Dummar, figura respeitada e querida por todos nós. A importância da iniciativa da Senadora está no número de oradores que aqui se revezaram e estão se revezando na tribuna, ou seja, o peso do Ceará para todos nós - para nós amazonense é algo extraordinariamente forte - e o respeito que temos às iniciativas todas propostas pela Senadora Patrícia Saboya.

            Mas estava vendo o discurso, que virou uma separata da Senadora, saudando o povo do Ceará. Eu anotava algumas coisas, que me trouxeram algumas memórias do passado. Por exemplo, o jornalista Demócrito Rocha trabalhou num jornal - essa é uma outra curiosidade amazonense também - chamado O Ceará, de um cidadão chamado J. Ibiapina. Pois saiba que há uma família no Amazonas chamada Ibiapina. Então, todo Ibiapina do Amazonas é parente dos Ibiapina do Ceará. Os Ibiapina do Amazonas descendem dos Ibiapina do Ceará. Não importa se se conheçam ou não, mas são. Esse é um fato. Logo, temos uma relação de fraternidade que é histórica, que é avoenga, que é atávica.

            Eu fui certa vez - e o Governador do Ceará era o meu prezado amigo Senador Tasso Jereissati - a Granja; e fui a Granja num comício - eu era Secretário Geral do PSDB - a favor do nosso candidato do Partido. Lá, eu percebi que quase todo mundo tinha o sobrenome de Frota; muita gente tinha o sobrenome Frota. Na minha terra, há uma família Frota enorme. O Vice-Prefeito de Manaus, Mário Frota - Deputado Federal por três vezes, Deputado Estadual por duas vezes, Vereador na cidade de Manaus -, é Frota nascido em Granja, e seu pai é Frota nascido em Granja. É muita ligação.

            Mas eu diria mais: meu pai teve como adversário - ele que enfrentou o regime que ele considerava autoritário e que eu reputava autoritário e que a história reafirma como autoritário -, meu pai mantinha relações, ainda assim, cordiais com o Deputado Paulo Sarasate, e sabia do valor do Paulo Sarasate, meu prezado Tasso, de sua esposa D. Albaniza, que chegou a dirigir, por cerca de oito ou dez anos, o jornal, imprimindo o mesmo ritmo de excelência empresarial que fez de O Povo esse veículo importante, referência para o País e referência para o Ceará.

            Pois bem, Paulo Sarasate, adversário e amigo de meu pai, não teve filhos - D. Albaniza e ele não tiveram filhos, essas coisas da vida - e terminou toda essa herança histórica, toda essa herança política, toda essa herança empresarial indo às mãos competentes do jornalista Demócrito Dummar. E o Senador Tasso Jereissati, ainda há pouco, fez uma referência a sua filha, Luciana Dummar, que, hoje, toma conta do jornal, e que o jornal se encheu de muito mais beleza - e eu lhe digo, com toda a admiração, que nem precisava muito, porque, afinal de contas, não se trata, na admiração que tenho por V. Sª, de, aqui, lhe ficarmos inventando, assim, dotes de Brad Pitt, não caberia. Mas é bom saber que o que foi idealizado por esse lutador, que era Demócrito Rocha, e que passou por esse lutador, que foi Deputado Federal, Deputado Estadual, Governador do Ceará, Paulo Sarasate, passa por Demócrito Dummar e já tem em quem desaguar - em boas mãos para desaguar -, sob a forma da competência, da seriedade, do espírito público, da vontade de informar, do compromisso com a notícia, porque essa é a norma essencial do bom jornalismo: o compromisso com a notícia.

           Eu tenho um fato, relatado pela Senadora Patrícia Saboya. É que, apesar da orientação, que eu chamaria, à época - e não sei se continuo não chamando hoje - de conservadora do jornal, diante do movimento militar, mas os fatos que antecederam o Ato Institucional nº 5 (AI-5) - lembrou muito bem a Senadora Patrícia Saboya - foram cobertos pelo O Povo. O Povo não deixou de registrar a presença de estudantes nas ruas, e não tinha, portanto, que ser a favor nem contra isso ou aquilo; tinha o dever - e cumpriu esse dever - de informar que estudantes foram às ruas, que trabalhadores foram às ruas para protestar contra aquele que seria o momento mais obscuro da ditadura militar, que por 21 anos, afligiu a vida institucional deste País.

            Eu gostaria ainda de dizer que nós, aqui, temos cinco Senadores - Senador Geraldo Mesquita, eu soube hoje que V. Exª é cearense; eu o julgava acreano de nascimento, enfim, mas veja como há uma ligação entre Acre, Amazonas e Ceará - nascidos no Ceará: o Senador Inácio Arruda, a Senadora Patrícia Saboya, o Senador Tasso Jereissati, o Senador José Nery, que representa o Estado do Pará, e o Senador Geraldo Mesquita, que é um brilhante representante do Estado do Acre. Cinco! Eu diria que tem mais, porque todos nós, no meu Estado, temos uma ligação tão forte com o Ceará que eu não sei se não merecemos fazer parte, de maneira informal, dessa Bancada tão valorosa.

            E aqui eu queria abrir um parêntese para dizer que o Ceará é muito afortunado, porque, em determinado momento de sua vida, ele pôde receber a injeção de sangue novo, de eficácia administrativa que veio impressa, imprimida, pela atuação do Senador Tasso Jereissati como Governador do Ceará. Quando não se falava em Lei de Responsabilidade Fiscal, S. Exª já demonstrava apego a esse princípio; quando não se falava em combater privilégios, S. Exª combatia privilégios para resguardar os direitos das minorias. Eu conheci o Senador Tasso Jereissati - talvez S. Exª não se recorde - em um restaurante de peixes chamado Trapiche, aonde eu fui juntamente com um querido amigo meu. Esse restaurante é muito conhecido, tem até uma filial em Brasília. Eu tinha vindo de um comício na Serra do Baturité e comi o melhor baião-de-dois da minha vida, acompanhado do meu querido amigo, e amigo de meu pai, Deputado Paes de Andrade. E foi o Paes quem me apresentou ao Tarso. Disse que o Tarso era um amigo da causa democrática e que, como empresário, nunca se recusava a ajudar o MDB e o PMDB, que eram, um depois o outro, os pilares da resistência à ditadura no País, e disse que havia um grande apreço pela figura daquele jovem empresário, que despontava como empresário, e no qual o Paes via perspectivas a perder de vista na vida pública, e o Tarso se recusava repetir a carreira brilhante de seu pai. Saí daquela viagem, e disse isso ao Paes de Andrade: Paes, eu não tenho um décimo da sua experiência, mas feeling não tem nada a ver com a idade; feeling é feeling: é nariz, é sensibilidade, é pele, é perceber que temos um fato que não está tão claro, mas que vai virar um fato claro se lutarmos para que ele vire um fato claro. Eu disse: Paes, o seu Partido aqui, a sua seccional aqui, se escolher um nome certo e for para a rua com garra, derrota o governo, do que chamavam, de coronéis, que estariam cansados. Percebi isso nas ruas, nos táxis; percebi no hotel, percebi isso nas falas públicas que fiz, jovem Deputado que era. Devo dizer que não estou aqui para denegrir qualquer dos governantes outros. Era governador à época o meu amigo Gonzaga Mota, meu companheiro de Partido. Poucas pessoas eu conheci, Senador Jereissati, mais cultas, mais aplicadas, mais competentes como Parlamentares, meu Colega de Congresso que foi, do que o Senador Virgílio Távora. Poucas pessoas mais aplicadas, mais competentes, mais cheias de boa vontade, alguém que curou a gagueira, alguém que aprendia tudo que queria à base de muito esforço quando não era do seu ramo de atividade preferencial. Tenho relação muito boa com Adauto e tive uma convivência privilegiada com César Cals Neto, ele Deputado Federal tão jovem e eu ainda um jovem Deputado Federal.

            Então, não estou aqui para simplesmente me intrometer e ficar dizendo que o que se fez para trás no Ceará não foi uma coisa boa, mas eu vejo que esse projeto comandado pelo Senador Tasso Jereissati, que redundou em três mandatos dele, um mandato do Ministro Ciro Gomes, e que continua, teve um mandato do Governador Lúcio Alcântara, depois o mandato do atual Governador Cid Gomes, eu percebo que, no conjunto... Eu não sei até que ponto que um dia ele não cansa, porque Tasso já me disse isto: tudo na vida cansa. É muito poder durante muito tempo, enfim, mas eu percebo que fez bem ao Ceará. O Ceará se modernizou nas suas relações econômicas, o Ceará melhorou todos os seus indicadores, o Ceará cresceu perante os investidores, que passaram a acreditar na sua economia, o Ceará cresceu conceitualmente perante o País, o Ceará passou a ser respeitado, e esse é um preito de homenagem que faço a esse movimento mudancista tão expressivo, que foi comandado pelo meu prezado amigo, Senador Tasso Jereissati.

            Mas, então, meu prezado Demócrito, leio agora três paginazinhas daquelas que vieram da assessoria, porque, na verdade, tem dados que eu julgo importantes sobre o seu jornal.

            Eu parabenizo o jornal O Povo pelos seus 80 anos de fundação, comemorados no último dia 7 de janeiro. Por inspiração do jornalista Demócrito Rocha, um cearense autêntico. Aliás, eu não conheço nenhum cearense que não seja autêntico. Conheci cearense fazendo sushi no Japão; eu conheço cearense dando show na alta costura, por qualquer lugar.

            Uma vez, Tasso, eu estava em uma praia na Grécia, e eu disse: “Aqui, a gente não encontra brasileiro”. De repente, eu ouço aquela história: “Sai dessa água gelada, esse menino!”. Eu digo: “Não é possível”. Fui lá e perguntei, e era cearense a família. Ou seja, um povo capaz de desbravar, capaz da coragem de desbravar, capaz da coragem de avançar, de conquistar mercados. Enfim, é difícil não encontrar um cearense vitorioso, vindo de baixo, em qualquer lugar do mundo onde se dirija um brasileiro.

            Mas, muito bem, um cearense autêntico, nascido fora do Estado, na Bahia, cearense baiano. O Povo surgiu em 1928 para combater os desregramentos políticos da época. “Contrariamente ao pensamento de muitos, nunca será demais um novo jornal”, assim iniciava-se a apresentação do mais novo jornal cearense, que se propunha a descortinar o mundo e ser um grito a lutar por ideais de justiça e liberdade.

            No seu início, o jornal era eminentemente político. Em relação a cada assunto abordado, ele se posicionava claramente, propondo-se a fazer de suas páginas uma arena para embates francos e leais. O primeiro tema a ser abordado com freqüência pelo jornal foi o do banditismo de Virgulino Ferreira, conhecido como Lampião. E com ele surgiu a primeira bandeira ideológica do jornal contra a ação truculenta da polícia. E veja que lucidez. Porque, na verdade, em sã consciência, ninguém poderia permitir a desordem, mas as condições de injustiça social eram tão profundas no Ceará que essas mesmas condições sociopolítico e econômicas propiciavam o nascimento daquela verdadeira guerrilha liderada por aquele verdadeiro estrategista militar que era Virgulino, o Lampião.

            Era preciso reforma, era preciso mudança, era preciso modernização, tudo o que Ceará veio lograr depois, a partir do primeiro mandato do Governador Tasso Jereissati.

            Outro tema recorrente no começo do jornal foi Luís Carlos Prestes e sua Coluna, que havia começado a percorrer o País ainda em 1924.

            Em sua primeira edição especial, em 1929, a também primeira arte do jornal: a foto emoldurada do Presidente eleito do Ceará, José Carlos de Mattos Peixoto, levando na parte de cima o brasão do Estado. Ao fundo, o sol, as jangadas e os morros. Entre vários anúncios de página inteira, o primeiro de cinema, com foto: Os Últimos Dias de Pompéia, que seria exibido no dia do aniversário do Cine Majestic, em 14 de julho.

            Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores, para não me alongar, ressalto que nesses oitenta anos o jornal O Povo tem sido um dos principais canais de informação do Estado do Ceará, primando pela ética e pelo comprometimento com a verdade dos fatos.

            Cumprimento toda a equipe do jornal, desejando que O Povo continue sua caminhada, trilhada no jornalismo sério e independente e de notícias, formando criticamente o pensamento da população cearense. Homenageio, por essa via, os demais órgãos da mídia impressa, da mídia radiofônica e televisiva do Estado do Ceará.

            Parabéns ao jornal mais antigo do Ceará pela contribuição dada, nessas oito décadas, ao padrão de jornalismo no Estado.

            Muito obrigado. Era o que tinha a dizer.


Este texto não substitui o publicado no DSF de 12/03/2008 - Página 5110