Discurso durante a 44ª Sessão Não Deliberativa, no Senado Federal

Participação de S.Exa. nesta semana, da comitiva do Presidente Lula em visita às obras do Pólo Naval de Rio Grande/RS. Registro de carta do cidadão Walter Gomes, de Manhumirim-MG, elogiando o trabalho dos senadores em defesa dos aposentados e pensionistas. Homenagem à memória de Martin Luther King.

Autor
Paulo Paim (PT - Partido dos Trabalhadores/RS)
Nome completo: Paulo Renato Paim
Casa
Senado Federal
Tipo
Discurso
Resumo por assunto
PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. ENSINO PROFISSIONALIZANTE. HOMENAGEM.:
  • Participação de S.Exa. nesta semana, da comitiva do Presidente Lula em visita às obras do Pólo Naval de Rio Grande/RS. Registro de carta do cidadão Walter Gomes, de Manhumirim-MG, elogiando o trabalho dos senadores em defesa dos aposentados e pensionistas. Homenagem à memória de Martin Luther King.
Aparteantes
José Nery.
Publicação
Publicação no DSF de 05/04/2008 - Página 8014
Assunto
Outros > PRESIDENTE DA REPUBLICA, ATUAÇÃO. DESENVOLVIMENTO REGIONAL. ENSINO PROFISSIONALIZANTE. HOMENAGEM.
Indexação
  • SOLIDARIEDADE, MARIA DO CARMO ALVES, SENADOR, SITUAÇÃO, DOENÇA, EXPECTATIVA, RETORNO, ATUAÇÃO PARLAMENTAR.
  • REGISTRO, PARTICIPAÇÃO, ORADOR, VISITA, PRESIDENTE DA REPUBLICA, MUNICIPIO, PELOTAS (RS), RIO GRANDE (RS), ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), PRESENÇA, MINISTRO DE ESTADO, CHEFE, CASA CIVIL, MINISTERIO DA JUSTIÇA (MJ), SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO DE GOVERNO E GESTÃO ESTRATEGICA, MINISTERIO DA EDUCAÇÃO (MEC), MINISTERIO DAS CIDADES, PRESIDENTE, CAIXA ECONOMICA FEDERAL (CEF), BANCO NACIONAL DO DESENVOLVIMENTO ECONOMICO E SOCIAL (BNDES), AUTORIDADE PUBLICA, ANUNCIO, INVESTIMENTO, SUPERIORIDADE, VALOR, CONSTRUÇÃO, POLO INDUSTRIAL, INDUSTRIA NAVAL, CRIAÇÃO, EMPREGO.
  • INFORMAÇÃO, VISITA, UNIVERSIDADE, APRESENTAÇÃO, PROPOSTA, ORADOR, CRIAÇÃO, ESCOLA TECNICA, INDUSTRIA NAVAL, MUNICIPIO, RIO GRANDE (RS), ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL (RS), VIABILIDADE, MÃO DE OBRA, CAPACIDADE TECNICA, CONSTRUÇÃO NAVAL, REPAROS NAVAIS, DESNECESSIDADE, IMPORTAÇÃO, EMBARCAÇÃO.
  • REGISTRO, RECEBIMENTO, LEITURA, TRECHO, CARTA, AUTORIA, CIDADÃO, MUNICIPIO, MANHUMIRIM (MG), ESTADO DE MINAS GERAIS (MG), ELOGIO, ATUAÇÃO, CONGRESSISTA, ESPECIFICAÇÃO, ORADOR, DEFESA, MELHORIA, QUALIDADE DE VIDA, VALORIZAÇÃO, APOSENTADO, PENSIONISTA, COMENTARIO, DIFICULDADE, AQUISIÇÃO, MEDICAMENTOS.
  • HOMENAGEM, ANIVERSARIO DE MORTE, MARTIN LUTHER KING, LIDER, DIREITOS HUMANOS, NEGRO, PAIS ESTRANGEIRO, ESTADOS UNIDOS DA AMERICA (EUA), ELOGIO, VIDA PUBLICA, RECEBIMENTO, CONCESSÃO HONORIFICA, RELEVANCIA, LUTA, PAZ, AMBITO INTERNACIONAL, COMENTARIO, HISTORIA, REALIZAÇÃO, MARCHA, DEFESA, DIREITO A IGUALDADE, RAÇA, LEITURA, TRECHO, DISCURSO.

O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS. Pronuncia o seguinte discurso. Sem revisão do orador.) - Senador Mão Santa, agradeço a V. Exª ter permitido que eu antecipasse a minha fala, já que vou participar de um seminário na Confederação Nacional dos Trabalhadores da Indústria.

Permita-me meu caro Senador Virgínio de Carvalho - sei que V. Exª vai fazer o pronunciamento em seguida; se Deus quiser, farei um aparte a V. Exª -, ao mesmo tempo em que o cumprimento, rendo também minhas homenagens e minha total solidariedade à nossa querida Senadora Maria do Carmo, de Sergipe. A Senadora Roseana Sarney me informou, na quarta feira, que a Senadora se encontra com problemas de saúde. Todos nós vamos rezar para que a nossa Senadora deixe o hospital e volte a sua vida normal. Todos nós temos um carinho grande por ela; e também por V. Exª, que, com certeza, aqui vai representá-la muito bem, como também a todo seu Estado. Seja bem-vindo à Casa. Ficam aqui meus cumprimentos, e farei o aparte no pronunciamento de V. Exª.

Senador Mão Santa, nesta quinta-feira não estava aqui, porque fui com a comitiva do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao meu Rio Grande do Sul. Ele foi visitar e anunciar novos investimentos lá na metade sul do Rio Grande - foi a Pelotas e Rio Grande. Pude, junto com ele, com Ministros, com Senadores e Deputados de todos Partidos, com o Prefeito de Rio Grande, com o Prefeito de Pelotas, com candidatos, inclusive do meu Partido, que vão disputar as Prefeituras da região, com Prefeitos da base de apoio do Governo, visitar a obras do Pólo Naval de Rio Grande. 

É uma obra, Senador Mão Santa, gigantesca. Eu não a tinha visitado ainda. Investimentos na ordem de US$10 bilhões é o que se prevê, quando a obra ficar definitivamente encaminhada, gerando-se algo em torno de cinco mil empregos. Eu diria que, entre empregos diretos e indiretos, pela complexidade de todo o Pólo Naval, muito mais de cinco mil empregos serão criados naquela região tão importante do nosso Estado.

Estive também na universidade, Senador Mão Santa, e apresentei proposta - sei que terei o voto de V. Exª -, para que haja, lá no Rio Grande, uma escola técnica naval. Além de contar com a produção dos navios que lá serão executados, reparados, pela estrutura que tem aquele complexo naval, precisamos também preparar nossos jovens no ensino técnico, para operarem no primeiro, no segundo momento e depois, quando o Pólo estiver concluído, com um investimento permanente. Os nossos navios, que normalmente eram feitos em Cingapura, no exterior, agora serão feitos lá no Rio Grande, no Pólo Naval do Rio Grande.

Fiquei impressionadíssimo, Sr. Presidente, tanto com relação ao investimento, à base que está sendo construída, como também com todo o complexo e com o envolvimento de toda a cidade, de toda a região, a partir dessa belíssima obra do PAC.

Estavam conosco nesta viagem o Ministro Tarso Genro, a Ministra Dilma Rousseff, o Ministro Franklin Martins, a Presidente da Caixa Econômica Federal, o Presidente do BNDES, o Ministro do MEC, o Ministro das Cidades. Foi, enfim, um evento grandioso.

E, depois, em Porto Alegre, também o Presidente e a sua comitiva participaram de um grande ato, com a presença do ex-Governador Olívio Dutra, como também da Governadora Yeda Crusius, de Deputados e Deputadas, do Prefeito da capital, do Prefeito de Gravataí, do Prefeito de São Leopoldo, do Prefeito de Sapiranga, representando o Vale dos Sinos, enfim, de Prefeitos de praticamente toda a grande Porto Alegre.

Faço esse registro com satisfação. A forma como fomos recebidos pelos trabalhadores e pela imprensa de toda a região foi gratificante. Estamos no caminho certo, principalmente quanto à minha parte, ao que me toca, pelos investimentos que estamos fazendo, meu nobre Senador, aqui mesmo no Senado, com relação às escolas técnicas.

Sou autor do Fundep, que é um fundo de investimento no ensino técnico profissionalizante, que, se tudo der certo, se o aprovarmos, vai gerar R$6 bilhões para o investimento na formação dos nossos jovens com relação à profissão que vão exercer tão logo saiam do primeiro e segundo graus.

Mas, Sr. Presidente Mão Santa, depois de fazer o registro dessa viagem e já justificando com isso a minha ausência ontem aqui, já que tenho sempre a alegria de dizer, Senador Mão Santa - e falo isso com a maior tranqüilidade, Senadora Serys -, que estou aqui de segunda à sexta-feira, nós estamos aqui. Mas como eu não estava aqui ontem, V. Exª estava, Senadora, e os outros também, estou justificando o porquê da minha ausência na sessão de ontem. Viajei na quarta-feira à noite para o Rio Grande e participei dessas atividades.

Mas, Srs. Senadores e Srªs Senadoras, eu queria também, nesta manhã de sexta-feira, registrar uma carta que recebi e que não é do meu Estado, uma carta que vem de Minas Gerais.

Por que faço esse registro? Dos milhares e milhares de correspondências que nós todos recebemos, inclusive eu, de vez em quando gosto de vir aqui apresentar uma delas, somente uma, demonstrando como a população do nosso País está acompanhando o trabalho do nosso Congresso Nacional, do nosso Senado e o quanto eles acreditam nas causas que defendemos.

Diz este documento, Sr. Presidente, que recebi e ao qual faço algumas considerações. Considero um privilégio poder trocar idéias com essas pessoas que se dispõem a falar o que sentem e a mostrar como estão vendo o nosso País e o nosso Congresso, e como estamos trabalhando.

É lógico, Sr. Presidente, e aqui o registro, que, às vezes, também recebemos críticas. Não é que a gente, que vem aqui falar de uma carta, digamos, positiva não entenda também que é legítimo, e assim é a democracia; que cartas também venham criticando o trabalho dos Senadores, do conjunto dos Senadores. Mas vem muito mais, eu poderia dizer, cartas elogiando o trabalho do Congresso Nacional do que criticando.

Eu diria que, em cada cem cartas, noventa são elogiando o trabalho que nós estamos fazendo nessa Casa.

Sr. Presidente, então é com carinho que faço questão de registrar da tribuna a carta do Sr. Walter Gomes, de Manhumirins, em Minas Gerais, que vou ler rapidamente. Diz ele:

Tenho minha alma e meu coração alegres, apesar das pontes safenas. Ao ler o jornal e ver a Tv Senado, acompanho os conhecimentos políticos em prol dos descamisados, crianças e idosos [aí ele nos cumprimenta e naturalmente não vou detalhar aqui]. Vou contar - diz ele - um caso maravilhoso. Sou descendente de escravos, índios e espanhóis. Meu saudoso avô era um velhinho simpático e honesto. Ele se reunia com netos, os bisnetos a conversar, isso lá nos anos 30... ...Se por acaso algum de nós falasse em política, ele botava o chapéu, o guarda-chuva no braço e dizia que Deus abençoe a todos. [porque de política eu não gosto de falar]...e dava nos calos. Então lá onde ele está, com Deus; se ele souber que admiro e respeito alguns senadores [e aí cita naturalmente nosso nome] ele estará sorridente por saber que existem alguns homens de bem. [E fala de senadores aqui da nossa Casa]. Eu conheci muitos gaúchos bons, tive o prazer de conhecer nosso Jango pessoalmente por intermédio do seu major segurança; fiz parte do grupo dos onze, com meus líderes Brizola e Jango.

E agora, tchê?

Nosso Paulo Paim, que é aqui muito reconhecido pela minha família junto com os outros Senadores que estão aí lutando pelos aposentados e pensionistas.

Um abraço que posso dizer amigo ao longe. Não esqueça de nós! A César o que é de César. E essa equipe maravilhosa que aí vocês representam no Congresso a defender nossos idosos, um abraço a todos.

Walter Gomes. Sendo safenado, operado da próstata, com seqüelas. Que Deus esteja sempre em nós. Sem dinheiro para comer e comprar remédios, devido à perversidade da vida, agradeço e aposto muito no Senado da República e na Câmara dos Deputados na defesa dos aposentados e pensionistas.

Com esse registro, Senador Mão Santa, quero ainda não me omitir nesse momento da história - V. Exª que fala tanto em Martin Luther King - e dizer que estamos homenageando o aniversário da vida e da obra de Martin Luther King.

É sempre uma honra falar da tribuna no momento em que a referência é o Dr. Martin Luther King Júnior, um desses homens especiais que deixaram seus nomes gravados na história e nos nossos corações, em todos os tempos. Um homem que morreu clamando pela igualdade, pela justiça e pela fraternidade foi assassinado. Foi assassinado há 40 anos e, por isso, hoje, fazemos uma homenagem a ele.

Esse ser humano ímpar nasceu em 15 de janeiro de 1929, em Atlanta, na Geórgia. Era filho de um pastor batista e de uma professora. Ele próprio veio a ser pastor mais tarde.

Na Universidade de Boston, conheceu Coretta Scott, uma estudante de música, com quem se casou e teve quatro filhos.

Muitos o chamam de Doutor Martin Luther King, pois, em 1955, recebeu um PhD em Teologia Sistemática pela Universidade de Boston.

Luther King foi, sem sombra de dúvida, um dos maiores ativistas pelos direitos civis. Ele trazia no coração o desejo de ver todos os seres humanos confraternizando de forma pacífica, respeitando direitos iguais para todos e todas, vivendo em paz e empunhando a bandeira do amor ao próximo, sem nenhuma divergência quanto à cor da pele, respeitando aquilo que nós chamamos de as diferenças que são naturais em cada um de nós. Sua campanha pela não-violência era inspirada em outro grande líder, Mahatma Gandhi.

Muito cedo ele se engajou na luta pela igualdade racial. Houve uma ocasião em que uma passageira negra foi discriminada e colocada para fora do ônibus, e, como forma de protesto, Martin Luther King organizou um grande movimento, e, a partir dali, negros e negras passaram a poder usar o mesmo ônibus. Infelizmente, a reação dos conservadores foi contra sua família e sua casa. A casa de Martin Luther King, devido a esse protesto, foi bombardeada.

Ele não recuou, seguiu lutando e, em 1963, liderou um movimento massivo, a chamada “A Marcha para Washington”, pelos direitos civis no Alabama, organizando campanhas por eleitores negros e brancos pacifistas. Mais de duzentas mil pessoas estavam lá e clamavam por direitos civis.

Foi a partir desse momento, já registrei, mas repito, que a Suprema Corte aprovou as ações afirmativas para os negros norte-americanos e, em seguida, o Congresso as reconheceu.

Ele nunca esmoreceu. Foi a pessoa mais jovem a receber o prêmio Nobel da Paz. Isso foi em 1964, em pleno golpe militar no Brasil. Seguiu firme e determinado em suas convicções. Em virtude delas, foi baleado e assassinado em 04 de abril de 1968, em Memphis, no Tennessee.

Definir Martin Luther King é difícil. Creio que palavras de seu discurso “Eu tenho um sonho”, diz tudo. Sr. Presidente, Martin Luther King foi um homem brilhante! O eco de suas palavras não se apagará jamais.

Cito aqui parte de seu discurso, o inesquecível discurso chamado “Eu tenho um sonho”:

Cem anos trás, um grande americano, na qual estamos sob sua simbólica sombra, assinou a Proclamação da Emancipação. Esse importante decreto veio como um grande farol de esperança para milhões de escravos negros que tinham murchado nas chamas da injustiça. Ele veio como uma alvorada para terminar a longa noite de seus cativeiros.

Mas cem anos depois, o Negro ainda não é livre.

Cem anos depois, a vida do Negro ainda é tristemente inválida pelas algemas da segregação e as cadeias da discriminação.

Cem anos depois, o Negro vive em uma ilha só de pobreza no meio de um vasto oceano de prosperidade material. (...)

Cem anos depois, o Negro ainda adoece nos cantos da sociedade americana e se encontram exilados em sua própria terra. Assim, viemos aqui hoje para dramatizar sua vergonhosa condição”.

            E, aí, só mais um pedaço, e vou passar para V. Exª, ele diz:

E quando isto acontecer, quando nós permitirmos o sino da liberdade soar, quando nós deixarmos ela soar em todas as moradias e todo vilarejo, em todo estado e em toda cidade, nós poderemos [aí sim] acelerar aquele dia quando todas as crianças de Deus, homens pretos e homens brancos, [mulheres pretas e mulheres brancas], judeus, [palestinos], gentios, protestantes e católicos, poderão unir mãos e cantar nas palavras do velho e spiritual negro: Livre, afinal, livre, afinal. Igualdade e liberdade para todos.

Esse foi o pronunciamento. Se V. Exª quiser o aparte, já concluí a minha fala. Sei que todos estão aqui ansiosos - e entendo -, porque muitos têm de viajar, assim como eu tenho outro compromisso.

O Sr. José Nery (PSOL - PA) - Senador Paulo Paim, Senadora Serys, Senador Mão Santa, Senador Virgílio, não podia, mesmo que com breves palavras, deixar de me associar à homenagem, à lembrança, ao resgate e à memória de Martin Luther King, símbolo da luta por liberdade e pelos direitos civis nos Estados Unidos. Com certeza, o seu exemplo, 40 anos depois do seu brutal assassinato, continua vivo, motivando todas as lutas por liberdades, sejam as dos negros, mas de uma forma tão ampla com que ele pensava na possibilidade da realização humana, de unir a todos. Esse belo trecho do discurso que o senhor acaba de mencionar é um verdadeiro hino à liberdade, à luta pela justiça. Esse exemplo de Martin Luther King, mártir das lutas dos negros, da reafirmação da igualdade, sem dúvida permanece muito atual, porque muitos daqueles motivos que fizeram com que ele fosse assassinado ainda são presentes na sociedade atual em várias partes do mundo, inclusive em nosso País. Portanto, a afirmação da luta contra a desigualdade e contra o preconceito, a afirmação da luta por justiça, sem dúvida, é estimulada por esse líder que, tão brilhantemente, soube representar os anseios do seu povo, da sua gente, da sua etnia, para fazer valer os seus direitos. Parabéns a V. Exª pela manifestação desses 40 anos que marcam o assassinato de Martin Luther King, que, com a sua memória e a sua história, é estímulo e alento para continuarmos a caminhada para a construção de um mundo mais justo e igual, sem violência, sem preconceito, onde todos tenham vez e voz. Enfim, parabéns a V. Exª pelo seu pronunciamento nesta manhã. Muito obrigado.

O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS) - Senador José Nery, agradeço a V. Exª.

Sr. Presidente, quero que V. Exª considere na íntegra esse pronunciamento, que, na verdade, é ainda rescaldo da festa do meu aniversário que recebi do Rio Grande do Sul, de todos que ajudaram aquele grande evento. Eu, aqui da tribuna do Congresso, com esse gesto, estou agradecendo a todos, todos, todos que, de uma forma ou de outra, contribuíram para o evento acontecer.

Muito obrigado, Senador Mão Santa.

 

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SEGUE NA ÍNTEGRA PRONUNCIAMENTO DO SR. SENADOR PAULO PAIM.

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O SR. PAULO PAIM (Bloco/PT - RS. Sem apanhamento taquigráfico.) - Sr. Presidente, Srªs e Srs. Senadores,


Este texto não substitui o publicado no DSF de 05/04/2008 - Página 8014