O SR. PRESIDENTE (Mão Santa. PMDB - PI) - Senador Paulo Paim, queremos cumprimentá-lo duas vezes, novamente pelo aniversário, que, pela sua maneira de ser, não é seu, não é lá das Canoas, não é do Rio Grande do Sul, não é do Brasil; é da humanidade. Feliz o dia em que o Divino Espírito Santo pousou em mim e eu o chamei de nosso Martin Luther King.

            A bem da história - e temos que saber a etiologia e entender as coisas -, entendo que só há uma riqueza, o saber; só há um grande mal, a ignorância. Essas são convicções minhas.

            Então, temos de render a uma mulher essa luta de Martin Luther King, e não à Princesa Isabel, que foi assessorada pelos homens Rui Barbosa, pelo pai de Luiz Viana, da nossa biblioteca, o Nabuco. Mas isso tudo começou com um livro: A Cabana do Pai Tomás, pela inteligência e bravura de uma mulher. Essa deve ser homenageada, pois teve a sensibilidade de mudar o mundo. A autora de A Cabana do Pai Tomás, Harriet Beecher Stowe, fez nascer na humanidade esse respeito à igualdade racial, hoje tão bem interpretada nos Estados Unidos por Barack Obama.

            Mas nós estamos acima, nós temos o Paulo Paim. Então, uma homenagem a esta mulher que começou tudo isso: Harriet Beecher Stowe, que, no ano de 1852, escreveu o livro A Cabana do Pai Tomás, que tive oportunidade de ler.

            Está inscrito o Senador Gilvam Borges. No entanto, ele pediu uma permuta com o Senador José Nery, que tem viagem marcada.

            O Senador José Nery representa o PSOL daquela extraordinária mulher brasileira, Heloísa Helena. Uma vez afirmei aqui que homem se escreve com agá e mulher com dois agás: Heloísa Helena, a mais brava representante das mulheres deste Brasil. Além da representatividade política, é professora e enfermeira.

            V. Exª tem a mais difícil missão desta Casa: suceder a extraordinária mulher brasileira, Heloísa Helena.